O ʟᴇɪʟᴀ̃ᴏ romance Capítulo 58

Resumo de • UMA LINDA PINTURA • ⁵⁸: O ʟᴇɪʟᴀ̃ᴏ

Resumo de • UMA LINDA PINTURA • ⁵⁸ – O ʟᴇɪʟᴀ̃ᴏ por KiolaFritiz

Em • UMA LINDA PINTURA • ⁵⁸, um capítulo marcante do aclamado romance de Romance O ʟᴇɪʟᴀ̃ᴏ, escrito por KiolaFritiz, os leitores são levados mais fundo em uma trama repleta de emoção, conflito e transformação. Este capítulo apresenta desenvolvimentos essenciais e reviravoltas que o tornam leitura obrigatória. Seja você um novo leitor ou um fã fiel, esta parte oferece momentos inesquecíveis que definem a essência de O ʟᴇɪʟᴀ̃ᴏ.

" Às vezes sabedoria é apenas calar e observar. "

• 07:00 AM •

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Subi às pressas em direção ao quarto para trocar de roupa, visto que tem outro homem em casa e não quero ficar desfilando por aí de qualquer maneira.

— Já que não tenho nada para fazer, quero pintar um pouco para ocupar minha mente. — Coloquei meu casaco de lã, uma touca porque está muito frio, avistei meu macacão de pintura e para minha surpresa o mesmo foi lavado e todas as manchas retiradas.

— Isso não tem graça! O divertido é ver o resultado do meu trabalho nas roupas... — reclamei mentalmente sorrindo sozinha — meu pai que ia gostar de ter uma funcionária tão eficiente como a Emilia.

Suspirei triste por lembrar dele, o sonho estava meio turvo e não consegui me recordar de muita coisa, mas deve ser o de sempre ele me batendo puxando meus cabelos ou me agredindo verbalmente.

— Comerei mais um pedaço do meu bolo e quero me dedicar a uma linda pintura para colocar na sala. — Estou chegando na escada quando lembrei das pantufas, voltei e prontamente as coloquei.

— Agora, sim, estou pronta! — Segui meu caminho e no meio dele avistei uma porta aberta. — ... Estranho!

Entrei para ver o que tinha no quarto e tomei um susto com uma mulher pouca coisa maior que eu.

— Oi! Desculpa entrar, assim não sabia ter alguém aqui. — Sem graça, me retratei.

— Tudo bem — tão corada quanto eu, me deu um sorriso amigável —, esqueci a porta aberta.

— Mais uma vez perdoe-me por invadir seu espaço. — Sorri e saí apressada, na verdade, quase correndo — Essa deve ser a namorada do primo que é muito bonita por sinal!

Chegando na sala pude escutar um pouco da conversa e a palavra casamento vinda de um homem bem-parecido com meu Dom, porém é bem maior que ele. — Meus pés não obedeceram ao comando da minha mente e quando dei por mim já estava na cozinha.

Sua cara ficou estranha e o conheço tão bem para saber que esse é um dos sinais corporais que possui quando esconde algo e julgo estar relacionado a esse tal casamento.

" Nessas horas é impossível segurar a chateação "

Tentando não pensar demais comentei por alto que estaria indo pintar, contudo, o frio me impediu de sair, então fui redirecionada ao sótão...

Subi até o terceiro andar onde tem duas portas uma de frente para a outra. Entrei em um cômodo amplo com uma vista perfeita do vinhedo que com toda certeza deve ter mais de mil videiras, mas o que chamou demais à minha atenção foi um canto específico.

— Nossa, quantas telas, Emilia! — sorrindo, fui logo escolher a que usarei hoje — Será essa! Você receberá várias cores quentes. — Comentei com a peça em minhas mãos.

Ajustei meu cavalete, pois tem 30 cm de comprimento e 1,30 de largura. Retirei meus sapatos horrorosos para alisar minha tela.

— Minha senhora, se eu pegar um tapete para colocar sob seus pés te atrapalha? — saí dos meus devaneios com a pergunta e neguei com a cabeça em resposta — Já volto.

Concordei adorando todo o lugar que mais parece um grande escritório com uma parede cheia de livros antigos. Fui até à mesa de madeira escura bem antiga e me sentei na cadeira atrás dela.

— Sim. — Ela ligou e para não dar trabalho aprendi como se faz.

Analisei cada gesto sabendo que na próxima farei sozinha, porque esse lugar será meu ateliê pelo tempo que eu estiver aqui.

Voltei a me sentar no chão admirando as chamas dançarem na minha frente.

— Minha senhora, podemos conversar brevemente? — consenti levantando para pegar meus materiais — Essas coisas de saliência ou pecado não se deve falar na frente de outro homem, minha menina, se quiser podemos conversar no chá da tarde... se meu Nico ouvisse o que falou com Andrea brigaria muito feio com ele — Admiti boquiaberta me dando conta da besteira que fiz.

— Sinto muito, eu... desculpa é que isso é muito novo para mim — me retratei e ganhei um abraço —, juro que não sabia.

— Sei que não, minha senhora, e devemos mudar isso, já está na idade de saber algumas coisas, volto em algumas horas... a senhorita Antônia poderia lhe fazer companhia, o que me diz? — Aceitei porque talvez podemos até fazer amizade.

— Se ela quiser vir, podemos tentar ser amigas. — Animada compartilhei.

— Adiantarei o almoço porque preciso sair rapidamente para comprar patos, seu sogro estará aqui com vocês e farei para o jantar sua comida preferida. — Concordei e a observei sair.

— Finalmente conhecerei o homem de quem minha mãe falava. — De modo a focar na tela, preparei minha paleta e tudo necessário para iniciar a pintura.

" Você receberá uma cobra entre as dálias... "

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