O ʟᴇɪʟᴀ̃ᴏ romance Capítulo 69

Resumo de • LEMBRANÇAS DO PASSADO • ⁶⁹: O ʟᴇɪʟᴀ̃ᴏ

Resumo de • LEMBRANÇAS DO PASSADO • ⁶⁹ – Capítulo essencial de O ʟᴇɪʟᴀ̃ᴏ por KiolaFritiz

O capítulo • LEMBRANÇAS DO PASSADO • ⁶⁹ é um dos momentos mais intensos da obra O ʟᴇɪʟᴀ̃ᴏ, escrita por KiolaFritiz. Com elementos marcantes do gênero Romance, esta parte da história revela conflitos profundos, revelações impactantes e mudanças decisivas nos personagens. Uma leitura imperdível para quem acompanha a trama.

" Dê valor aos momentos e não às lembranças. O passado não volta! "

• 20:00 PM – PROVÍNCIA DE CUNEO •

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— PARA! — um grito me assustou — Papai me solta por favor.

— Alessa! — sacudo seu corpo — Acorda!

— Me solta! — Bella gritava como se estivesse sendo enforcada, tentei acordá-la, mas nada de despertar, entrei em desespero sem saber como ajudar quando Dália subiu na cama me dando um susto — Eu te odeio papai... eu te odeio, me solta...

Vejo se arrastar até sua barriga e Alessa voltar a ficar calma como se nada tivesse acontecido. — Se não presenciasse com certeza não acreditaria se me contassem.

— Dália cuida da mia Bella, estou indo buscar um copo d'água para quando ela acordar... — coloquei uma roupa e fui até à cozinha.

Aqui o clima é muito diferente, todos rindo e lembrando do passado. Emilia e Antônia no fogão conversando algum assunto paralelo com um grande sorriso no rosto, meu pai e meu tio falando sobre as artes do Gae na infância.

— O que foi Nico? — meu pai me questionou — Que cara é essa?

— Alessa estava gritando presa a algum pesadelo envolvendo o filho da puta do pai como se a tivesse enforcando, vim buscar água para ela. — Emilia rapidamente pegou uma jarra com um copo.

— Meu Deus! Coitada da minha menina... — Triste desabafa.

— Que horas sai o jantar? — informou que em meia hora — Vou acordá-la já volto.

— Estamos arrumando a mesa. — Saí e meu pai se levantou seguindo para a sala de jantar.

Subi com a cena dela com a mão no pescoço. — Vittorio morrerá! — Entrei e não a encontrei na cama, somente Dália na cabeceira.

— Alessa!

— Oi! Onde estava? — Segui para o closet e a encontrei vestindo as roupas.

— Fui buscar água para você. — servi um pouco e a entreguei que bebeu tranquilamente — Vem, desceremos para jantar.

— Sim, estou faminta... hm, você lembra em qual carro veio minhas telas?

— No nosso, quer que eu as pegue? — confirmou e antes que eu saísse me segurou — Não me deixa sozinha, vou com você.

Dei-lhe um beijo e segurei sua mão. Seu olhar não é o mesmo de mais cedo e sinto medo de vasculhar seu passado e mia Bella cair em um abismo emocional. No caminho para a garagem fiquei pensando que Emilia deve saber de algo já que me alertou que Vittorio fez maldade com a mãe dela.

— Ei! O que foi? — abri o porta-malas pensando se devo contar o que fez durante o sonho — Domenico!

— Nada amor, só acordei assustado. — me deu um sorriso fraco — Aqui estão.

— Obrigada! — sua alegria renovou 100% — Que bom que as trouxe pintarei até meu sono chegar.

— Posso ver? — permitiu — Onde será?

— Você pensa que sente ódio o suficiente para isso? A ponto de dar fim à vida dele e sentir um alívio? Uma paz? — dei de ombro — Quando você se sentir assim a morte dele fará sentindo.

— Eu o odeio! — Confessei.

— Não o suficiente e vai se arrepender depois, confia em mim. — fitei seu rosto sabendo que não está me contando algo — E tenha certeza isso destruirá quem você é! Não faça nada agora alimente sua raiva e saberá o momento.

— Como saberei? Nunca fiz nada disso pai. — Afirmei tranquilamente.

— Claro que fez, e foi no momento certo, tanto que não te abalou e pelo que vejo não perdeu noites de sono. — sem entender o encarei tentando lembrar quando fiz tal coisa — Ao seu comando 12 pessoas foram mortas e duas delas torturadas até a morte.

— Que loucura é essa, Enrico, está caducando? — Estressado questionei.

— Puxa pela memória! As mortes fizeram tanto sentido que nada vem à sua mente ou você esqueceu que mandou Ângelo e seus irmãos matarem todos que estavam no Leilão?

A lembrança invadiu minha cabeça que meus olhos quase soltaram da cara.

— Tais mortes não tiraram seu sono, a do Vittorio tem que estar na mesma intensidade ou toda vez que olhar para a raio de sol lembrará o carcamano do pai. — entendi sua linha de raciocínio — Ficará de frente com ele já que era sua fonte de renda e esse figlio di puttana com certeza exigirá mais dinheiro nessa visita, aí saberá o que fazer.

— E, nessa altura, o que faço se tiver?

— Dê a ordem! Não vou me opor para mim já deveria estar morto. — Aceitei o conselho disposto a comprovar essa teoria.

Fiqueipensando em tudo que conversamos, mesmo ainda tendo mágoas por não saber dealgumas coisas meu pai é digno de minha confiança.

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