O Trigêmeos do Magnata romance Capítulo 84

Resumo de Capítulo 84: O Trigêmeos do Magnata

Resumo do capítulo Capítulo 84 de O Trigêmeos do Magnata

Neste capítulo de destaque do romance Romance O Trigêmeos do Magnata, Leonor apresenta novos desafios, emoções intensas e avanços na história que prendem o leitor do início ao fim.

O coração de Anne apertou, ficando pequenininho em seu peito. Ela conhecia aquele homem e sabia que era um dos seguranças de Anthony. Por isso, a jovem simplesmente abriu a porta e sentou-se sozinha no banco de trás, desejando, em seu íntimo, simplesmente morrer.

Ela não esperava que o demônio mandasse um carro para buscá-la, entretanto, a jovem respirou fundo e se acalmou. Não importa o que poderia acontecer a ela, desde que conseguisse ajudar sua tia. Afinal, quando achou que a mãe estava morta, foi Sarah quem a acolheu. Ou seja, ajudar aquela mulher, também era como ajudar a mãe.

Mesmo pensando assim, Anne ainda tinha muito medo de perigos desconhecidos, por isso, quando saiu do carro, seus pés estavam fracos. Olhando para cima, tentando restabelecer a força, a jovem viu os arranha-céus que se elevavam no céu, florescendo com luxo e majestade. Eram os símbolos de poder de Luton.

Seguindo o segurança, Anne entrou no Grupo Arquiduque e o homem a colocou em um elevador que foi direto para o andar de Anthony.

Quando as portas se abriram, o assistente, Oliver, a acompanhou até o escritório de Anthony, bateu na porta, colocou Anne dentro da sala e fechou.

Não havia saída, nem retorno e o coração da jovem batia feroz. Para sua surpresa, as luzes estavam todas apagadas e a escuridão da sala a envolveu. O silêncio era tamanho que a jovem ouvia sua própria respiração e seus batimentos cardíacos.

Como se estivesse em uma floresta, a jovem esticou os braços e deu alguns passos hesitantes, protegendo-se contra criaturas das sombras. Era como se a jovem soubesse que havia feras, mas não soubesse de onde partiria o golpe que rasgaria sua garganta. A sensação era assustadora.

― E aí? ―

A voz baixa reverberou por toda a sala e fez Anne congelar. Ela se virou na direção do som e viu uma figura escura sentada atrás da mesa, no escuro. O luar entrava pelas janelas, borrando as feições do homem. No entanto, Anne sabia quem era.

A jovem tentou acalmar sua mente e disse:

― Eu... eu liguei para você... Por que você está tratando a família Marwood assim? ―

― Você está intercedendo por eles? ― Anthony perguntou, em uma voz aterrorizante.

― Não! ―

Anne imediatamente negou e não era mentira. Ela estava implorando pela família Marwood, mas não era por eles, era por sua tia, mesmo sabendo que aquilo poderia causar sua própria morte.

― Eu estava pensando... É por minha causa que a família Marwood faliu? ―

― Por que você acha isso? Diga-me. ―

― Por causa da última vez que estive no restaurante... Aquele dia eu recebi um telefonema da tia Sarah, me convidando para almoçarmos juntas e quando cheguei no local, ela não estava lá, e sim aquele rapaz. Ingenuamente acabei em um encontro às cegas. Desobedeci a sua ordem de me afastar dela e então a família Marwood sofreu esse desastre... ― Disse Anne. Não havia necessidade de esconder nada de Anthony.

― Eu não quero que outros se machuquem por minha causa, então, se foi esse o motivo da falência, você pode ter misericórdia da família Marwood, desta vez? Eu imploro... ― Anne concluiu timidamente.

Quando a jovem parou de falar, um silêncio incomum se instaurou no ambiente e a inquietação em seu coração foi crescendo.

― Isso só depende de como você pede. ― A voz fria de Anthony rompeu o silêncio.

Anne tremeu, mordendo os lábios, suportando a humilhação, enquanto tirava a roupa. Ela deveria estar mentalmente preparada antes de vir, não deveria? Afinal, se sua humilhação significava que sua tia poderia ser salva, os fins justificariam os meios.

Quando a jovem terminou de se despir, as luzes do escritório se acenderam, iluminando o corpo de Anne.

― Ah! ― Anne gritou de susto, cobrindo o corpo com as duas mãos, enquanto se agachava.

O ar frio grudava em sua pele e invadia seu corpo. Ela não conseguia levantar a cabeça, devido à humilhação. Mas, Anthony ordenou:

― Venha aqui. ―

Com lágrimas nos olhos, Anne caminhou até a mesa e, com um movimento da grande mão de Anthony, tudo que estava sobre a mesa foi jogado ao chão.

Sarah agarrou a mão dela:

― Anne, só você pode me ajudar. Não quero que a família Marwood acabe! Não tenho filhos e, sem o conforto dessa vida, não sei de que adianta continuar respirando... ―

Anne ficou chateada com o choro dela e disse que tentaria falar com Anthony, mais uma vez. Até que a mulher, finalmente, foi embora.

No horário de almoço, Anne saiu com pressa, para pegar um táxi até o Grupo Arquiduque e perguntar para Anthony o significado daquilo, mas, chegando lá, depois de passar pela recepção, foi parada por um segurança, antes de entrar no elevador.

Anne disse:

― Eu quero ver Anthony. ―

― O Senhor Marwood não é alguém que se pode ver à vontade. ― O segurança foi severo.

― Eu vim aqui ontem. Você deve ter me visto. ―

― Desculpe, sem ordem direta, ninguém pode subir. ―

― Por favor, você pode me deixar passar, só desta vez? ― Anne queria ver Anthony a qualquer custo.

― Não! Vá embora! ―

― Eu... ― Anne queria dizer outra coisa. Mas, Michelle entrou pela porta:

― Mulher! Que insistência! Não disseram para você ir embora? Você não consegue entender isso? ―

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