O ʟᴇɪʟᴀ̃ᴏ romance Capítulo 94

" O verdadeiro amor nunca se desgasta. Quanto mais se dá, mais se tem. "

• 03:00 AM – PROVÍNCIA DE CUNEO •

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Despertei com um carinho em meu braço e logo um beijo alcançou meus lábios.

— Quero ir ao banheiro! Pensei que conseguiria ficar de pé sozinha, mas meus pés estão muito doloridos. — Sua voz suave e sonolenta me despertou por completo e de imediato a coloquei no vaso para fazer o que tanto desejava.

Fiquei esperando acabar e assim que finalizou voltamos para cama.

— Contarei um segredo! — me aproximei para entender, já que sua voz está bem baixinha — na cozinha, para ser mais exata, na geladeira, tem um potinho azul com uma tampa branca redondinho com 25 cm de circunferência. Pega ele e coloca no micro-ondas por um minuto e meio e traz aqui para mim, por favor.

— Posso saber o que tem de tão importante nesse potinho? — curioso, perguntei e recebi um sorriso travesso — É o bendito frango, não é?

Concordou, coloquei minhas sandálias para ir buscar o franguinho para minha donna. Na cozinha tomei um grande susto com Andrea parado perto da geladeira.

— Porra! — notei que também se assustou — Chefe estou ficando velho para isso.

— ... Desculpa, não era minha intenção. Vim somente buscar o potinho que Alessa me pediu, dizendo ela que Emilia deixou separado... — caminhei até ele para fazer o que me trouxe aqui — O que faz acordado essa hora? Sairemos às 7h. — Perguntei, pois, ainda são 3 horas da manhã.

— Vim beber água e acabei me distraindo pensando na vida. — observei parado olhando para o nada — Chefe, serei pai!

Sei que não quis me surpreender com essa revelação, sendo que já estou ciente disso, mas julgo ser sua tentativa de se convencer do fato. O pobre homem parece ainda não acreditar que terá um filho em breve.

— Andrea não tem porque temer... — coloquei o pote seguindo as instruções da minha mulher para aquecer e voltei até onde se encontrava — será um ótimo pai, tenho certeza disso.

— Assim espero, estou com medo de não ser bom suficiente, de falhar ou fracassar. Nem de longe sou como meu pai... — lhe dei um abraço sincero — estou com medo.

— Não fique, confio no seu potencial e sei que será um ótimo pai — enquanto o frango aquecia fiquei conversando com ele por alguns minutos até o micro-ondas apitar — Andrea aproveite para descansar essas 4 horas iremos de carro, pois o jatinho vai nos levar para Bari.

— Sim, o senhor tem razão... — seguimos para o segundo andar e nele cada um foi para o seu quarto.

Assim que entrei avistei Alessa de pé tentando caminhar.

— Por que demorou? Senti o cheiro do frango daqui! — repousei o mesmo na mesinha de cabeceira e voltei com ela para cama e lhe enchi de beijos — Poderia me entregar essa delícia por favor?

Gargalhei e para facilitar abri o pote liberando o aroma do delicioso frango que me fez salivar a boca com um cheiro gostoso e juntos comemos entre beijos e abraços.

Comeu tudo e ainda de boca suja selou nossos lábios, virou para o lado e não levou nem um minuto parar estar roncando baixinho. Com cuidado a coloquei de ventre para cima e depositei diversos beijinhos em sua barriga até então plana, imaginando minha pequena esposa com um barrigão enorme.

— Filho... papai promete que quando você estiver aqui todos esses momentos ruins já terá passado e poderemos passear e brincar bastante... — Afirmei o óbvio, sendo que não levarei anos para proteger minha família.

Sei que a situação do meu pai é bem diferente, pois não sabia onde minha sogra estava, mas agora que sabe vai devagar por quê? Eu já teria invadido o lugar pela porta da frente e levado minha mulher comigo para casa.

— O próprio menciona que esse jeito explosivo e afobado de ser herdei da minha mãe... — sorri por mencionar isso, visto que tanto ele quanto meu tio, vivem dizendo a mesma coisa.

Meu telefone tocou e identifiquei ser o Gae, atendi de imediato já que senti sua falta no jantar.

— Nico, desculpa te acordar, é urgente... — seu silêncio me deixou agoniado — Cuidado amanhã! Acabei de receber uma mensagem no telefone do Ivan, Ivo já se encontra em Turim. — Alisei meu rosto impaciente.

— Merda! Meu pai já sabe disso? — negou e fiquei aliviado — Porque não me esperou? Queria me despedir.

— Desculpa ter saído sem te ver, é que meu pai é extremamente afoito e para não o chatear saímos sentido a Toscana — finalmente entendi o porquê da pressa — e Antônia queria muito ver minha sogra, agora é oficial, estamos noivos e tive a benção da Antonieta.

— Parabéns Gae! — Fico imensamente feliz de saber disso.

— Falando sério, Nico, fique de olhos bem abertos, esse cara te odeia.

— Compreendo sua preocupação, mas ele não me põe medo, Gae é tão burro que ficou cego por vingança... pode deixar, prometo que irei me cuidar. Preciso dormir um pouco. Qualquer novidade não hesite em me avisar. — Trocamos mais algumas palavras e logo finalizei voltando a conversar com a barriga da minha futura esposa.

Fiquei tão entusiasmado conversando com meu Vincenzo que nem me dei conta que havia amanhecido e tomei um susto com Alessa me olhando.

— Está há quanto tempo acordada, amor? — Questionei tendo certeza que não despertou agora.

— Quando começou a falar de vinho — escutar isso me deixou sem jeito devido fazer um tempo que falei sobre esse tema — E se eu não estiver grávida?

— Está! Tenho certeza, essa fome aí não é à toa, mia Bella... — juntei nossos lábios e deitei ao seu lado — em duas horas estarei indo para Turim, nos vemos no almoço.

— Se cuida, por favor, e leve algumas telas para mim. — concordei enquanto abraçava seu corpinho quentinho — Dom...

— Hmm! — Senti sua pequena mão alisar minha nuca.

— Quero muito o "vamos foder" — sorri animado — igual ontem de ladinho, foi tão gostoso.

— É só pedir que já estou pronto! — Peguei sua mão e coloquei para alisar minha pica...

" Essa minha mulher é uma safada mesmo, e adoro isso nela! "

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