O ʟᴇɪʟᴀ̃ᴏ romance Capítulo 50

Eu admiro... aquele que sabe que entre o "plantar e colher" existe o "regar e esperar".

• BLANCA CARNI PREGIATE •

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No interior do restaurante vejo minha La mora, toda animada com o lindo lugar que não é uma adega como os demais e sim um restaurante cinco estrelas bem sofisticado e como não possui um segundo andar, escolhi uma mesa com à vista de Turim bem ao nosso alcance, a mesma é para quatro pessoas e sobre ela tem um lindo arranjo de dálias negras. — Retirei uma e entreguei para Alessa.

— Obrigada! — segurando a delicada flor levou ao nariz — Amo muito essa linda flor vermelha... minha mãe também gostava, digamos que temos muitas coisas em comum e principalmente por compartilharmos do mesmo gosto. Não sei se é por influência ou se são, de fato, minhas preferências.

— Com toda certeza são suas mia Bella, e posso atestar isso com exatidão. Meu pai ama café com canela, um belo dia resolvi experimentar e para minha surpresa me apaixonei pelo sabor — compartilhei com eles algo que nunca disse a ninguém —, outra coisa é o cheiro do vinho Bianca é um aroma que me faz sorri e da mesma maneira notei diversas vezes que meu pai tem a mesma reação.

— Sério? — Interroga admirada.

— Sim, o cheiro potente assim que vai para os barris me traz uma alegria que nem sei explicar e ele confidenciou que sente a mesma coisa e não é nada copiado. — expliquei de um jeito que não fique muito confuso — O cheiro é gostoso assim como o vinho. Pode parecer loucura, mas o aroma forte me faz sorri, não consigo traduzir a sensação em palavras por ser tão simples, porém verdadeiro.

— Então deve ser isso mesmo. Porque as poucas referências que tenho de amor materno nunca se apagaram da minha memória e suas preferências estão gravadas em minha cabeça! A dália veio de um quadro lindo com uma flor perfeita como essa pintada em uma tela de um metro de altura por um e meio de comprimento... aquele quadro! — Percebi em suas atitudes que possui um grande limite quando fala da sua mãe.

— Sei perfeitamente Alessa, é como se fosse um gosto compartilhado de pai para filho. — alisei seu rosto de modo a ter sua atenção — Agora devemos comer.

Declarei vendo nossos pedidos se aproximar.

Durante a refeição ela estava bastante sorridente com a Emilia e até Andrea tinha um sorriso fácil. Admirei o casal vendo a grande intimidade e os carinhos discretos que ele faz em seu braço ou pescoço, ganhando dela um sorriso apaixonado.

Há quanto tempo eles estão juntos? Fiz a pergunta mentalmente não tendo a mínima ideia. Redirecionei o olhar para a minha amada.

Fiquei pensando na conversa que tive com meu tio sobre a pureza da Alessa e devo colocar em prática seus conselhos.

Por um momento me permiti sair de órbita já que estão tão bem conversando sobre a comida e viajei para à conversa sábia que levei com meu tio, onde o foco foi me conduzir ao limite, a ponte que controla meus desejos insanos pela pureza da minha noiva.

De fato, tenho que me obrigar a respeitar o corpo dela e nada melhor do que praticando e claro sem cometer o coito, porém vou me forçar ao limite e observar.

Hoje testarei essa teoria e espero realmente que não perca meu controle ou toda aquela conversa parecerá uma grande mentira!

Segurei sua mão livre sobre a mesa e alisei com carinho. — Estou loucamente apaixonado por essa mulher!

— Ei! — estalou o dedo diante dos meus olhos — Não vai comer?

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