Levantei da cama super disposta e animada, afinal não é todo dia que se ganha um apartamento.
A minha situação com o Kyle ainda precisava ser conversada, pois as nossas disputas já estavam saindo de todos os limites, e eu não sabia se estava afim de continuar jogando esse jogo.
Tomei um banho, escovei os meus dentes e depois peguei o meu celular para ver se tinha alguma ligação da Karen, mas ela não havia ligado como tinha prometido, o que foi estranho pois ela nunca deixava de cumprir as promessas que ela fazia.
Depois de vestir uma roupa e pegar uma bolsa, eu desci para tomar café da manhã com os meus pais.
Quando eu cheguei na cozinha, só encontrei o meu pai, pois a minha mãe tinha ido trabalhar.
- Bom dia pai, a mãe não vai poder ir com a gente?
Pai: Infelizmente não filha, hoje seremos só nós dois.
Está animada?
- Muito, falei deixando claro o quanto.
Pai: O corretor já está nos aguardando em um bairro vizinho, ele disse que você vai adorar os apartamentos e o bairro também.
- Pensei que você e a mãe fossem fazer questão de me manter nesse mesmo bairro.
Pai: Quem você pensa que nós somos filha? nós não somos pais tóxicos.
Eu comecei a rir e ele acompanhou.
Quando terminamos de tomar café da manhã, entramos no carro e fomos em direção ao local marcado, eu nunca tinha parado para pensar no tipo de lugar que eu iria gostar de morar, até porque eu imaginei que isso iria demorar muito a acontecer.
Em certo momento do trajeto, percebi que o lugar era conhecido.
- Eu não acredito, é exatamente o mesmo lugar que o Kyle mora, pensei.
O meu pai estacionou em frente a um prédio enorme, e fomos recepcionados por um homem que aparentava ter uns 30 anos.
" Bom dia, meu nome é Jucá e eu vou mostrar pra vocês os apartamentos disponíveis nessa região".
Meu pai apertou a mão dele e disse que o apartamento era pra mim, eu me apresentei pra ele e logo depois subimos até o décimo andar.
Jucá: Aqui nesse prédio, existem 3 apartamentos disponíveis, um nesse andar e os outros dois ficam no décimo segundo andar e no décimo terceiro andar, porém vamos ver apenas esse, pois todos são iguais.
Quando entramos no apartamento, fiquei louca por ele.
Ele possuía uma sala ampla, e tinha uma sacada maravilhosa, com uma vista linda pra uma praça, além de possuir sala de jantar, cozinha, duas suítes, 1 banheiro social, área de serviço e uma sala que poderia ser usado pra fazer um escritório.
- Existe mercado, farmácias, restaurantes e lojas perto daqui?
Jucá: Tem mercado a duas quadras daqui, e tem uma farmácia nessa mesma rua, restaurantes e lojas, ficam na parte mais central do bairro, e é pra lá que vamos agora.
- Tudo bem.
Saímos do prédio, e fomos seguindo o carro do corretor, meu coração chegou a parar por alguns segundos quando entramos na mesma rua do Kyle.
- Meu pai do céu, eu espero não gostar desse apartamento, porquê se eu gostar, eu vou estar bem fudida.
O carro do corretor parou literalmente em frente a casa do Kyle, eu senti a morte sentada do meu lado.
Eu olhei pro prédio, que era muito maior que o primeiro, e a frente era linda e luxuosa.
- Como eu não prestei atenção nesse prédio quando vim aqui?
É claro que eu não prestaria, eu estava mais focada naquela loira oxigenada tocando a campanhia do Kyle naquele dia.
Eu desci do carro, e continuei torcendo pro apartamento ser um horror.
Jucá: Tenho certeza que você vai gostar desse Celine.
- Não fale isso querido, pensei, enquanto eu tentava sorrir, segurando o meu nervosismo.
Assim que entramos no prédio, eu já pirei pela área de lazer.
Tinha exatamente tudo dentro, praça, piscinas de criança e adulto, uma academia, e uma quadra de basquete.
- Que porra, eu estou muito ferrada, pensei.
Subimos até o décimo sétimo andar, e quando entramos no apartamento, eu quase tive um infarto.
Se a frente do prédio já era luxuosa, eu não tinha nem palavras pra definir a beleza do apartamento.
A sala de estar, era maior que a primeira, tinha três suítes, dois banheiros sociais, sala de jantar, cozinha, escritório, uma área de serviço ampla, e quando eu cheguei na sacada, eu quase pirei, não pela vista, pois só dava pra ver casas e prédios de cima, mas pelo fato de ser enorme e possuir um ufurô e uma adega.
Eu fiquei completamente fascinada pelo lugar.
Nessa hora eu nem lembrava mais do Kyle e que ele seria um problema pra mim ainda maior, eu só queria me mudar logo e usufruir do lugar e ter a minha privacidade.
Jucá: Esse apartamento é bem mais caro que o outro, ele fica perto de tudo, farmácias, mercados, cinema, shopping, restaurantes e fica a poucos km da universidade.
Eu olhei pro meu pai, com cara de pidona, e ele logo abriu um sorriso.
Pai: Você gostou desse não foi?
- Por favor pai, diz que podemos pagar por esse?
Pai: Claro que podemos minha filha, se você quer esse, ele é seu.
Eu dei vários pulinhos sem conter a alegria.
Abracei ele e dei vários beijos também.
- Obrigada pai.
Pai: Vamos ficar com ele, pode organizar a papelada, ele falou pro Jucá.
Jucá: Podemos fazer isso hoje mesmo se vocês quiserem e tiverem disponíveis.
Pai: Melhor ainda, assim ela passa o fim de semana gastando o meu dinheiro pra mobiliar esse apartamento. Falou rindo.
Comentários
Os comentários dos leitores sobre o romance: O professor e a virgem ninfeta
Amei o livro,muito bom,me lembrou cinquenta tons de cinza, mas amei....
Caralho eu amei demais...
Parabéns pelo livro, é viciante sua escrita. Já estou no terceiro livro. A Celine é simplesmente maravilhosa!...
Eu esperei mais continuação aneeeem...
Eu amei história dois você é uma escritora maravilhosa parabéns sol Rodrigues....
Gostei demais da história, Cheio de nuances, com muito conteúdo... muito Obrigado por nos emprestar o seu talento, e também por Não enrolar. Você deixou a história limpa e sem Rodeios... Simplesmente amei......