“Aprenda a colocar as pessoas no mesmo lugar que elas te colocam...”
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• ENRICO MACERATTA •
O clima entre nós ficou estranha e ela propôs que nos arrássemos. Após a troca de roupa e tudo pronto para a viagem improvisada, descemos e Frabizio já tinha chegado junto a Tancinha.
— Quero conversar contigo. — aceitei e segui com ele para a janela de modo até ter privacidade — Irmão, desculpa me menter desse jeito na sua vida, Tancinha quase me bateu e acho que lhe devo um pedido de desculpas.
— Obrigado, realmente não estou feliz com essa decisão — informei —, mas L'ssa conversou comigo e mesmo achando um erro, decidi aceitar. Assim que Vittorio for pego e Dom estiver bem com as meninas vou embora para Bari.
— Entendo, e fico feliz com sua decisão, mesmo que voltemos a morar longe um do outro. — com tristeza informou — Bom, agora quero falar sobre a Carmelita — consenti, pois fiquei curioso para saber o que ela disse a ele — por pouco não demiti essa insolente, nunca tinha a tinha visto desse jeito.
— Temos que conversar com Parisi, ele precisa saber que a filha só não foi demitida por causa dele.
— Você tem razão, ela passou totalmente dos limites falando da minha filha daquela forma, não gostei nem um pouco e deixei claro que a faca está em seu pescoço e que mais uma atitude como essa será demitida, mas antes que chegue aos ouvidos de Parisi, deve ligar para Nico e saber o lado deles da história. — concordei, e farei isso agora mesmo — Vamos de carro e serão 4 horas de viagem, se sairmos agora vamos chegar em Trento ao anoitecer.
— Ótimo, vamos somente esperar o Val. — pedi licença a ele, para conversar com Domenico e fiz a minha ligação.
Trocamos algumas palavras sobre essa situação e fiquei sabendo a versão dele da história. — Sei que meu filho não mentiria. Após tudo esclarecido informei da visita da assistente social e expliquei o motivo de estarmos indo hoje para os Alpes.
Tive que finalizar a ligação quando o Durval chegou e não demorou muito para estarmos na estrada. O assunto foi as exigências do pai biológico do Ângelo.
— Então, Ângelo vai matar o pai? — Durval negou com a cabeça — Ué?
— Sou o pai dele Enrico, aquele maledetto não é pai do meu filho. Ele deixou meu menino todo quebrado e foi difícil colocar na cabeça dele que família existe, tanto quanto ele tinha a nós! Eu, Sandra e Andrea para cuidar dele. — Val, começou a explicar como vai acontecer e tudo que Ângelo havia lhe dito e fez questão de deixar claro como o mesmo ficou muito triste de ter que ir para Paris — Será breve Enrico, sabemos que Ângelo não é de mudar seus objetivos.
— Sei disso. Com relação a essa partida dos dois, Falei com o Fabrizio e vou contar a vocês, já aceitei essa situação da Lexie ir para Bari, e vou residir por lá assim que tudo estiver resolvido por aqui. — os dois no banco da frente concordaram e Alessandra permaneceu calado.
Estávamos há quase uma hora de estrada quando fizemos uma parada para abastecer. O clima não está legal, ainda não concordei com a partida da minha filha, e mesmo dizendo que sim, não consigo fingir estar tudo bem. Fiquei pensando como será ver minha minha menina indo mora em outro província, se mal tivemos tempo de nós conhecemos melhor. — Cazzo!
— Podemos ligar para o Parisi? — sai dos meus devaneios com Fabrizio me questionando, olhei a minha volta e vi que as três estavam tomando um café e Val encontrasse abastecendo o carro — Será breve.
Comentários
Os comentários dos leitores sobre o romance: O ʟᴇɪʟᴀ̃ᴏ
O livro esta incompleto, para na metade....
Estou amando o livro! História muito engraçada, envolvente, cheia de mistérios e reviravoltas. Parabéns e estou ansiando pelos demais capítulos...