O Trigêmeos do Magnata romance Capítulo 292

Em um final de tarde, Bianca foi ao Grupo Arquiduque e Anthony não estava em lugar nenhum, porque havia uma reunião. Então, entrou em seu escritório, sozinha.

Toda vez que entrava naquela sala, era tomada pela alegria e orgulho de ser poderosa e ninguém poderia tirar essa glória dela, nem ninguém poderia substituí-la no coração de Anthony, nem mesmo Anne.

Ela circulou de volta para ficar atrás da mesa e, embora a tela estivesse totalmente preta, o computador parecia estar ligado.

Imaginando se encontraria o plano de ação do Grupo Arquiduque, Bianca ligou o monitor e a tela se iluminou, apenas para encontrar imagens de vigilância de nove câmeras diferentes.

'Por que essas imagens estão ligadas ao escritório de Anthony?' Ela pensou: 'Não existe um departamento específico para gerenciar as câmeras de vigilância do prédio? Ele não deveria estar prestando atenção nisso considerando o quão ocupado ele está.'

No meio de sua confusão, ela percebeu algo estranho na filmagem.

― Por que Tommy está aqui? ― Ela imaginou.

Pouco depois, avistou alguns funcionários que já havia visto antes, pois já havia filmado um comercial no Grupo Marwood.

Só então, viu uma figura familiar. Bianca não acreditou em seus olhos e se aproximou do monitor, antes de cerrar os dentes e arregalar os olhos de raiva.

'Anne Vallois!' Ela pensou: 'Então ele está monitorando o Grupo Marwood por causa dela?'

Bianca soltou uma gargalhada furiosa com o quão ridículo era o pensamento.

'Que feitiço Anne colocou nele para que ele fique tão obcecado e querendo vigiá-la? Por que ela tem que continuar nos assombrando?’ Ela pensou.

Bianca deixou o escritório e alcançou o estacionamento subterrâneo com o elevador, uma raiva incontrolável fervia dentro dela, enquanto entrava no carro. Queria desesperadamente matar Anne o quanto antes. Se permitisse que Anne deixasse Luton, como saberia se a jovem atrairia Anthony para uma cidade diferente, apenas para brincar.

Sempre havia homens que aproveitavam viagens de negócios para trair, por mais que se apresentassem como maridos decentes, e Bianca não toleraria que isso acontecesse. Seria muito mais fácil controlar Anne se ela estivesse na mesma cidade.

'Vamos ver até onde essa mulher infértil consegue chegar!' A pianista pensava, enquanto mantinha um sorriso cruel no rosto.

Era tarde e Anne queria descansar em casa, mas Tommy a chamou de volta para o escritório. Ela não queria ir, mas seria pior ter Tommy em sua porta se recusasse.

A jovem entrou no escritório e olhou para o rosto de Tommy, sem expressão.

― Para que você precisa de mim, senhor Marwood? ―

― Quem fez isso? ―

― Michelle se apresentou e disse que foi ela quem subornou o médico, porque não queria que o filho de Anthony morresse, mas quem sabe? Não é? ― Ela inclinou a cabeça. ― Você está preocupado comigo? Você não é uma das razões pelas quais isso aconteceu? ―

― Quem se importa com você? ― O empresário fez uma careta. ― Eu te forcei a ficar, mas isso não significa que as pessoas podem te machucar, sem minha permissão. ―

― Desculpe te desapontar. Quanto mais eu ficar por aqui, mais vão me machucar, você permitindo ou não. ― Ela disse, sarcasticamente. ― Você me deixaria ir embora se restasse o menor traço de humanidade em você. ―

― Você pode sair da cidade, mas não do país. ―

Ela parou por um momento e pensou: 'isso é um sim? Não foi isso que eu imaginei!'

Tendo dificuldade em acreditar na facilidade com que ele se comprometeu, ela perguntou:

― Sério? ―

― Todo meu jogo vai perder a graça se Anthony acabar matando você ― Tommy disse, impiedosamente, e a expressão de Anne endureceu, lamentando que ela esperasse alguma decência dele.