O Trigêmeos do Magnata romance Capítulo 242

Ainda se sentindo perturbada, Anne saiu do consultório e, antes mesmo que a porta se fechasse, Bianca entrou no consultório do médico, com um sorriso simpático no rosto, dizendo:

― Sinto muito, doutor, agora há pouco, minha amiga disse que estava confusa e queria que eu esclarecesse umas dúvidas para ela. ―

― Quem? ―

― Anne Vallois, ela acabou de sair. ―

O médico olhou para Bianca, por cima dos óculos, e disse:

― Ah sim!. Diga a ela para vir com o estômago vazio para fazer o aborto. Ela não deve comer mais nada depois das oito horas desta noite. Mas, pode beber um pouco de água, amanhã de manhã. ―

A expressão de Bianca se transformou em pedra.

‘Ela vai fazer um aborto? Então, Anne está grávida?' Bianca pensou, sentindo o sangue ferver, afinal, era óbvio de quem era o filho que ela carregava.

Bianca esboçou um sorriso, com dificuldade, mas tentando manter a simpatia:

― Nossa! Mas por que ela quer fazer o aborto? Ela não pode ficar com o bebê? ―

― Não é isso. Ela engravidou enquanto tomava pílulas anticoncepcionais, então, naturalmente, a criança deve ser abortada, pois existem muitas chances de que haja má formação do feto. ―

Ao sair do consultório, Bianca sentiu calafrios nas mãos e nos pés, enquanto se sentia humilhada.

‘Anne está grávida do filho de Anthony! Ele não gosta de mim? Por que escolheu aquela megera sem graça para carregar a criança dele?’ Bianca continha as lágrimas, enquanto pensava, cheia de inveja. Afinal, na cabeça dela, acreditava que Anne desejava carregar a criança, mas que tinha sido orientada a abortar, pelo médico.

De qualquer forma, tinha certeza de que Anthony definitivamente não sabia daquilo. Então, os olhos de Bianca brilharam. Ela faria Anne pagar.

Anne passou o resto do dia remoendo sua ansiedade, e, após uma noite mal dormida, logo pela manhã, conferiu a localização de Anthony pelo celular e, vendo que não havia perigo, foi para o hospital.

Deitada na mesa de operação, não sentiu mais nada depois que a anestesia entrou no corpo e, quando acordou, já estava na cama, em observação. A jovem olhou para o relógio e percebeu que o procedimento tinha demorado menos de meia hora. Era tão simples quanto aquilo. Uma criança se foi.

No entanto, Anne não sentiu nenhuma dor quando tocou a parte inferior do abdômen. Mas, imaginou que era porque o anestésico ainda estava funcionando. Entretanto, a mulher na cama ao lado grunhia de dor e dizia:

― Meu namorado disse que não ia doer. ―

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