O Pai Bilionário do Meu Filho romance Capítulo 19

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Jessica ignorou a dor no pé e correu para a escola. A professora de Arthur havia acabado de ligar para avisar que ele tinha se envolvido em uma briga.

Vendo sua ansiedade e sabendo que ela mal conseguia andar, Charles decidiu levá-la pessoalmente até a escola.

Embora o ferimento não fosse grave, ela não conseguia andar sozinha. Ao chegarem, hesitou, sem saber como sair do carro.

Sem dizer nada, Charles caminhou até seu lado e estendeu a mão. “Vamos, eu te ajudo a entrar.”

Ela olhou para aquela mão limpa e bem formada à sua frente. Preocupada demais com o filho para hesitar mais, colocou sua mão na dele.

Charles a apoiou enquanto caminhavam até a sala dos professores. Assim que entraram, Jessica viu Arthur parado ao lado de outro menino.

Suas roupas estavam sujas e rasgadas. Havia um hematoma no canto da boca e sangue no braço. Era evidente que ele tinha levado uma boa surra.

O coração de Jessica afundou. Ignorando a dor no pé, apressou-se até ele. “Arthur?” Como ele já podia ter se metido em uma briga logo que começou na escola?

Os olhos do pequeno ficaram vermelhos ao vê-la. Embora apertasse os lábios, recusando-se a fazer som algum, sua fachada dura rachou.

Então ela reparou no menino ao lado dele. O rosto estava machucado, um arranhão recente cruzava a bochecha, e as roupas estavam rasgadas. Parecia ter sido quem levou a pior na briga.

“Você é a mãe do Arthur?” A professora na mesa falou.

Jessica assentiu rápido. “Sim, Sra. Pearl. O que aconteceu? Por que eles estavam brigando?”

Ela lançou-lhe um olhar antes de se voltar para o homem que a apoiava. Algo nele irradiava uma aura de autoridade intocável.

Depois, voltou-se para Jessica e disse: “Você deveria deixar que ele mesmo te contasse.”

Jessica se virou imediatamente para o filho. “Conte para a mamãe, por que você brigou?”

“Ele mereceu!” Arthur estava um pouco magoado, mas mais furioso ainda, firme como se não tivesse feito nada errado.

Jessica franziu a testa. Nunca tinha visto Arthur agir assim antes. “Fale direito.”

“Ele foi maldoso. Me insultou!”

As sobrancelhas dela se franziram ainda mais. “O que ele disse?”

Os olhos de Arthur ficaram ainda mais vermelhos, lágrimas brotaram, mas teimosamente não caíram. Ele fechou os punhos e disse com os dentes cerrados: “Ele me chamou de bast*rdo sem pai!”