O Trigêmeos do Magnata romance Capítulo 187

‘Mas, se fosse esse o caso, por que Anthony iria ter transado comigo, na Mansão Real?’ Ela pensou: ‘Acho que ele só está doente da cabeça, ou algo assim!’

Anne lutou para mover seus pés pesados em direção ao escritório do Grupo Marwood para trabalhar, sentindo-se feliz por ter tirado a roupa antes do tempo, ou suas roupas já estariam todas arruinadas.

Ao longo do dia, prestou muita atenção às notícias e à tarde foi divulgada uma nova atualização sobre o incidente ocorrido na Escola Apogeu. Após uma investigação mais aprofundada, parecia que os pais da aluna que se suicidou haviam feito falsas acusações porque eles sentiam muita falta da filha. Os pais receberam uma advertência e a situação foi considerada resolvida, sem nenhuma grande consequência, como se tudo não passasse de uma brincadeira de mau gosto.

O fardo no peito de Anne foi aliviado, mas, ao mesmo tempo, ela estava apavorada com o quão poderoso Anthony era em Luton.

Anne também prestou atenção a qualquer notícia sobre Michelle, e o contrato de Michelle com algumas outras marcas também tinham sido cancelados. Não havia nada pior do que não falar sobre um ídolo, porque as pessoas acabariam se esquecendo deles.

Enquanto isso, no prédio mais alto de Luton, Anthony acabara de retornar ao Grupo Arquiduque e caminhava em direção ao escritório. Sua presença intimidadora forçava as pessoas a abrir caminho e murmurar cumprimentos amedrontados, enquanto o homem passava.

― Ligue a vigilância do Grupo Marwood ao meu computador. ― Ele ordenou.

Oliver, que saia logo atrás, congelou por um momento, antes de chegar a uma conclusão.

― Sim, senhor. ―

Isso significaria mais controle para Anthony sobre a gestão da empresa de sua família. Oliver pensou que Anthony não estava interessado no Grupo Marwood, embora ele fosse um dos acionistas. Parecia que ele havia julgado mal, pois Anthony tentava ficar de olho neles.

Tommy parecia ter chegado a uma conclusão diferente, quando soube da ação de Anthony e simplesmente sorriu, sem dizer uma palavra. Depois de sair de seu escritório, ele caminhou em direção ao departamento financeiro e encontrou Anne, que saia do trabalho.

Ela ignorou Tommy e pretendia passar direto por ele, mas ele a agarrou pelo braço e se virou para prendê-la contra a parede. Havia uma das câmeras de vigilância logo acima da cabeça deles.

― O que você está fazendo?! ― Ela tentou empurrá-lo para longe, mas não conseguiu, por mais que tentasse. ― Este é meu lugar de trabalho. Pare! ―

― Se você sabe que está em seu lugar de trabalho, por que não cumprimentou seu superior? ―

Ela congelou e percebeu que o que ele disse fazia sentido e ela estava errada.

― Boa tarde, senhor Marwood, você está bem? Pronto. Você pode me soltar agora? ― Ela rangeu os dentes calmamente.

― Não. ― Os dedos de Tommy roçaram sua clavícula. ― Tente me chamar de ‘irmão’. ―

Ela cerrou os dentes, sabendo que Tommy brincava com ela, provocando-a de propósito.

‘Por que eu deveria chamá-lo assim? Nunca o chamei assim antes e não vou começar agora!’ Ela pensou consigo mesma, mas logo concluiu: ‘Mas, ele vai desistir se eu recusar?’

― Boa tarde, irmão. ― Ela murmurou.

Tommy riu, enquanto seus olhos brilhavam com diversão, e estendeu a mão para tocar o rosto dela. Anne esperava por aquele exato momento de distração, quando ele baixou a guarda e deu um chute no meio das pernas de Tommy.

O rapaz tentou se esquivar, mas foi um pouco lento, porque estava muito focado no rosto de Anne. O golpe foi preciso e o homem se curvou de dor.

Vendo a porta do elevador aberta, Anne agarrou a lixeira ao lado dela e jogou-a na direção de Tommy, antes de entrar no elevador.

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