O ʟᴇɪʟᴀ̃ᴏ romance Capítulo 224

"A mão do sucesso profissional tem cinco dedos: caráter, vocação, talento, esforço e disciplina".

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Deixei todos na minha sala e fui atrás da Carmelita. Confesso que estou um pouco preocupado, já trabalhei com ela em algumas ocasiões depois da nossa noite casual e tivemos alguns problemas que com a partida definitiva para Turim foi resolvido.

—  Acreditei fielmente que nunca mais trabalhariamos juntos, mas vejo que não será dessa forma, pois meu tio gosta do trabalho dela e sei que a vinda dela para Cuneo foi ideia dele. — grunhi só de imaginar a decepção do pai quando souber que a filha foi demitida — sinto muito Parisi, mas não tenho como atura problemas futuros por ela ser sua filha! — murmurei parando no meio do caminho.

Mesmo Alessa deixando claro que não vai abaixar a cabeça para ela, temo que é a mesma faça mais uma das suas gracinhas.

— Teresa me disse que já teve problemas com ela e na época nem me importei em descobrir quais foram, sei que foi mais de um e isso não vai acontecer com a minha mulher! — murmurei pensativo — Meu pai deixou por minha conta e vou tomar as medidas cabíveis.

Voltei a caminho e como nossas salas são próximas, adentrei na dela, pois se encontra com a porta aberta. A mesma está focado em em sua tela de computador e não me viu entrar. — chequei as horas e um sorriso ganhou vida nos meus lábios, agora são exatamente 3h da tarde.

— Boa tarde! — suspendeu o olhar com aquele sorrisinho habitual de quem tenta seduzir o mundo.

—  Ótima tarde! — fingiu olhar a trás de mim — Cadê a senhora Maceratta? — deixei claro na minha fisionomia que não gostei do seu deboche.

— Vamos para com essa cena, Alessa sabe o que tivemos Carmelita! — levantou a sobrancelha como se isso fosse novidade — Odeio fugir dos meus planos, mais teremos uma conversa que não foi agendada.

— Sou tuda ouvidos. — ficou de pé e parou próximo a mim — Qual será o sermão do patrão malvado!  Você sabia que esse é o seu apelido na Toscana?

— Isso não me interessa, a opinião dos outros realmente não interfere na minha vida, as fofocas do escritorio não me acrescenta em nada! — informei a verdade, pois fofoca só de família — Bom, meu pai me ligou dizendo que fez uma clamação bem intencional!

— Está em contato com seu pai? Digo, voltaram a se falar? — disse que sim.

— Se a sua intenção era alimentar ainda mais a situação caótico que existia entre nós, vos aviso que falhou feio.  — alisou os cabelos enquanto desviar o olhar — Entenda, não aceito esse tipo de coisa! Seu comportamento vai ter que mudar ou não tem essa de que é filha do Parisi e por gratidão ao excelente trabalho dele vamos aturar a filha inconveniente que acreditar ter um rei na barriga!

— Mas...

— Não acabei! — ficou calada com uma expressão nervosa e se recostou na mesa — Se realmente for ficar em Cuneo precisa entender uma coisa muito importante. Quem  senta na cadeira do chefe sou eu e não meu pai, ou meu tio! Tudo desse lado da Itália é minha gerência e sendo assim todos se reportam a mim. Não vou atura seus abusos ou essa palhaçada intuitiva que você gosta de fazer.

— Dom, sou uma ótima profissional e não cheguei aqui por ser filha do Parisi! Tenho um bom histórico na empresa Macertta e os chiliques da sua "mulher" não deveria ser motivo de me demitir — relatou com uma voz carregada de soberba —, está com medo de se render a mim novamente? — achei cômico o que ouvi e cabei rindo.

— Espero que entenda de uma vez por todas! O que aconteceu com a gente há anos atrás não vai se repetir, nunca mais! — expliquei —  Quando nos envolvemos deixei bem claro que era somente um momento, não passava disso. Nossos corpos estavam a fim a gente estava afim e aconteceu e foi somente isso não tem essa de se render novamente, amo minha mulher e sinceramente entre você e ela, mil vezes Alessa, pode ter certeza disso!

Sei  que minhas palavras a deixou um pouco ofendida, sua feição mudou de cínica para seria.

— No dia que soube que trabalharia sob minha gestão conversei com meu pai e o meu tio, eles sabem que tivemos nosso momento casual, e deixei claro que não aprovo sua inclusão e se aprontar na minha gerência será demitida! — finalizei.

— Como assim? Sou uma ótima profissional Domenico! — se justificou.

— Ainda não sei disso, você nunca trabalhou diretamente comigo, pode ser o suficiente para meu pai ou meu tio, mas sou exigente! — expliquei cautelosamente — Como seu pai mesmo diz que não pretende se aposentar por enquanto, não seria difícil contratar alguém para que entrasse nos ensinamentos dele, Afinal de conta, Parisi passou por isso  com minha mãe!

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