O ʟᴇɪʟᴀ̃ᴏ romance Capítulo 223

AS VEZES DEUS ADIA AS COISAS PORQUE NÃO ESTAMOS PREPARADOS PARA VIVÊ-LAS. ISSO SÓ MOSTRA O TAMANHO DO CUIDADO DELE POR NÓS.

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Já estava impaciente quando finalmente Alessa saiu do banheiro, porém algo me chamou atenção, visto que ela estava sendo uma parada por uma mulher e rapidamente me coloquei de pé para ir até ela.

Me aproximei das duas e um outro rapaz fez a mesma coisa e consequentemente ambos chamamos os nossos devidos parceiras de amor.

— Calma, estou bem. — Alessa informou — Gabrielly esse e meu noivo e Dom, essa é Gaby.

— Prazer. — ela apertou sua mão e virou de frente para o marido — Amor... sei que estamos de feiras, mas eles precisam de você.

Olhei sem entender o que esse “eles precisam de você” acrescentaria para mim e a minha mulher, de modo a não ter um julgamento precipitado esperei mais informações. Aessa se juntou a mim em um abraço e ficamos esperando que a Gabrielly explicasse ao marido e dessa forma ficaria sabendo o que aconteceu dentro daquele banheiro. 

— Dom, ele é advogado e pode nos ajudar com as meninas! — essas palavras foram suficientes para me virar por completo para ele e apertar a sua mão.

— Me chamo Bernardo! Bom, me digam o que está acontecendo. — ia iniciar a conversa, mas Alessa me interrompeu.

— A sua esposa é um anjo e antes de qualquer coisa queria agradecer pelas palavras que trocamos no banheiro. — admires secar  uma lágrimas que correr por seu rosto e abracei o seu corpo sem ter o que dizer, pois não sei o que aconteceu — Estamos com um tempo corrido e não sei se já fizeram os pedidos para o almoço.

— Não, acabamos de chegar. — Bernardo esclareceu — Meu filho estava louco para vir Sicília porque tinha visto em uma matéria na televisão alguma coisa sobre as uvas dessa ilha e decidimos vir para cá, para ter ele esse momento de conhecimento.

— Cadê seu filho? — pergunto animado.

— Noah! — o menino com os olhos azuis vibrantes veio para junto da gente com um olhar curioso — Esses são os nossos novos amigos.

— Oi, tudo bem? — nos comprimentou educadamente.

— Quero te fazer um convite para conhecer a minha vinícola! — o garoto sorriu largamente e olhou para os pais antes de confirmar com a cabeça.

— Então faremos assim, nos juntamos e almoçamos na mesma mesa e depois falamos do nosso pequeno contratempo, pode ser? — Alessa perguntou ao casal à nossa frente e eles concordaram de imediato — Noah, você teve muita sorte, minha família e louca pelas uvas e prevejo uma festa.

— Nos que tivemos sorte, adoro falar das uvas e possuímos muitas vinícolas aqui na Sicilia e vou te levar até uma delas — declarei segurando a mão do garota que ficou todo animado — Lexie! — chamei reforço, pois ela vai adorar falar das uvas para ele — Temos uma missão.

Nós dois seguimos para a mesa deixando os três para trás.

— Noah irá conosco ao nosso vinhedo! Vamos faze-lo se apaixonar pelas uvas. — O sorriso dele é tão grande que estou animado novamente.

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•ALESSA AMATTO •

Há pouco menos de 2m de distância nos três ficamos admirando a euforia do Domenico.

— vamos nos juntar a nossa mesa. —  os convoquei — Queria pedir a vocês para que só entrasse no assunto da adoção posteriormenteva refeição, pois a minha família se encontra muito feliz nesse momento, não quero chatea-los com os meus choros. — pedi amigavelmente — Estou grávida e qualquer coisa é motivo de lágrimas.

— Tudo bem, faremos tudo no seu tempo. — Bernardo me confirmou que respeitaria meu pedido e juntos voltamos à mesa, os garçons juntaram as mesmas e todos fizemos nosso pedido.

— Pai! Ele sabe tudo das uvas! — animado o menino gritou — Vem, mãe! Caramba meus amigos tinha que ter vindo com a gente.

***

Após nos juntarmos e fazemos a refeição, consegui respirar um pouco aliviada, agora temos un advogado para agilizar a adoção. O assunto das meninas não foi tocado durante a refeição e quando finalizamos, Domênico nos guiou até a empresa que fica ao lado.

— Por favor, Deixe-me ajudar  com as malas. — Dom pediu e Bernardo disse que não precisava.

— Da para levar, não se preocupe. — informou puxando as mesma — Amor temos que procurar um lugar para ficar! Viagens sem programação não dá Gaby.

Fiquei tentada a fazer o convite, porém me encontro com receio de que eles recusem o convite e me mantive calado. Observei ela entrar em um site de hotelaria e começar a procurar por algum próximo e como Domenico não ouviu a conversa porque está entretido com o Noah e Lexie falado das uvas constantemente esperei até que ele fizesse o convite.

— Como assim, ela vai fazer um vinho? — chocado Bernardo questionou.

— Sim, e hoje vamos escolher as uvas do mesmo.

— Nossa! Ouviu isso Gaby? — ela respondeu sem olhar para ele — Quero ver tudo desperto.

— Vai provar também! — Domenico afirmou.

—  Coisa boa! Adoro vinho, por isso decidimos vir, na verdade, minha mulher decidiu de última hora e aqui estamos! Nossa viagem sem programação está saindo melhor que a encomenda.

— Vocês então de carro? — Dom perguntou.

— Não! Como falei,  minha mulher quando coloca algo na cabeça é um sério problema. — sorrindo explicou — Decidimos a vinda hoje! Feriado prolongando em Veneza e meio que fugimos para sair da rotina de viajar sempre em família. Como nosso filho puxou a mãe vinhemos sem programação e com o feriado acho difícil arrumar um hotel bom para passar a noite.

— Farei o convite, mas caso não se aceite, faço umas ligações e te arrumo um hotel do seu agrado. — fiquei aliviada por ele tentar resolver esse problema para eles — Bom, minha casa é imensa e tem quarto para todos. — falou enquanto pegavamos o elevador.

— Não queremos atrapalhar de forma alguma, é como ele falou sou muito impossível. — sorri da explicação dela — deveria ao menos te reservado o Hotel.

— Faço questão que fiquem em nossa casa, assim teremos tempo de conversar e colocarmos os pingos nos is! — acrescentei disposta a convencê-los a ficar conosco — somos de confiança e tenho certeza que não nos farar mal algum e claro né nos a vocês.

— Sabemos disso amiga, fica em paz. — a palavra amiga me deixou animada —  Se não for muito encômodo. — disse que não seria e fiquei muito feliz pois aceitarem.

Chegamos na cobertura do imenso prédio e Domênico nos guiou para sua sala.

— Gente, fiquem avontade que não me demoro, preciso ter uma breve conversar com minha enóloga. — concordamos e me sentei um grande sofá para conversar com o Bernardo.

Emilia alisou os cabelos lisos do menino que sorri para ela. Andrea está conversando com Andrea e acho que é algo engraçado pois os dois estão rindo. Lexie está conversando com Noah que olha para ela hipnotizado.

— Amor, vou lá saber das uvas com nosso menino, se me dão licença. — Gaby declarou segundo para o grupinho próximo a mesa do Domenico.

— Agora podemos conversar sobre a minha situação? — questionei amistosa.

— Sou todo ouvidos, me conta como anda o processo de adoção? — Bernado requeriu.

— Então, ontem conheci três meninas em um orfanato que possui em Cuneo e simplesmente me apaixonei por elas, brincando, nos divertimos e até comemoramos nosso aniversário, porque eu e Domenico fizemos aniversário no dia de ontem.

— Meus parabéns atrasado. — ofereceu com um sorriso sincero — Desculpa, continua.

— Obrigada! — agradeci — é isso Bernardo, me encantei por elas, levamos um bolo para a paróquia e festejarmos. Cda minuto que passava junto delas era maravilhoso, criei um forte sentimento materno pelas três.

— Três? Vai adotar as três meninas? — espantado questionou e disse que sim.

— Elas são encantadoras e seria um absurdo adotar somente uma, são irmãs e já me sinto mãe delas.  — declarei a mais pura verdade — Atualmente estou grávida de um menino que se chama Vicenzo e as três são Giulia, Caterina e Aurora. — informei — o pequeno problema é que obtive informações que tiveram problemas para fazer a adoção de somente uma, visto que elas entraram para o programa de adoção após a mãe as abandonar na porta da igreja. 

— Essa é o verdadeiro motivo para não conseguir a adoção? — dei de ombro, pois não sei o que vem impedindo a adoção — Ok,. Continua me contando.

— Não sei muito, porque foi Domenico a conversa com o padre, o que posso te informar e que estão no orfanato a seis meses e ninguém conseguiu adotar — relatei contendo minha vontade de chorar novamente —, estou muito temerosa. Vocês não fazem ideia do quanto quero ser mãe dessas meninas.

— Entendi, primeira coisa que tenho que informar é que o processo de adoção tem um grande fundamento. — expliquei que a Gaby já me explicou essa parte — Mesmo que esteja ciente, tenho que comunicar, faz parte do processo.

— A conversar e informal, prefiro que faz isso com o Dom junto da gente assim ele fica sabendo de tudo — fique aliviada que aceitou  meu pedido.

— Estou disposto a ajudar vocês, e sei que a minha pergunta pode ser um pouco tola, mas preciso ter certeza que realmente estão disposto a passar por esse processo, mesmo que  leve o tempo que for sem desistir das meninas! — olhei para ele estranho, já que acabei de explicar que quero muito as meninas — desculpa, a pergunta e que tenho uma vasta experiência e é de cortar o coração ver uma Família desistir de uma adoção e já enfrentei situações como essa.

— Com toda certeza desse mundo, quero adotar essas meninas e leve o tempo que for! — afirmei —  Estou disposta a seguir adiante, já me sinto mãe delas e não vou voltar atrás! — ele esticou a mão e resolvi  apertá-la.

— Parabéns Alessa, vamos conseguir essas meninas para vocês! — a afirmação me deixou tão animada que me coloquei de pé e o puxei para um abraço — Bom, temos algumas coisas para explicar, mas por hora quero conhece as uvas.

Depois de tudo explicado, o convidei a se juntar ao grupo e Ângelo estava falando do vinhedo da Toscana.

“Consigo participar da alegria, porque sei que temos um advogado e pelas poucas palavras trocadas eles parecem saber muito bem o que faz.”

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