O Trigêmeos do Magnata romance Capítulo 895

Mesmo que estivesse com raiva, Ashlynn sorriu. Ela ainda se lembrava de quando obteve excelentes resultados acadêmicos no ensino médio e conseguiu uma oferta de uma faculdade da Ivy League. No entanto, seus pais recusaram-se a pagar as mensalidades porque achavam que mulheres deveriam se casar e ser mães, por isso, não havia necessidade de estudar.

Ashlynn sabia que a única maneira de mudar de vida e deixar a pobreza era investir na educação, então começou a trabalhar como varredora de rua para ter uma renda e facilitar nos estudos.

A área designada para sua limpeza englobava a frente da sede do clube de pôquer e foi aí que ela encontrou Salvatore.

— No que você está pensando? — O homem franziu as sobrancelhas.

Tendo a atenção chamada, ela saiu de seus pensamentos e olhou para ele.

— Não deixe sua mente vagar, quando estiver comigo — ele ordenou.

— Eu só... lembrei da época em que trabalhei de gari, para tentar pagar a faculdade. Foi quando te conheci. Você simplesmente colocou todo o dinheiro que ganhou em minhas mãos sem dizer uma palavra... Foi a primeira vez que vi tanto dinheiro. Fiquei apavorada. —

O magnata se lembrou do passado e seus lábios se curvaram em um sorriso, mas as palavras seguintes de Ashlynn apagaram o sorriso de seu rosto em um instante.

— Se eu soubesse que você era esse tipo de pessoa, não teria aceitado aquele dinheiro. E isso, eu não deveria ter me metido quando te encontrei naquele beco, quase morrendo. —

Furioso, o homem pressionou o corpo contra o dela.

— É uma pena que você não possa voltar no tempo, então. Você pertencia a Salvatore e agora pertence a Corentin... —

Então, se aproximou e a beijou.

— Por favor, não... — Ashlynn tentou desviar.

— Achei que você queria voltar a trabalhar... Se for isso, me obedeça — ele ameaçou.

Por isso, ela não se mexeu quando Corentin voltou a beijá-la, por mais que tivesse empalidecido e seu corpo ordenasse que se afastasse. Afinal, ao pensar na possibilidade de poder trabalhar, ela se forçou a parar e se concentrou em cooperar.

O ato de violência contra Jack não afetou em nada Corentin e parecia tê-lo excitado. Ele estreitou os olhos cor de âmbar como um lobo feroz. Quando saíram do carro, ele carregou Ashlynn, que estava com seu cachorro nos braços, e subiu para o quarto.

Depois do que fizeram no caminho, os dois foram direto para o banheiro e Corentin agarrou o cachorro, antes de jogá-lo para fora do cômodo.

O cachorro caiu de costas e quando conseguiu se levantar, a porta se fechou diante de seus olhos.

Ela choramingou e embora Ashlynn tentasse escapar de Corentin, ele a prendeu contra a pia.

— Meu cachorro... —

— Ele não vai morrer por ficar sem você por algum tempo. —

Depois do sexo, Corentin envolveu Ashlynn em um abraço e começou a falar:

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