O Trigêmeos do Magnata romance Capítulo 881

— Teremos certeza quando formos para o hospital. — Anthony acariciou a bochecha dela com as costas da mão. — Se você realmente estiver grávida, dessa vez nós o manteremos. —

Eles chegaram ao hospital e Kathryn colheu uma amostra de sangue de Anne, antes de prosseguir com o ultrassom.

Um embrião em desenvolvimento apareceu na tela e Kathryn concluiu:

— Ela está grávida, há cerca de trinta dias. —

Anne entrou em pânico com aquelas palavras. Ela não tinha ideia, pois até então, não sentira nenhuma diferença. Afinal, depois da morte de Nigel e a subsequente morte de Sarah, ela parou de se importar completamente com seu ciclo menstrual.

'Como posso estar grávida?' Ela pensou com descrença, sentindo-se como se tivesse sido atingida por um raio.

— A senhorita Vallois está fraca, muito fraca, então ela precisa descansar bastante e se alimentar bem — lembrou Kathryn.

— Eu sei. — Anthony não esperava outro filho, mas estava extremamente animado. Ele não estava presente quando Anne gestou os trigêmeos e finalmente teria a oportunidade de ver um filho crescer a partir de um embrião. De repente, ele se lembrou de algo e perguntou: — É possível saber quantos bebês existem? —

Por um momento, Kathryn sentiu que a pergunta estava completamente fora do caráter de Anthony, já que ela a teria mencionado se houvesse mais de um embrião.

— Há apenas um — ela respondeu.

Anthony se abaixou para segurar as mãos de Anne, que foram libertadas das algemas, quando ela começou a passar mal, então, o magnata falou, em um tom gentil.

— Nós vamos ter essa criança. —

Ao invés de se sentir feliz, Anne ficou aterrorizada e tentou sair da cama, segurando as duas mãos de Kathryn.

— Não! Por favor, livre-se disso. Eu não quero esse bebê. Não vou dar à luz o filho dele! —

Kathryn virou-se para estudar a expressão sombria no rosto de Anthony, sem saber o que dizer, mas Anne continuou a implorar, em lágrimas:

— Por favor. Livre-se disso. Você pode fazer isso agora? Eu não quero dar à luz o filho dele... —

Anthony conteve a jovem e disse, sem raiva na voz, apesar de tudo:

— Você já deu à luz três filhos meus. Mais um não será um grande problema. Seja uma boa menina. —

— Não... Anthony, por favor, não me obrigue... — Ela implorou e segurou as roupas dele pateticamente.

— Por que não? —

Histérica demais para mentir, Anne disse a verdade:

— Eu disse que não quero dar à luz! Você entendeu?! Eu não vou dar à luz, mesmo que isso signifique que eu tenha que me matar! —

Quando engravidou dos trigêmeos, quis dar continuidade à gravidez, pois não sabia quem era o pai e não viu nada de mal em criar as crianças sozinha, mas, dessa vez, a situação era muito diferente. Anthony não se cansava de tortura e imaginar mais um vínculo com esse demônio seria sua ruína.

Anthony suprimiu a raiva e também se levantou.

— Isso não é uma negociação. Essa criança vai nascer, nem que eu tenha que te manter sedada por nove meses. —

Anne estava desesperada.

Para cuidar melhor de Anne, Anthony providenciou para que duas das empregadas que trabalhavam na Mansão Real trabalhassem na mansão de Sarah. Ele não colocou muitas pessoas lá porque não queria que Anne ficasse sobrecarregada.

O próprio Anthony mudou-se para aquela mansão e dedicava a maior parte do tempo a ela.

*

Apenas depois de algumas semanas Dorothy soube sobre o último acontecimento e invadiu o quarto de Bianca sem bater.

— Mãe? Que merda é essa? Você me assustou. Não pode bater antes de entrar? — A cirurgia de Bianca tinha sido um sucesso e a cicatriz quase não era visível, por isso ela pretendia ir ao Grupo do Arquiduque procurar Anthony, o menos tardar. Mas seu plano já tinha sido colocado em ação, afinal, o remédio que Lilian lhe deu foi repassado para uma das empregadas do magnata, então ela estava simplesmente esperando a notícia de que Anne tinha enlouquecido e se suicidado.