O Trigêmeos do Magnata romance Capítulo 276

Ao sair do banho, viu os filhos brincando com o celular e Chris correu até ela com o aparelho na mão, enquanto perguntava:

― Mamãe, qual é a senha? ―

― Mamãe mudou a senha dela ― Chloe reclamou.

― Por quê mudou? ― Charlie perguntou, e depois resmungou: ― Eu quero assistir desenhos animados. ―

Anne pegou o telefone, endireitou o corpo e digitou a senha. Então, se agachou novamente, com a tela desbloqueada. Assim, eles não viram a senha nova.

Seus filhos tinham excelente memória e muitas vezes conseguiam memorizar as coisas depois de ver apenas uma vez, então Anne tinha que se certificar de que eles não pudessem descobrir seu novo padrão. Ela morreria de medo se eles tentassem enviar mensagens ou ligar para Anthony, mais uma vez.

Chloe procurava habilmente por vídeos de desenhos animados quando o aparelho começou a chamar, na mão dela.

― Mamãe precisa atender. ― Anne se levantou e saiu da sala, com o aparelho na mão.

Os trigêmeos imediatamente se levantaram para discutir.

― Será que é o papai? ―

― Não parece. ―

― Mamãe parece diferente... ―

Não era Lucas, como as crianças esperavam, nem era Anthony, como Anne temia, mas sim Sarah quem estava ligando.

― ... aqui tudo bem. E por aí? ― perguntou Anne.

― Também. Vamos nos encontrar amanhã. Você precisa trabalhar até mais tarde? Podemos ir jantar depois que você sair de lá. Pode deixar que eu decido onde vamos comer. ―

Anne não viu razão para recusar e concordou.

Talvez fosse porque ela sentia que devia algo a Anne, mas Sarah vinha tentando compensar e fazia tudo o que podia para se aproximar da filha, desde que se divorciou. Ela frequentemente convidava Anne para jantar ou perguntava se ela queria morar com ela. Como Anne recusava, Sarah se oferecia para cozinhar para ela, então Anne frequentemente voltava para casa e encontrava comida fumegante na mesa de jantar.

Anne não tinha um coração de pedra e sentiu-se comovida com o esforço constante de Sarah. Deixando tudo de lado, ela ainda se importava com a mãe. Afinal de contas, mesmo quando achava que a mulher era sua tia, elas sempre interagiram como mãe e filha. Ela simplesmente não tinha dado o último passo para começar a chamar Sarah de 'mãe'.

Anne ficou parada na porta e observou seus filhos brincarem na cama. Mesmo que fosse um bom exemplo como mãe, ela não podia negligenciar sua própria mãe.

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