O Pai Bilionário do Meu Filho romance Capítulo 213

O olhar de Charles de repente ficou frio e penetrante.

Nesse momento, Hugh se aproximou por trás de Jessica. Ao ver Charles, um brilho perigoso passou em seus olhos. Ele diminuiu o passo e parou de persegui-la.

Jessica ouviu passos atrás de si. Olhou para Charles, como se quisesse dizer algo, mas as palavras ficaram presas na garganta. Sem dizer nada, virou-se e correu.

Ela não percebeu como aquilo parecia do ponto de vista de Charles como se ela estivesse fugindo culpada depois de ser pega fazendo algo errado. Ainda mais com aquele olhar hesitante pouco antes de sair correndo isso só aumentava a desconfiança.

Enquanto desaparecia, Charles estreitou seu olhar gélido para Hugh. A voz dele soou fria e firme. “O que você fez com ela?”

Hugh já estava controlado. Deu de ombros e respondeu casualmente: “O que eu poderia ter feito? Tio Charles, vocês estão divorciados. E não esqueça, foi ela quem causou a morte do vovô. Você não deveria se preocupar tanto com ela. A tia Marianna não ia gostar.”

O tom de Charles escureceu. “Seja como for, trate-a com respeito.”

Hugh cerrou as mãos nos bolsos, mas manteve a expressão educada. “Você está imaginando coisas, tio.”

Para surpresa dele, Charles ainda a defendia. Claramente, ela ainda importava.

Ignorando o olhar gelado de Charles, Hugh sorriu levemente. “Já está tarde. Tenho trabalho cedo amanhã. Você também devia descansar, tio.”

Charles observou ele se afastar, com as sobrancelhas franzidas. Algo naquele sobrinho parecia estranho ultimamente.

Mas, pensando bem, quem descobrisse que a própria mãe causou a morte do pai ficaria à beira do limite. Uma mente mais fraca poderia simplesmente quebrar.

Jessica só parou de correr ao chegar em seu quarto. Lá dentro, bateu à porta com força e trancou-a bem. O coração ainda disparava, Hugh tinha realmente a assustado desta vez.

Depois de conferir a trava duas vezes, ela caiu no sofá, ainda um pouco ofegante.

O álcool que tomou antes já fazia a cabeça latejar, e o susto a deixou ainda mais abalada.

Lembrou que Benjamin mencionou uma fonte termal no pátio privado da cabana. Naquele momento, um banho quente era exatamente o que ela precisava.

Não havia mais ninguém por perto, então ela se atreveu a trocar de roupa, vestindo um biquíni, e entrou na fonte. O calor envolveu seu corpo, e a tensão do dia começou a derreter.

Estava exausta. Encostou a cabeça na borda da piscina e fechou os olhos, deixando-se levar pelo conforto da água.

Entre o sono e a vigília, percebeu alguém entrando na fonte se aproximando.

Um sobressalto a percorreu. Os olhos se abriram de repente. Um rosto masculino estava bem na frente dela. Ela deu um suspiro assustado: “Ah!”

Antes que pudesse gritar, uma mão tampou sua boca. A voz fria carregava uma nota de aborrecimento. “Por que está gritando? Eu não fiz nada com você. Não transforme isso em um assalto.”