O ʟᴇɪʟᴀ̃ᴏ romance Capítulo 51

"Quem conserva a capacidade de ver a beleza, nunca envelhece." — Franz Kafka

• 21:00 – PM BLANCA CARNI PREGIATE •

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[Observação: alguns relatos contidos nesse capítulo são frutos somente da minha imaginação e não condiz com a realidade.]

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À conversa estava boa e decidi ficar por aqui até Alessa desejar ir para casa. Andrea confirmou que ele e Emilia estão juntos há anos e mantiveram a descrição por julgar que não aceitaria o relacionamento deles. — Confesso que fiquei bem chateado ao descobri que os dois pensaram que seria contra.

" Será que sou um homem tão ruim a ponto de eles cogitar que impediria o relacionamento dos dois? "

— Como fará com a serpente? Já que ficaremos dias fora. — Olhei para Andrea me recordando que já lhe disse que a levaria comigo.

— Levaremos, não terá ninguém aqui para alimentar, então vai conosco. Não tem jeito! — Considero que seja necessário levá-la ou morrerá de fome.

— E se ela fugir? — Emilia perguntou preocupada. — Analisei o ponto de vista dela e quando estava me preparando para responder, Alessa segurou meu braço.

— Me conta como arrumou essa cobra, estou curiosa! — Sorri só de lembrar da louca situação.

— Precisei fazer uma viagem a Coreia do Sul onde um fabricante de saquê me fez uma proposta e fui pessoalmente conversar com ele. — Alisei meu rosto por conta do nervosismo.

— O que foi, está estressado? — olhei para ela sem entender à pergunta — Sei que faz esse gesto de alisar o rosto quando algo não é do seu agrado.

Gargalhei por saber perfeitamente ler minha expressão corporal.

— Nervoso por lembrar de como foi a conquista pela Krait Malasiana... então, assim que acabei a reunião fomos ao mercado popular e nesse lugar tem muitos nativos adeptos de uma religião pagã como uma bruxa local. — Cocei minha cabeça ao recordar da situação.

— Quer que eu conte chefe? — Neguei apenas acenando para ele.

— ... A tal bruxa, nem sei se é assim que se referem a ela, me parou no meio do grande mercado e disse coisas que, de fato, haviam acontecido na minha vida e me convenceu a levar conosco a Krait. — respirei pensando no que contar já que foi dito o nome dela — Me confidenciou que ela salvaria o grande amor da minha vida.

— Jura! — com os olhos arregalados me questionou — Será verdade? Assim, se for significa que você vai se casar um dia.

— Claro que vou! Com você Alessa! É óbvio! Enfim disse que as pessoas que não me desejam mal estão ilesas a serpente e que ela é como uma guardiã da minha amada e que vai te proteger mia Bella — Esclareci beijando sua mão.

— Isso é mentira! Ela só queria se livrar da cobra. — descrente declarou — Não acredito nisso!

— Eu, sim, ela pediu minha mão e foi surreal, várias cobras apareceram de suas vestes — a lembrança me fez estremecer —, mas a Krait veio e deslizou por meu braço repousando em meu pescoço.

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