O Trigêmeos do Magnata romance Capítulo 861

Anne nunca pensou em Anthony como uma boa pessoa e sempre pensou que o magnata era um demônio de verdade. No entanto, nunca esperou que o homem apoiasse Bianca tanto assim. Não teria nem mesmo piedade da mãe de seus filhos?

— Eu já disse que a pessoa de quem Anthony gostava era Bianca. Não estava brincando. —

— Pare com isso! — Anne não aguentava mais ouvir nada, porque só sentia ódio. Suas lágrimas rolaram sem fim.

Tommy a abraçou com força.

— Chore, apenas chore se isso faz você se sentir melhor. Estarei aqui para ajudá-la. —

Anne se entregou ao peito do homem, pois não poderia se importar mais. Diante dos últimos acontecimentos, estava cansada de tudo.

— Parece que cheguei na hora errada. — Uma voz fria veio de trás dos dois.

Tommy se virou e viu Anthony entrando, cheio de raiva em sua expressão. Anne, que continuava nos braços de Tommy, não o afastou imediatamente. Em vez disso, a moça cerrou os punhos, os olhos eram puro ódio.

— Primo, por favor, não entenda mal. Anne está com o coração partido agora. — Tommy ainda segurava Anne nos braços.

Os olhos escuros de Anthony eram ferozes quando avançou e puxou Anne para longe. O magnata foi tão agressivo que a moça quase caiu, mas ela acabou se chocando no seu peito musculoso. Tomada pela dor, as lágrimas da jovem mancharam a camisa preta do homem possessivo.

— Anthony, o que você está fazendo?! — Tommy se levantou, seus olhos pareciam mais penetrantes que o usual.

— Preciso de sua permissão para fazer alguma coisa com minha mulher?! — O tom de Anthony era gelado, tão frio que até o ar poderia se cristalizar em gotas de gelo. — Não se meta! Nem apareça aqui, está me ouvindo? Vá se foder! —

O rosto frio de Tommy parecia descontente. O homem se via prestes a dizer algo quando ouviu Anne dizer:

— Tommy, por favor, vá embora. —

Era raro Anne apelar para Tommy daquela maneira… provavelmente só fazia aquilo porque se sentia ameaçada. Tommy sabia que era melhor fazer o que Anne lhe pedia, então olhou para Anthony e falou:

— Espero que não seja seu linguajar na frente de seus filhos. Não machuque Anne ainda mais, seu babaca. — Em seguida, saiu do apartamento. Dois minutos depois, puderam ouvir seu carro se afastando.

Anne se livrou de Anthony, caminhou até o sofá e pegou o envelope, então mostrou a Anthony, suprimindo sua agonia, e perguntou:

— Você sabia disso?! —

— Pare! — Anthony retrucou, berrando, mas Anne agiu como se não tivesse escutado.

Não havia mais nada para discutir com o magnata. Para a moça, aquele homem era um demônio que não lhe trazia nada de bom, além de ser bruto e possessivo.

— Socorro! — Anne gritou quando sentiu seu braço ser puxado agressivamente.

— Você não me ouviu, caralho? — Os olhos de Anthony emanavam sua fúria dominadora.

Anne só queria sair de seu controle.

— Solte! Deixei bem claro que não quero nada com você! Não se atreva a me ameaçar com mais ninguém! Só me resta uma vida agora e não tenho mais nada perder! —

Anthony se sentiu provocado, mas reprimiu o temperamento, segurou o rosto dela, aproximou-o do dele e perguntou:

— Quem lhe motivou a agir assim? Foi Tommy, não foi? —