O Trigêmeos do Magnata romance Capítulo 800

Anne se aproximou, balançando a cabeça com resignação ao ver como seus filhos falavam coisas como aquelas.

— Vovó nunca vai se cansar de cozinhar para sua mãe e para vocês. Tenho uma energia infinita para isso! — Sarah fez cafuné em suas cabeças. Mesmo que tenha sido exaustivo, todo o seu trabalho árduo valeu a pena.

Os cinco sentaram-se para tomar o café da manhã.

— Mamãe, vovó, podemos ir ver o vovô hoje? — Chloe perguntou.

— Já se passaram alguns dias! — Charlie disse.

— Podemos ir sozinhos também! — Chris sugeriu, como se fosse um adulto.

— Claro. Por que vocês três não vêm conosco mais tarde? — perguntou Anne.

***

Anne levou os trigêmeos consigo para o hospital e conversou com a enfermeira sobre a condição de Nigel. A moça foi informada de que não houve mudança, mas a enfermeira acrescentou:

— Aquele pianista passou aqui ontem à noite. —

— Sozinha? — perguntou Anne.

— Sim. Ela saiu com os olhos vermelhos. Acho que ela chorou lá dentro. — Disse a enfermeira fofoqueira.

Tanto Sarah quanto Anne permaneceram caladas, pois não viam nenhum problema na visita de Bianca. Afinal, a moça ainda era filha de Nigel e era normal que se preocupasse com o próprio pai. Depois que a enfermeira saiu, Sarah disse à filha:

— Pessoas que se preocupam tanto com seus pais geralmente são boas, então como Bianca é uma exceção a isso? Claro, ela tem medo de que você roube Anthony dela, mas isso não justifica tantas atitudes ruins! —

Anne olhou para os trigêmeos que cercavam Nigel e disse:

— Não fala isso! Posso ir atrás de qualquer coisa, mas não dos homens dos outros. De qualquer forma, não quero pensar em Bianca. Não quero me frustrar com qualquer coisa vinda dela. —

— Eu não sei o que está acontecendo! O coração dele parou do nada! Eles estão tentando reanimá-lo agora! Vai ficar tudo bem, não vai?! — Sarah murmurou impotente.

— Vai ficar tudo bem! Não entre em pânico! Estou indo agora! — Anne desligou e saiu correndo do escritório em direção ao elevador.

Como isso poderia acontecer? Nigel parecia bem quando a moça deixou o hospital. A moça se permitiu pensar se aquilo seria um bom sinal, já que Kathryn havia sugerido que alguma resposta era melhor do que nenhuma.

Ao chegar ao hospital, Anne correu em direção à sala de operações, bem a tempo de ouvir Kathryn dizer a Sarah:

— Sinto muito. Ele se foi... —

A bolsa e o telefone de Anne escorregaram de suas mãos enquanto lágrimas escorriam por seu rosto atônito.

— Isso não é possível! De jeito nenhum! — Sarah berrava: — Ele estava bem agora! Como ele pôde morrer?! Não é possível! Não acredito em você! —