O professor e a virgem ninfeta romance Capítulo 38

Eram 05:00 da manhã quando os meus pais bateram na minha porta.

Acordei atordoada, e fui atendê-los, eu não me lembrava que eles iriam viajar.

- O que houve? perguntei com sono.

Pai: Não vimos você no jantar, então viemos no despedir, precisamos estar no aeroporto às 06:00.

Mãe: Parabéns pelo seu apartamento filha, desculpe não tê-la acompanhado nesse momento tão importante.

- Tudo bem, quando vocês voltam?

Pai: Terça-feira ou quarta-feira, mas a gente vai ligar todos os dias, chame a sua amiga pra lhe ajudar com a mobília do seu novo apartamento, já tem dinheiro na sua conta, use com sabedoria.

Senti o meu sangue ferver ao lembrar do que eu tinha visto no dia anterior, mas tentei disfarçar.

- Tudo bem, obrigada e boa viagem.

Eles me beijaram e saíram, enquanto eu voltei pra cama pra tentar dormir novamente, mas foi em vão, eu não consegui.

Fiquei olhando pro teto até o dia realmente amanhecer.

As 06:30 eu voltei a levantar, tomei um banho, escovei os dentes e desci pra fazer o meu café da manhã.

Eu teria um dia longo, e talvez não tivesse tempo pra almoçar, então eu fiz um café da manhã bem reforçado.

As 08:00 eu subi, coloquei uma roupa, peguei minha bolsa, meus documentos, meu cartão do banco e as duas chaves, tanto a do carro, quanto a do meu apartamento e fui fazer compras, senti vontade de chorar, pois eu iria adorar fazer compras com a Karen, se ela não tivesse sido tão covarde comigo.

Eu e meus pais, sempre comprávamos em uma loja bastante conhecida em um bairro vizinho, eles só vendem mobília de luxo, eu não podia comprar qualquer coisa pra botar no meu apartamento, os móveis teriam que ser tão lindos quanto ele.

Quando cheguei na loja, procurei a vendedora que sempre nos atende, que acabou se tornando uma amiga pra gente, ela é maravilhosa, e com certeza a comissão pra ela será bem gorda, é a minha forma de agradecê-la por tanta atenção que ela sempre nos deu.

Márcia: Celineeee, que prazer ver você aqui novamente? do que você precisa?

- Oi Márcia, tudo bem? hoje eu preciso de bastante coisa, e acho que vou encontrar tudo aqui.

Eu ganhei um apartamento dos meus pais e preciso de mobília, então eu preciso de tudo pra quartos, escritório sala de estar, cozinha, área de serviço, sala de jantar e sacada.

Márcia: Ah Celine, não me faz dar pulos de alegria aqui não mulher, você vai fazer o meu mês. Falou rindo.

- Essa é a intenção, pode comemorar.

Ela ficou tão feliz que me contagiou com a alegria dela.

Márcia: Celine, nós temos um designe de interiores em nossa loja, justamente pra clientes que querem mobiliar todo o imóvel, ele vai até o local, verifica o que você precisa, e solicita toda a mobília pelo próprio sistema da loja, isso facilita tanto pra você, quanto pra loja.

- Que maravilha, e os móveis são entregues ainda hoje? sim, se você não for daquelas muito indecisas, pois ele irá te mostrar os móveis que combinam com o ambiente, se você escolher rápido, vai ainda hoje sim, mas acredito que nem tudo dará pra montar no mesmo dia.

- Então vocês fazem a entrega, monta o que der pra montar e o restante vocês mandam montar no dia seguinte?

Marcia: Exatamente.

- Então vamos correr com isso Márcia, trás o cara aqui que eu levo ele agora mesmo no meu apartamento.

Márcia: É pra já.

Não demorou muito pra ele aparecer.

" Olá, o meu nome é Kleber".

- Oi Kleber, o meu é Celine

Kleber: Então Celine, eu vou te seguindo no carro da empresa até o local, e lá eu vou te mostrar tudo o que temos na nossa loja, que irá combinar perfeitamente com o seu espaço. Vamos lá?

- Vamos sim.

As coisas estavam saindo bem melhores que o esperado, e ter um design de interiores a minha disposição, é muito bom.

Assim que chegamos, precisei me identificar, mostrar o meu documento, até eles liberarem a minha passagem como nova moradora.

O meu nome já estava no sistema, mas como eu ainda não tinha ido lá, eu precisei comprovar quem era eu.

Depois a entrada do Kleber foi autorizada também.

Antes de eu entrar, olhei pra casa do Kyle, mas não vi nada de diferente.

Eu passei a manhã inteira escolhendo a minha mobília, e eu achei um máximo a forma fácil de decorar o meu imóvel.

Tive que conseguir uma autorização pra entrada dos móveis, e só era permitido barulho no prédio até as 17:00 horas, então dos móveis que precisavam montar, somente alguns foram montados, ao todo tinham 7 homens trabalhando no apartamento além do Kleber, e cada coisa que era organizada, deixava o meu coração saltitante.

Eu nunca fui uma garota mesquinha, que gosta de esbanjar por aí que tem dinheiro, na verdade eu sempre gastei o mínimo, dificilmente eu vou no shopping, exceto esses dias que comprei algumas coisinhas, mas eu nunca fui de gastar dinheiro com bobagens.

No mundo que vivemos, ter dinheiro facilita muitas coisas, e essa é a primeira vez que usei o dinheiro pras coisas andarem mais rápidas pra mim.

Eu queria que o meu apartamento ficasse pronto no máximo até o dia seguinte, então paguei trabalhadores a mais pra fazer o serviço no dia seguinte.

As 17:00hrs, todos foram embora, e eu fiquei admirando a decoração do meu apartamento, estava tudo luxuosa, e tinha a minha cara, a minha parte favorita é a minha sacada, colocaram sofás, balanço suspenso, cantinho do café, além do sofá, da adega e do ufurô.

A sacada é enorme, e extremamente bem decorada.

Tudo custou uma pequena fortuna, mas se tudo foi aprovado quando passei o cartão, é sinal que o meu pai havia colocado dinheiro o suficiente, ele já sabia que eu teria esse gasto.

- Depois eu vou querer colocar outras cores nessas paredes, mas essas também são bonitas. Falei enquanto deitava no sofá enorme da sala de estar.

Eu nem estava acreditando que aquilo estava acontecendo comigo.

Já estava quase escurecendo, quando o meu celular tocou, pensei que fosse o meu pai ou a minha mãe, mas quando olhei a tela, vi que era a Karen.

- Eu tinha esquecido o quanto você é cara de pau, falei ao atender.

Karen: Você quer parar de agir feito criança e me ouvir Celine?

- Criança? quero ver se eu desse a minha buceta pro teu macho.

Karen: Isso não aconteceu da forma como você está imaginando, a gente pode se encontrar?

- Não.

Karen: Celine, a quantos anos somos amigas? será se eu não mereço o beneficio da dúvida? Quantas vezes eu já te decepcionei ou dei motivos pra você desconfiar de mim?

Realmente, isso nunca aconteceu.

E se eu estivesse sendo realmente injusta com ela?

- Porra Karen, você é tão manipuladora quanto ele.

Karen: Chame isso como quiser, mas a gente precisa conversar. Posso ir na sua casa?

- Eu não estou em casa.

Karen: Caralho Celine, facilita porra.

- Eu realmente não estou em casa, mas vou te passar o endereço por mensagem de onde estou e você vem aqui.

Karen: Tudo bem.

Ela desligou e eu mandei mensagem.

Alguns minutos depois o meu interfone tocou, e eu sorri feito uma idiota.

Apesar de eu estar com raiva da Karen, eu não via a hora de falar pra ela sobre o meu novo apartamento.

" Senhorita Celine, tem uma moça aqui dizendo que você está a aguardando ".

- Pode liberar a entrada dela.

" Sim senhora ".

Cinco minutos depois, a minha campanhia tocou.

Quando eu atendi, a Karen foi logo entrando.

Karen: Que porra você tá fazendo nesse prédio de luxo? que apartamento lindooo, de quem é?

Eu fiquei parada, olhando pra ela com cara de bunda.

Ela olhou pra mim e percebeu que eu não responderia nada pra ela sem antes ela me explicar que porra ela estava fazendo na casa do Kyle.

Karen: O Kyle tem razão Celine, você é muito difícil.

- Senta aí nesse sofá e explica tudo Karen, eu estou te dando uma chance, e acho bom você não mentir pra mim, se não quiser que eu te jogue daqui de cima.

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