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O Pai Bilionário do Meu Filho romance Capítulo 114

Todos no quarto ouviram aquele som, e por um momento, as expressões se transformaram, cada um reagindo de um jeito. Que espetáculo aquilo estava virando.

Era Jessica, gemendo de forma tão sedutora lá do banheiro!

Dom não conseguiu mais se controlar. A voz tremia de fúria enquanto gritava:

“Essa mulher é uma desgr*ça! Um verdadeiro veneno pra nossa família!” Apontando a bengala para Charles, gritou: “Não quero mais ver ela naquela casa. Que ela saia dos Hensley ou vocês se divorciem!”

Apesar da fúria, Dom ainda pensava em Arthur. Por isso, exigiu apenas que Jessica saísse de casa, sem forçar um divórcio imediato.

Não queria repetir o que aconteceu da última vez, quando o neto teve um acesso de raiva, subiu numa árvore e quase se machucou feio ao cair.

Só queria que Jessica sumisse da vista dele. Se fosse visitar o filho de vez em quando, tudo bem.

No fundo, ele queria que a criança nem tivesse mais contato com uma mãe como aquela, mas, considerando a situação, sabia que isso era impossível.

Marianna pensava consigo mesma: se conseguissem tirar Jessica da casa dos Hensley, poderiam trabalhar para convencer Charles a pedir o divórcio depois.

Lançou um olhar frio para Jane. “Então é isso que você quis dizer quando falou que a Jessica foi pega num hotel com um homem qualquer? Onde está esse tal homem? Era o Charles?”

Jane não entendia como as coisas tinham dado tão errado. Por que não estava acontecendo como ela tinha planejado?

“Marianna, eu… eu devo ter me confundido…”, murmurou, assumindo o erro a contragosto.

“Confundido? Você confunde uma coisa dessas? Tá ficando velha?”, Marianna disparou, sem poupar palavras, independente do laço de sangue entre elas.

O rosto de Jane ficou pálido de humilhação, mas ela não podia rebater. Por dentro, fervia. Pelo menos Jessica estava sendo expulsa da casa dos Hensley.

Dom lançou um olhar furioso para Charles e esbravejou mais uma ordem: “Hoje é o aniversário da empresa. Não se esqueça de onde está, volte imediatamente para o salão!”

Charles franziu a testa, mas respondeu com calma: “Pai, ela vai sair da casa, como você pediu. Quanto à festa… com você e a Marianna lá, acho que está tudo bem coberto. Além disso, hoje não tenho tempo.”

“Como assim, não tem tempo?” O rosto de Dom ficou sério. Ele parecia prestes a explodir.

Mas Charles não se abalou. “A Jessica não tá bem. Preciso ficar com ela.”

Sem dizer mais nada, virou as costas e voltou direto para o banheiro. Não queria deixá-la sozinha ali por muito tempo, ainda mais do jeito que estava.

Sem saber o que realmente estava acontecendo, Dom só conseguia imaginar que os dois estavam mesmo se divertindo… como marido e mulher. O peito subia e descia de raiva. Soltou um suspiro irritado: “Inútil!”

Com o semblante carregado, virou-se e saiu, tomado pela vergonha.

Marianna até tentou impedi-lo, mas Charles já tinha sumido no banheiro antes que ela pudesse falar. Também não tinha coragem de invadir e ver com os próprios olhos o que estavam fazendo. Sem alternativa, só conseguiu ajudar o pai, o rosto fechado.

Com a testa franzida, puxou-a para fora da água gelada e a repreendeu, irritado: “Você tá com vontade de morrer, é isso?”

Mas no momento em que saiu da água fria, Jessica começou a se agitar. Empurrou as mãos dele e tentou voltar pra dentro da banheira.

O corpo inteiro dela parecia em chamas, e os gemidos suaves que escapavam dos seus lábios eram tão sugestivos que até quem estivesse fora do quarto ficaria constrangido.

Charles ficou parado ao lado da banheira, olhando pra ela com a testa fechada. Ela não podia continuar ali, enfiada em água fria não era solução real.

Ignorando os protestos e a resistência dela, ele a puxou de volta e a enrolou firmemente numa toalha de banho.

Jessica ainda tentou reclamar, mas enrolada daquele jeito mal conseguia se mover.

“Se não quer se sentir ainda pior, é melhor ficar quietinha”, ele murmurou no ouvido dela, a voz baixa e firme, o suficiente pra fazê-la parar de se debater.

Com a mulher resmungando baixinho, ele saiu do quarto e foi direto para o elevador.

Mavis estava irritada por ter sido ignorada por Charles. Mas ela não era de desistir fácil.

Sem vê-lo no salão, resolveu procurá-lo e assim que virou no corredor, ouviu um barulho. Olhando para a esquerda, finalmente avistou Charles. Os olhos brilharam e ela correu para alcançá-lo, até que reparou na mulher que ele carregava nos braços. Estranhamente, a mulher estava enrolada da cabeça aos pés em uma toalha de banho.

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