O Trigêmeos do Magnata romance Capítulo 379

Anne foi empurrada por uma porta com uma piscina gigantesca, mas não havia nenhum convidado dentro.

― O que você acha que está fazendo? ―

― Eu estou te perguntando se Anthony matou meu pai. ―

― O quê? ― A jovem fez uma careta, pega de surpresa. ― Como eu saberia? ―

Anne ficou impressionada com a precisão do palpite de Damian.

― Então, vou perguntar sobre algo que você sabe. Por que Ron deu metade de suas ações da empresa para Sarah? ―

Sem saber como responder, Anne desviou o olhar. Então, depois de pensar, disse:

― Seu filho veio perguntar e agora você está fazendo o mesmo. Eu disse a ele que minha mãe irritou Ron e ele acabou cedendo. ―

―Você pode enganar Tommy, mas não vai me enganar, entendeu? ―

― Se foi isso que ela me falou, como posso te dizer algo diferente? ― Irritada, sua garganta começou a ficar seca e sua temperatura subiu. Ela considerou por um momento se era assim que se sentia bêbada, mas teve a sensação de que algo estava errado...

― Deixe-me ir! ― Anne se virou para ir para a porta, mas Damian a empurrou, e ela caiu no chão.

― De que adianta jogar contra mim? ― Damian se agachou. ― Apenas diga a verdade e eu a deixarei em paz. ―

― Eu realmente não sei... ― A visão de Anne começou a ficar turva.

Vendo como ela se recusava a falar, apesar de todos os drinques que havia tomado, percebeu que ela poderia não estar bêbada o suficiente.

― Tudo bem, não diga nada, então. Apenas saia daqui e volte para o resto do grupo. Caso contrário, seu chefinho ficará preocupado. ― ele disse zombeteiramente e saiu.

Anne suspirou aliviada e tentou rastejar para cima, apenas para cair de volta no chão.

A piscina ao lado dela era como um espelho, mas ela não conseguia ver seu próprio reflexo. Tudo o que Anne conseguia pensar era o quanto ela queria pular para dentro para se refrescar.

Sentindo sua temperatura subindo, ela se perguntou por que se sentiria assim com apenas alguns copos de bebida. Então, cerrou os dentes e tentou se levantar quando alguns homens de aparência presunçosa entraram. Mas, assim que avistaram Anne no chão, se aproximaram com sorrisos no rosto.

― Que beleza. Você está linda com essas bochechas rosadas ―

― O cassino provavelmente a colocou aqui para nós! ―

― Bem, se é uma cortesia, vamos desfrutar, então! ―

Um dos homens foi abraçar Anne, e Anne deu um tapa na mão dele depois de se levantar enquanto tropeçava para trás.

― E eu mandei me largar! Eu não trabalho aqui. Vou chamar a polícia! ― Anne lutou com desgosto.

― Vá embora, então! ― O homem a jogou na piscina.

― Ah! ― Seu grito logo foi abafado pela água. Incapaz de nadar, ela afundou como um pedaço de rocha.

Os homens riram enquanto se preparavam para entrar e nadar com a bela mulher diante deles. Porém, antes que pudessem fazer isso, ouviram um barulho e alguém parecia ter pulado na piscina antes deles.

Anne não sentia mais que estava queimando, mas podia sentir sua vida se esvaindo enquanto a água a afogava. O instinto de sobrevivência a fez lutar, mas quanto mais se debatia, mais rápido afundava. Quando estava prestes a desistir, alguém passou o braço em volta de sua cintura e ela subiu à superfície. se engasgando, enquanto tremia de medo, por quase ter morrido.

Ela pensou que tinha sido um dos abusadores quem a salvara, mas ficou atordoada quando se recuperou o suficiente para se virar e olhar. Também encharcado, Tommy lançou um olhar frio e diabólico:

― Os dramas atraem você, não é? ―

Ela moveu os lábios para falar, mas nenhuma palavra saiu enquanto tentava compreender por que Tommy apareceria diante dela.

― Ei! Quem é você? ― Os homens do lado de fora da piscina gritaram, infelizes por alguém ter levado seu 'brinquedo'.

Tommy examinou os homens com um olhar sombrio em seu rosto antes de guiar Anne em direção à borda da piscina, com um braço.

― Vá e espere dentro do vestiário. Eu cuidarei dessa escória. ―