O Trigêmeos do Magnata romance Capítulo 244

Anthony olhou para as três crianças com olhos negros penetrantes e perguntou:

― Por que vocês estão aqui? ―

A babá que seguia logo atrás, alcançou o grupo e começou a explicar:

― Nós... ―

― Eu não disse que você podia falar. ― A aura calma e poderosa de Anthony silenciou a babá. Anthony era assustador.

As três crianças ficaram de frente uma para a outra, com as cabeças erguidas, como três pinguins gordinhos.

― Nós moramos aqui. ― Charlie apontou para cima, com o dedo.

― No sexto andar ― Chloe respondeu.

― Você veio nos visitar? ― Chris perguntou.

Anthony não tinha paciência para crianças e começava a ficar desgastado com a coincidência de encontrar os mesmos trigêmeos, em vários lugares diferentes.

― Eu acho que vocês não moram aqui. ― Anthony disse, calmamente.

Os três pequenos olharam inocentemente para Anthony, mas estavam pensando no que dizer.

A babá tentou ajudar.

― A família deles teve alguns problemas, então eles se mudaram para cá, recentemente. ―

O olhar de Anthony caiu sobre as três crianças e ele se repreendeu por duvidar daqueles bebês, afinal, eles eram criaturinhas inocentes e não teriam malícia o suficiente para mentirem para ele.

Sem dizer nada, ele se virou para subir, mas seus passos pararam e olhando para trás, viu uma pequena mão agarrando sua calça, e os lindos olhos da criança eram, de alguma forma, muito familiares.

― Você pode me carregar? ― Chloe perguntou.

A babá se assustou.

― Não preciso de ajuda, vou subir sozinho! Vamos! ― Charlie queria ser um garoto independente.

A babá seguiu atrás, protegendo-os silenciosamente para evitar que caíssem.

Os olhos negros de Anthony brilharam de interesse.

― Eba! Assim é muito mais fácil! ― Chloe comemorou, enquanto estava deitada no ombro de Anthony.

Anne dormia profundamente no sofá quando uma batida repentina na porta a acordou. Ela abriu os olhos, percebeu que a TV estava ligada e, por um momento, se perguntou se o barulho tinha vindo de um programa de TV e a acordado ou se alguém realmente tinha batido na porta.

Olhando para o relógio, constatou que as crianças já poderiam ter voltado da escolinha.

‘Então, foram as crianças?’ Anne pensou. Entretanto, tinha dito às crianças que elas não tinham permissão para descer quando a mãe não estava em casa.

Anne se levantou, caminhou até a porta e a abriu. A longa sombra negra na frente da porta fez seu coração estremecer.

Era Anthony.