Eu nunca pensei que ficar sem mulher, fosse tão difícil assim, e também jamais imaginei que uma mulher pudesse se tornar tão importante pra mim, ao ponto de tornar todas as outras insignificantes.
Já estava virando rotina eu acordar de pau duro e bater uma pensando na Celine.
A minha excitação e desejo por ela é tão grande, que tenho medo de fazer um verdadeiro estrago com ela quando enfim eu tiver a chance de fudê-la.
Saí pra correr bem cedo, e dessa vez corri 8 km, quando terminei, fiquei sentado na praça pra descansar um pouco.
Dos dez minutos que fiquei sentado, oito foi tentando não olhar pras bundas das mulheres que passaram por mim.
- Porra Celine, o que eu não faço pra te ter, pensei.
Decidi voltar pra casa, e tirei o dia pra fazer faxina, colocar minhas roupas pra lavar e apagar os vídeos de todas as minhas trepadas, pois como existem câmeras em toda a casa, existiam vários vídeos de mulheres que eu comi, e fazia tempo que eu precisava apagar, a minha única pausa foi pra almoçar.
Na verdade, eu só estava tentando ocupar a minha mente pra não pensar no fato de que a Karen iria conversar com a Celine, e que ela iria saber de tudo o que aconteceu entre a gente.
Ficar no escuro sem saber o que ela vai fazer com essas informações, me deixava louco.
O meu celular passou o dia inteiro tocando, era o capeta mandando as suas subordinadas da universidade, pra colocar a minha sanidade mental em precipício, mas eu entendi a armadilha dele, e não atendi nenhuma, pois sou um novo homem, pelo menos estou tentando ser.
A noite chegou, e eu já não sabia mais o que fazer, a ansiedade começou a tomar conta de mim e eu me senti um completo imbecil por ficar assim por uma mulher.
Logo eu que não me curvo pra nada e nem pra ninguém.
O meu celular começou a tocar, e eu não teria ido olhar quem era, se eu não tivesse me lembrado que a Karen iria me ligar.
Quando olhei a tela, realmente era ela.
- E aí Karen, já falou com ela? fui logo perguntando.
Karen: Eu vou conversar com ela agora, mas o endereço que ela pediu pra eu encontrá-la é na sua mesma rua.
- Na minha rua? ela está aqui novamente?
Karen: Sim, na sua rua, na numeração 1056.
Eu me dei conta na mesma hora que a numeração que a Karen me passou era o mesmo do prédio em frente a minha residência.
- O que ela está fazendo no prédio em frente a minha casa?
Karen: Eu não sei Kyle, mas quando eu tiver mais informações eu te aviso.
- Tudo bem.
Eu não conseguia entender o que a Celine estava fazendo em um prédio de luxo como esse, tudo bem que a casa dela já demonstrava que a família dela tinha dinheiro, mas ela nunca comentou que tinha alguém da família morando nesse prédio.
Eu saí de casa e apontei a câmera da entrada da minha porta pra entrada do prédio, assim eu iria ver quando a Karen chegasse, e também iria ver quando a Celine fosse embora.
- Mas se ela não for embora hoje? vou precisar passar a madrugada vigiando, falei pra mim mesmo.
Acessei o sistema, sentei no meu sofá e fiquei vigiando, em alguns minutos a Karen chegou com o carro, e levou alguns minutos pra entrar, acredito que estava esperando a entrada dela ser liberada.
O tempo foi passando, e nada da Karen nem da Celine saírem, e a cada minuto que passava, a minha ansiedade só aumentava.
Passaram-se 40 minutos, quando recebi uma mensagem da Karen.
" Estou dentro do carro, saindo do prédio e a Celine está logo atrás de mim com o carro dela, ela vai pra casa ".
Na mesma hora eu peguei as chaves do meu carro, corri pra minha garagem e fingi que estava saindo de casa.
Primeiro o carro da Karen passou, depois o da Celine.
Ela deu uma parada na saída como se estivesse olhando pra mim, mas ela não conseguia me ver, eu sim conseguia ver ela pelo retrovisor.
Logo depois ela saiu, e eu fui atrás, mas ela percebeu que eu a estava seguindo e entrou em várias ruas paralelas na tentativa de me despistar, mas ela não iria se ver livre de mim assim tão facilmente.
Até que ela pareceu desistir de dar um perdido em mim e seguiu o caminho certo de casa.
Quando ela chegou, ela abriu a garagem dela,e eu estacionei o meu carro em frente a casa e desci, e aproveitei a garagem dela aberta, pra entrar na casa dela, mesmo correndo risco dos pais dela estarem em casa e acabarem comigo, mas parecia que ela já estava esperando por essa atitude minha, pois ela não pareceu estar com medo, ou pareceu querer fugir da situação, ela simplesmente desceu do carro dela com calma e ficou me encarando, talvez esperando o momento em que eu falasse a primeira palavra.
Ela usou o controle pra fechar a garagem, e isso me deixou mais aliviado, pois era sinal que ela não tinha intenção nenhum de me expulsar.
Ela voltou a me encarar e o olhar dela estava repleto de decepção e isso me incomodou.
Ela deu as costas pra mim, sem falar nenhum palavra, e entrou na porta lateral que dava acesso a casa, e eu a segui.
Quando chegamos na sala, ela sentou no sofá e continuou calada e entendi que ela estava me dando a chance de iniciar aquela conversa.
- Celine eu...
Dei uma pausa e respirei fundo tentando buscar coragem pra continuar.
- Eu sinto muito por ter magoado você, por ter te tratado como objeto e por ter feito você acreditar que é apenas um jogo pra mim.
Ela manteve os olhos baixos, com as duas mãos entrelaçadas, sustentando o queixo, com os cotovelos nas pernas, ela estava apenas ouvindo, e analisando tudo o que eu estava dizendo...
- Me desculpe também por ter sido incapaz de entender os seus sentimentos, e por não ter dado um basta nas minhas atitudes quando tive chance.
Sobre a Karen, eu...
Ela finalmente olhou pra mim, quando pronunciei o nome da amiga dela.
Era como se ela buscasse no meu olhar, sinceramente.
Era como se ela soubesse através dele se eu estava falando a verdade ou não.
Ela me conhecia, e em pouco tempo ela adquiriu a capacidade de ler as minhas ações.
- A primeira vez eu não sabia que ela era a sua amiga e...
Ela então me interrompeu.
Celine: E ontem? você já não sabia que ela era a minha amiga? e o que foi que você fez? perguntou já com os olhos marejados de lágrimas.
Eu tentei me aproximar dela, mas ela me interrompeu.
Celine: Não chega perto de mim Kyle, se você quiser continuar essa conversa, fica exatamente aí onde você está, falou deixando as lágrimas rolarem.
Achei melhor não confrontá-la.
- Celine, eu sei que o que vou falar aqui, não vai servir como justificativa, mas eu quero que você entenda as minhas razões.
Eu te beijei e eu nunca gostei de beijar ninguém, pois eu acho que a ligação que existe no beijo é algo que está além do sexo, pois eu consigo ver sentimentos no beijo, e sempre banalizei o sexo.
Comentários
Os comentários dos leitores sobre o romance: O professor e a virgem ninfeta
Amei o livro,muito bom,me lembrou cinquenta tons de cinza, mas amei....
Caralho eu amei demais...
Parabéns pelo livro, é viciante sua escrita. Já estou no terceiro livro. A Celine é simplesmente maravilhosa!...
Eu esperei mais continuação aneeeem...
Eu amei história dois você é uma escritora maravilhosa parabéns sol Rodrigues....
Gostei demais da história, Cheio de nuances, com muito conteúdo... muito Obrigado por nos emprestar o seu talento, e também por Não enrolar. Você deixou a história limpa e sem Rodeios... Simplesmente amei......