Ao chegar, Anne praticamente pulou do carro, ainda em movimento, e correu em direção ao hospital.
— Ei, você não pagou! — O motorista desceu atrás dela e a segurou pelo braço. — Senhorita. Você se esqueceu de pagar. —
Saindo do completo transe, Anne se recuperou e percebeu que havia deixado o telefone e a bolsa no escritório.
— Não vai me dizer que você achou que a corrida seria de graça. Você está louca? — O motorista questionou, enquanto estudava a expressão atordoada em seu rosto.
— Sinto muito. Esqueci a bolsa no escritório. —
— O quê? Você só pode estar brincando? Não me venha com essa. Nem que eu tenha que esperar o dia todo, eu só te solto quando alguém aparecer aqui para me pagar. Onde já se viu uma palhaçada dessas! — O motorista se recusava a deixá-la ir.
— Eu... eu não tenho ninguém para vir aqui. Todos que eu amo estão mortos... — Ela murmurou com lágrimas nos olhos. — Se o senhor me deixar seu endereço, eu juro que te pagarei, ainda hoje. —
— Você é completamente louca... — O motorista soltou o braço de Anne e voltou para o carro, de cabeça baixa e praguejando.
Anne ficou parada como uma estátua, do lado de fora da porta do hospital, enquanto percebia que, sem dinheiro ou documentos, ela não poderia nem realizar o aborto. Então, sentou-se na escada, vendo o mundo se tornar turvo pelas lágrimas.
Entretanto, a bela jovem e sua profunda tristeza não eram o suficiente para atrair a atenção dos veículos e transeuntes que não paravam de passar, afinal, o mundo é cheio de pessoas tristes, imersas em seus próprios problemas.
Menos de um minuto depois, Anthony saiu do Rolls Royce e caminhou em direção a Anne, mas a jovem pareceu não notar sua chegada.
Sem paciência, o magnata puxou Anne pelo braço e a guiou para dentro do carro. Parecendo uma boneca de pano, ela deixou o corpo mole, enquanto murmurava:
— Apenas me deixe aqui... Eu não quero voltar... —
Mas, assim que se viu dentro do carro, Anne pareceu despertar e começou a se debater, gritando:
— Eu não quero ir! Eu preciso ficar! Eu preciso tirar essa criança! Eu não quero esse bebê! —
Anthony puxou a jovem para seus braços e a olhou nos olhos, sentindo raiva e pena, ao mesmo tempo:
— Eu já disse que, sem minha permissão, nenhum hospital de Luton se atreverá a interromper essa gestação! —
Anne olhou para cima, encarando o magnata com seus grandes olhos e soluçou em desespero:
— Mas, eu não quero... —
Comentários
Os comentários dos leitores sobre o romance: O Trigêmeos do Magnata
Cadê a continuação? Acaba no capitulo 908? Falta capítulos......
Onde está a continuação?...
Nossa, ter uma mãe com a Sarah, é o mesmo que ter o inimigo ao lado. O autor podia matar essa mãedrasta para ela para de prejudicar a Anne....
Gostando do livro...mas as vezes acho o Antony idiota, pois cai nas palavras da Bianca super fácil. O escritor o descreve como forte e inteligente, mas quando sec trata da Bianca é um grande tolo....
Libera mas Capitulos de 908 em diante.....
Estou lendo pela segunda vez, na minha opinião seria melhor se a Anne ficasse em coma e continuasse grávida, assim a criança nascesse e Anthony cuidava da criança, depois que a criança fizesse 1 ano Anne acordava do coma e a criança poderia ter sido uma menina....
Vai demorar muito os novos capítulos?...
O autor esqueceu de terminar o livro?...
Bom dia estou ansiosa para mais capítulos vai demora pra liberar???...
Atualizem por favor .......