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O Melhor de Mim romance Capítulo 58

Ponto de vista da Tanya:

É um fato conhecido e comprovado que uma mãe faz qualquer coisa pelos seus filhos. Nunca senti tantas emoções juntas na minha vida quanto naquele exato momento. Cada fibra maternal instintiva dentro de mim está queimando com uma intensidade feroz. Meu coração martela contra o meu peito enquanto os meus extintos fracos aumentam ao máximo e a adrenalina entra em ação.

"Claire! Claire!" Eu grito, correndo de um lado para o outro e a multidão se abre para mim enquanto procuro desesperadamente pela minha filha.

Ninguém jamais entenderia o quanto a minha filha significa para mim. Depois que escolhi deixar o Marco, eu não era nada. O Caspian me encontrou na margem do rio à beira da morte e, mesmo depois que ele me salvou, eu era a casca vazia e sem esperança do meu antigo eu.

A perda do meu amor foi tão destrutiva para o meu cérebro e para o meu coração que todos os dias depois disso pareciam uma tarefa árdua. As semanas ficaram borradas enquanto eu dormia para esquecer das minhas preocupações. A única coisa que me impediu de sucumbir foi saber que tinha uma responsabilidade com a minha filha.

Ela fez com que eu comesse, já que eu só alimentava o meu corpo com comida e água porque sabia que ela precisava. Por fim, recuperei a força que perdi quando a data do parto se aproximava. Meu humor mudou para um alto astral quando comecei a montar o quarto dela e comprar as roupas de bebê.

E quando ela finalmente nasceu...

Claire me deu um novo sopro de vida. Um novo propósito. Eu me senti verdadeiramente viva novamente. Ela é a minha alegria preciosa que eu não ousaria perder.

E então, agora, eu grito freneticamente o nome dela com o desejo de encontrá-la. Estou tão obcecada com os meus esforços que me assusto quando o Marco agarra o meu braço. Ele me puxa para perto, olhando nos meus olhos:

"Para onde ela iria?"

"Marco... Precisamos... precisamos encontrá-la!"

"Tanya!" Ele me tira do meu lamento apavorado. "Para onde a Claire iria?" O Marco não perde tempo com conforto ou simpatia, o que pela primeira vez aprecio. Ele se torna o líder que sei que é capaz de ser, focado na importante tarefa que tem em mãos.

Gaguejo primeiro, antes de finalmente conseguir formar uma frase coerente: "A loja de doces favorita dela, o parque ou a escola. Ela também pode ter ido para casa."

Ele acena com a cabeça firmemente antes de falar em voz alta para os membros da alcateia ao redor: "Pessoal! Precisamos de ajuda para encontrar a Claire. Ela tem cinco anos, cabelos pretos ondulados e olhos azuis. Espalhem-se." As pessoas acenam com a cabeça dispostas a ajudar na busca e partem em direções diferentes.

"Bom, vamos verificar esses lugares que você mencionou." Ele diz para mim, ainda segurando a minha mão para me manter firme enquanto eu nos conduzo primeiro à loja de doces.

Chegando lá, questiono o dono da loja, que obviamente me reconhece, pois sabe que a minha filha gosta muito dos seus doces. Ele diz que não a viu, mas promete ficar de olho.

Marco e eu agradecemos antes de ir para o parque. Nós constantemente a chamamos enquanto caminhamos para cima e para baixo na vasta extensão de grama. Até checamos o parquinho para ver se ela foi parar lá, mas também não temos sorte.

Não a encontramos na escola e, quando percebo que ela não está em casa, fico à beira do colapso. Eu desmorono nos degraus da frente da minha casa, começando a chorar incontrolavelmente em total desespero.

É então que sinto o Marco abaixar-se ao meu lado, envolvendo-me num abraço suave e tentando me acalmar: "Vamos encontrá-la, Tanya, eu prometo. Não vamos parar até encontrá-la. Ela não pode ter ido longe."

No entanto, antes que qualquer outra coisa possa ser dita, sinto o corpo do Marco enrijecer desconfortavelmente no abraço. Eu olho para cima e sua expressão está vidrada, como se ele estivesse perplexo. Eu olho na direção que ele está olhando, mas não há nada lá. Então, viro para ele enquanto suas sobrancelhas franzem.

"O que foi?"

"A Claire."

"O quê? Onde?"

Eu pulo para ficar em pé e olho em volta, mas não a vejo em lugar nenhum. Encaro o Marco enquanto ele finalmente elabora: "Ela está falando através da conexão mental." Pisco, agora tão surpresa quanto ele.

"Venha, eu sei onde ela está."

Ele pega a minha mão e nós corremos por alguns minutos antes de chegarmos à periferia da cidade. Vejo as longas ondas negras dela fluindo ao vento e olhos cheios de medo e confusão.

Capítulo 58 1

Capítulo 58 2

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