Resumo do capítulo • UMA NOITE EM CLARO •⁷⁰ de O ʟᴇɪʟᴀ̃ᴏ
Neste capítulo de destaque do romance Romance O ʟᴇɪʟᴀ̃ᴏ, KiolaFritiz apresenta novos desafios, emoções intensas e avanços na história que prendem o leitor do início ao fim.
" O que te quebra por dentro já devastou sem mundo lá fora. De fato, o sentimento destrói, mas também são eles que te reconstrói. "
• 22:00 PM – CUNEO •
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À conversa com meu pai há uma hora fez muito sentido, já que realmente não me arrependo de ter mandado matar às pessoas daquele Leilão, e desejo sinceramente sentir o mesmo alívio quando Vittorio estiver morto.
Estou aqui no meu quarto deitado esperando Alessa com a lareira ligada, nosso vinho e um queijo gostoso que já degustei umas fatias, pronto para admirar minha noiva pintar e nada dela aparecer.
— O que será que Vittorio fez para ela? — murmurei pensativo — Parecia estar sendo enforcada, será que ele...
Desperto dos meus devaneios com a risada da Alessa.
— Antônia até amanhã, e primo pare com isso! Não fala do meu noivo desse jeito seu gigante! — todo meu baixo astral foi embora com essa alegria toda — Defenderei meu futuro marido com unhas e dentes, fique ciente disso!
Pus-me de pé para observar o que estava acontecendo. Coloquei a cabeça para fora e vejo o casal abraçado na porta do quarto da frente.
— Isso aí, amor, me defende. — beijei sua cabeça — O que está acontecendo?
— Chamou você de baixinho, ele que é grande demais, veja, Domenico é maior que eu! — com um ar brincalhão afirma em minha defesa — Você que quis alcançar o teto! Não deve culpar o meu Dom por não seguir seus passos.
— Tudo bem, prima, respeitarei isso, pode deixar — noto um imenso sorriso estampado na cara dele e me sinto muito feliz por vê-lo assim tão contente, realmente é um presente contemplar essa alegria diante dos meus olhos — vão fazer o quê?
— Vou pintar, dormimos à tarde inteira. Hmm, quer vir? — convidou antes que eu o fizesse — Podemos conversar e beber vinho.
— Quero, você me ensina a pintar? — Antônia se animou e saiu dos braços do Gae forçando a acompanhá-la.
Abri a porta para que os três passassem sabendo que hoje à noite seria alegre. — Assim espero!
— Vem, irei ensiná-la como se faz... — animada Alessa colocou de pé outro cavalete e com a ajuda de Gae puxei meu colchão o colocando no chão perto das meninas — pintaremos seu primeiro quadro e toda vez que estiver triste poderá facilmente pintar outro.
— Você só pinta quando está triste? — confirmou — Poxa! Amiga não fica assim.
Às duas se abraçaram e logo estão se sujando toda de tinta.
— O que aconteceu? — Gae perguntou baixo para não ganhar a curiosidade delas.
— Uau! Como? — Antônia pergunta — É a mesma de hoje cedo, não é? — concordou — nunca chegarei nesse nível amiga só tinhas riscos coloridos, agora com os traços pretos vejo uma cobra com as Dálias... hm! São dálias, não é?
— Sim, às duas — sorriu ainda rabiscando com leveza — gosto de jogar as cores depois dou o formato no acabamento, assim fica mais realista... minha falecida mãe dizia que sou uma artista de cores vivas e detalhes marcantes.
— Sinto muito por sua perda... — elas se abraçaram compartilhando a sujeira de tinta uma da outra — venha observar o meu.
Dei um passo para trás para admirar e também ficou bonito um mar azul-escuro sobre um céu azul-claro e nuvens brancas.
— Deixe-me ver! — Gae ficou de pé atrás dela — Colocaremos no nosso quarto.
— Sim... agora me dá um pouco desse vinho. — Compartilharam a taça e fiz o mesmo com Alessa.
O clima de romance caiu sobre nós, já estava amanhecendo quando foram para o quarto deles e Alessa enfim finalizou a obra de arte com várias cores vibrantes como; azul, amarelo, vermelho e rosa, traços pretos dando o formato da nossa Dália entre várias dálias negras que ganharam o preenchimento avermelhado se sobressaindo por cima da variedade de cores intensas como um lindo arco-íris.
— Estou indo tomar um banho para nos deitarmos. — Concordei, pois, hoje estamos todos em casa e finalmente teremos o lindo almoço que Alessa tanto falou com toda a família reunida sob o Ipê-roxo do quintal.
Os minutos se passaram sem demora ela retornou, ainda com o colchão no chão fechei as cortinas e mandei uma mensagem para o Andrea avisando que passamos à noite em claro e dormiremos até mais tarde, assim ninguém vem nos acordar. Afinal de contas, estou com a minha futura esposa em meus braços, a única mulher que amo no mundo inteiro! Deitamos juntinhos e por fim pegamos no sono sem sonhos ou pesadelos.
Comentários
Os comentários dos leitores sobre o romance: O ʟᴇɪʟᴀ̃ᴏ
O livro esta incompleto, para na metade....
Estou amando o livro! História muito engraçada, envolvente, cheia de mistérios e reviravoltas. Parabéns e estou ansiando pelos demais capítulos...