O Trigêmeos do Magnata romance Capítulo 138

― A propósito, três crianças bateram à sua porta, agora há pouco. ― Disse Sarah.

A mão de Anne segurando os utensílios tremeu e sua expressão ficou tensa.

‘Ela abriu? Ela viu seus rostos?’

― Eram as três crianças de quem sua mãe cuidava. Estranho... por que elas vieram aqui? ― Sarah perguntou.

― Eles devem ter subido para o andar errado, por hábito. ―

― Sim, as crianças disseram que era a porta errada. Não entendo por que os pais das crianças têm dinheiro para contratar uma babá, mas moram em um apartamento tão destruído! Talvez seja porque sua mãe não cobrava muito deles. ― Sarah falou, sem rodeios.

Anne ficou em silêncio, pensando em seus filhos.

‘Com certeza, eles pensam rápido. No entanto, como eles entraram em contato com Lucas? Como eles sabiam o número dele?’

De qualquer forma, com crianças tão espertas, ela podia ficar tranquila, sabendo que elas seriam capazes de se defender sozinhas.

― A propósito, você tem que arranjar um tempo para ir a um encontro com o Lucas! ― Sarah estava muito animada.

― Não, eu não acho que sou digna dele. ― Disse Anne.

― Por que não? ―

― Anthony não vai me deixar ir. Lucas tem um bom futuro pela frente, não deve desperdiçar com alguém como eu. Não acho justo colocar ele no meio de tudo isso que vem acontecendo. ― Anne não teria contatado Lucas, se não fosse pelos filhos.

A promessa a Anthony, da noite anterior ainda soava em seus ouvidos e ela faria o possível para não se encontrar mais com Lucas.

O rosto de Sarah estava sério, e ela largou os talheres, como se tivesse perdido o apetite, quando ouviu sobre Anthony:

― Aqui em Luton, a família Newman também era poderosa, mas se eles fossem contra Anthony, eles não teriam chance. Anthony é um lunático. ―

― Como diretor da escola Apogeu, posso lidar com crianças com bastante facilidade. ―

Anne sorriu:

― Quando eu era jovem, mesmo que minhas notas fossem boas, eu ficava longe da vista do professor, quanto mais do diretor. ―

― Se você tinha boas notas, por que se esconder? ― Lucas perguntou.

― Eu sou covarde! ― Anne riu.

― Você sente medo quando me vê? ― Lucas parou de andar.

― Eu ficava nervosa no começo, mas estou bem agora. ― Disse Anne envergonhada.

Lucas riu, balançando os ombros.