O Trigêmeos do Magnata romance Capítulo 325

Duas horas depois, Nigel recebeu o teste de paternidade, que indicava que ele era o pai biológico de Anne e, ao contemplar o papel, as mãos do homem tremiam. Então, no fim das contas, Sarah realmente tinha engravidado dele. ‘Mas, quando ela descobriu que estava grávida? Antes ou depois que nos separamos?’

Nigel ficou muito tempo sentado no banco, sem vontade de ir embora, pois estava muito chateado. Ele não sabia que tinha outra filha e a deixou crescer sem amor paterno. Por isso, se sentiu extremamente culpado.

Alguns dias depois, Anne estava sozinha em casa e não tinha nada para fazer, então foi dar uma volta. Indo à loja de roupas infantis, querendo comprar alguns pares de sapatos para os trigêmeos. Entretanto, sentia como se alguém a estivesse seguindo, enquanto caminhava pelas ruas da cidade. Finalmente, ela se virou e ficou chocada ao encontrar Nigel parado, não muito longe dela.

‘Por que ele está atrás de mim, mais uma vez?’

Nigel se aproximou de Anne e olhou para o rosto dela como se quisesse compensar os anos perdidos. Ele sabia que olhar para ela daquela forma não seria suficiente, mas como poderia dizer que era seu pai biológico? Depois de tantos anos de ausência, ela o odiaria?

Não só isso, mas depois de investigar, Nigel descobriu que Anne tinha vivido uma vida difícil, que envolvia um pai que agredia a mãe, depois uma casa onde era torturada pelo rapaz que a deveria tratar como um irmão... as coisas nunca pareciam melhorar.

― O que você está fazendo? ― Anne perguntou, se sentindo desconfortável, enquanto era encarada por ele.

Nigel conteve suas emoções turbulentas e ocultou qualquer anormalidade, dizendo:

― Estava procurando uma tabacaria e, por acaso, vi você. Você está indo para a loja de roupas infantis? ―

― Sim. Só dando uma olhada... ― Anne respondeu.

Nigel ouviu muito sobre Anne, de Dorothy e Bianca, incluindo o ferimento que ela sofreu com o aborto espontâneo. Por isso, pensou que ela sofria a dor de perder um filho.

Nigel ficou com o coração partido.

― É quase meio-dia. Vamos almoçar juntos? Graças a você, minha perna está bem agora ― disse Nigel.

― Imagina, não precisa me agradecer. Eu só ajudei você porque não havia outro jeito ― Anne respondeu, com sinceridade.

― Não diga isso. Você é gentil. ― Nigel olhou para ela com ternura com um sorriso nos olhos. ― Vamos apenas comer alguma coisa. Caso contrário, vou me sentir desconfortável. ―

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