O professor e a virgem ninfeta romance Capítulo 37

Eu e a Karen, passamos horas conversando e tomando vinho.

Ela me falou de tudo o que a Celine gosta e não gosta, e que a vida toda ela evitou se envolver com homens como eu.

Me senti culpado por achar que ela seria como as outras, como se pudesse ser fácil levá-la pra cama ou fazê-la ficar louca por mim.

Eu teria que colocar em prática todos os conselhos que a Karen me deu, se eu quisesse realmente ter a Celine ao meu lado, eu teria que começar esquecendo de todas as bucetas que eu já comi, o que seria uma verdadeira prova de fogo pra mim.

Imagine só, eu já sou acostumado a ter bucetas sempre disponíveis pra mim, ter que fechar os olhos pra elas, só pelo prazer de ter uma seria complicado.

Karen: E sobre a gente, eu vou precisar falar pra Celine.

Ela disse no meio da nossa conversa.

- Você é louca Karen? aí é que ela não vai querer saber de mim mesmo.

Eu fodi a melhor amiga dela, o que ela vai pensar de mim?

Karen: Kyle, você precisa entender uma coisa, a Celine odeia quem minta pra ela, é melhor falar agora, antes de conquistá-la, do que depois, você não pode usar os sentimentos dela, pra fazê-la te perdoar, ela precisa saber antes, pra que ela possa pensar clareza, sem ter o peso dos sentimentos atrapalhando o julgamento dela.

- Mas e se ela não me perdoar?

Karen: Daí você vai esquecer ela e partir pra outra.

- Eu tô achando que eu vou me fuder nessa história.

Karen: Você está pensando só em você, e está esquecendo que você não tem compromisso nenhum com ela, quem tem sou eu, pois sou a amiga que trepou com o cara que ela supostamente tá afim.

- Então somos dois fudidos.

Karen: Eu confio no julgamento da Celine, ela vai saber separar as coisas, nem você e nem eu sabíamos de nada ainda.

- Eu espero que você esteja certa, pois eu não quero perder essa capeta. Falei tomando em seguida um gole de vinho.

Já eram 02:00hrs da manhã quando a Karen se levantou pra ir embora e cambaleou um pouco.

- Acho melhor você dormir aqui e ir só quando amanhecer o dia.

Ela voltou a sentar no sofá.

Karen: Você tem razão.

- Vou te levar até o quarto de hóspedes.

Ela entrou no quarto e foi logo deitando na cama.

Pela primeira vez na vida, eu não senti desejo por uma mulher bonita que estivesse na minha casa.

Fechei a porta e fui pro meu quarto, tomei um banho e me preparei pra dormir, pois teria que sair bem cedo pra assinar a minhas férias e entregar o plano de ensino pro Eder entregar pro professor substituto.

Acordei com uma dor de cabeça intensa, então tive que recorrer aos comprimidos.

Me ajeitei, peguei tudo o que eu precisava, passei pelo quarto de hóspedes e a Karen estava dormindo de boca aberta.

- Essa daí não vai acordar tão cedo, pensei.

Fui pra universidade e mais uma vez não tinha nenhum aluno pelos corredores, o que era bom, assim evitava perguntas desnecessárias.

Assim que cheguei na sala do Eder, eu bati na porta, pois eu não queira presenciar outra cena daquelas.

Eder: Entre.

A secretária não estava com ele.

- Que milagre você não estar com as calças arriadas.

Eder: Dessa vez eu sabia que você vinha, então eu pude evitar.

- Você pode evitar também fechando a porta.

Eder: Não me enche Kyle, toma aqui, assina esse documento e me agradeça por ter conseguido isso pra você em tempo recorde.

- Obrigado Eder, você é um bom amigo. Falei assinando um documento que me dava 30 dias de férias.

Entreguei pra ele o plano de ensino e as provas dos alunos que eu havia corrigido.

E depois, eu dei a mão pra ele apertar.

Eder: Agora você quer apertar a minha mão não é? falou já apertando.

- Hoje não está com cheiro da buceta da sua secretária.

Eder: Mas está com o cheiro das minhas bolas, cheira aí.

- Que nojo, seu velho nojento.

Saí da sala enquanto ouvia ele gargalhar.

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