O Trigêmeos do Magnata romance Capítulo 825

Sarah nunca foi assim no passado. Desde que Nigel se foi, a mulher foi acometida por uma melancolia infinita. Pensava em tudo... em quando estava namorando com homem, quando terminaram, quando ela se casou com Ron e quando reencontrou o amor de sua vida tempos depois. Não negaria que seu coração acelerou quando viu Nigel outra vez. Sua honestidade, a maneira como trabalhava tanto e seu comportamento cavalheiresco e gentil a encantaram outra vez. Depois que o homem faleceu, algumas das emoções reprimidas dentro da mulher simplesmente explodiram.

Sarah decidiu visitar o túmulo de Nigel. No caminho, comprou uma garrafa de uísque, velas e flores frescas. Quando chegou ao cemitério na área montanhosa, viu que alguém vigiava a entrada. Depois que o vigia a deixou passar, a mulher avançou com o carro até a base do monte, no qual ficava a lápide de seu amado. Em seguida, desligou o veículo e desembarcou. Ainda havia uma longa distância a percorrer andando, então subiu os degraus, carregando as coisas que comprara. Se sentiu ofegante quando chegou ao topo daquela área mais quieta do cemitério. O fato de ser a única pessoa no lugar deixava o ambiente ainda mais desolado. Afinal, não era um dia especial para visitar o túmulo.

A mulher avançou até chegar ao túmulo de Nigel. Tocando a lápide nova, as lágrimas de Sarah não puderam ser controladas e escorreram pelo seu rosto.

— Nigel, vim visitar você— disse Sarah com um nó na garganta. — Trouxe a bebida que você gosta... — Ao dizer isso, serviu dois copos de bebida, sendo um colocado sobre a lápide e outro para si mesma.

Sarah virou o copo num gole só, mas nem sentiu a garganta queimar, tamanha era a distração causada pela tristeza. A mulher olhou para a foto de Nigel e quanto mais olhava para aquilo, mais dor ela sentia.

— Ouvi dizer que a alma de uma pessoa ainda permaneceria na terra dos vivos na primeira semana após a morte da pessoa, e a pessoa ainda não teria seguido em frente. Nigel, você está aqui? Me desculpe... — Ela ainda sentia muito remorso. — Eu não deveria ter dito aquelas palavras para irritá-lo quando você se divorciou... Eu só... eu só não queria deixar Dorothy ficar com você. Eu estava errada e me arrependendo tanto... — Sua mão continuou acariciando a imagem. — Eu queria tanto tocar em você... por que é tão assustador? Não sobra nada quando uma pessoa morre. Eu não posso mais ver você nem tocar em você. É como se você nem existisse. Por que essas coisas acontecem? O que eu deveria fazer para resistir a essa dor? Não me atrevo a ficar triste na frente de Anne, até porque também receio que ela não seja capaz de superar a dor de perder o pai. Você foi muito cruel... você simplesmente foi embora assim. Tanto a minha vida quanto a da minha filha precisam mesmo ser tão miseráveis? —

Sarah chorou por um momento, depois abaixou a cabeça e acendeu as velas. A mulher comprou um monte de velas porque tinha medo de que uma só não brilhasse com a intensidade que esperava.

— Você deu a empresa para Anne e os imóveis para mim, sem dizer uma palavra. Depois, você simplesmente foi embora assim. Nigel, você está realmente rasgando meu coração em pedacinhos. — As lágrimas de Sarah pingaram nas velas, até que ouviu o som de alguém se aproximando ao lado. Pensando que fosse um desconhecido visitando um parente, Sarah não levantou a cabeça para ver.

— Olha como você está chorando! — A voz estava cheia de sarcasmo.

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