O ʟᴇɪʟᴀ̃ᴏ romance Capítulo 47

" O vinho molha e tempera os espíritos e acalma as preocupações da mente:ele reaviva nossas alegrias e é o óleo para a chama da vida que se apaga" — Sócrates

• 14:00 PM – VINÍCOLA MACERATTA •

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• ALESSA AMATTO •

Voltamos para a grande adega com barris imensos do vinho da mãe do Dom e confesso que saber que todos aqui são feitos com os pés me deixou bem assustada, porém foi explicado o significado e só por isso quero provar o Bianca se o Dom não reclamar. — Já que no jantar de ontem negou o meu pedido.

— ... HMM, sabe Dom penso que seria ótimo, eu acho tá, é uma coisa que passou pela minha cabeça. — lhe dei um olhar furtivo de modo a me questionar, porém, não fez — Posso provar o vinho dos pés?

— Não! — Me deu uma resposta curta e grossa.

— Só um pouco! Um pouquinho de nada, um gole! Um golinho... — quase me ajoelhei para deixar — se serei a dona desse lugar quero poder falar do sabor com conhecimento.

— Alessa, você fica uma safada me deixando doido quando bebe e sabe o que posso fazer com tesão que desperta em mim, já sentiu pequenos fragmentos disso, sou homem, meu amor, e se pedir vou ceder, por nós, espere mais um pouco para voltarmos a beber juntos. — Sua face suplicante me convenceu.

— Tudo bem, mas queria muito. — ressaltei enquanto entravamos em um lindo escritório com paredes de pedras e revestimento de madeira — Que lugar bonito!

— Obrigado. Agora senta aqui. — colocou-me na cadeira dele e repousou uma espécie de cardápio na minha frente — Veja.

Atendendo seu pedido, abro e logo vejo três tipos de garrafas, redirecionei o olhar tentando entender o que ele queria de mim.

— ... Já falei, não sei nada sobre vinhos — Expliquei.

Se agachou com os lábios rentes ao meu ouvido e nele respirou me arrepiando.

— Olha com atenção La mora. — beijou meu ouvindo me levando a engolir em seco — Veja bem o que está à sua frente querida.

— Tá bom... — tornei a observar e as borboletas em meu estômago levantaram voo eufóricas —, é o nosso? É Dom? Esse vinho tem meu apelido é para mim?

— Sim, é nosso, o primeiro de muitos que criaremos juntos. — confirmou seguido de um beijo em meu pescoço — Escolha a garrafa e o rótulo.

— Dom você não existe! Estamos juntos há menos de uma semana e já me deu um celular, meu material de pintura e agora isso! Jamais ganhei tantas coisas assim em um curto espaço de tempo. — Quis levantar, mas me manteve sentada.

— Escolha a de sua preferência, veja... — se inclinou mais para frente pegando minha mão para apreciar a imagem que é em relevo — essa garrafa aqui é indicação do enólogo e suponho que seja a ideal, consegue sentir o relevo? Assim como por você, me encantei por ela também mia Bella. É fina e delicada igual a ti!

Passei meu dedo na que apontou ela é bem fina e tem abaixo a indicação de 600ml. As demais são mais largas, uma delas e até boleada.

— E na rolha terá marcas com dália e nossas iniciais. — dessa vez não conseguiu me deter, fiquei de pé e me lancei em seus braços — Mio amore você não precisa me abraçar toda vez que lhe der algo.

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