O Trigêmeos do Magnata romance Capítulo 97

Anthony examinou a expressão frustrada no belo rosto de Anne, iluminado pelo pálido reflexo das luzes da rua dançando em sua pele através da janela. Os contornos do rosto e corpo da jovem pareciam querer convidar sua boca e ele ansiava por desfrutar.

Mas, o telefone do magnata tocou e ele precisou refrear seus instintos, antes de atender:

― Fale. ―

― Vizinhos disseram que Cheyenne foi levada por um veículo. As descrições condizem com o de Sarah. ― O chefe de segurança falou.

― Traga-a de volta e não se preocupe em bancar o bonzinho. ― Ele ordenou, antes de jogar o telefone de lado.

― Você encontrou minha mãe? ―

― Encontrei. Como você vai me pagar? ― Na penumbra, os olhos do demônio brilharam com luxúria.

Familiarizada com a expressão maliciosa de Anthony, a jovem engoliu nervosamente e olhou para fora da janela, sabendo perfeitamente que não tinha o direito de dizer não.

Enquanto isso, os homens de Anthony invadiram a mansão de Ron, exigindo Cheyenne e empurrando qualquer um que entrasse em seus caminhos.

Aterrorizada, sem imaginar que seu ato pudesse causar tamanha violência, Sarah informou aos invasores onde Cheyenne estava. Enquanto o líder do grupo mantinha Sarah e Ron no sofá da sala, outro homem abriu o porta-malas do veículo, encontrando Cheyenne, que estava trancada há horas.

Sem entender que estava sendo resgatada, a mulher achou que aquele seria seu fim.

Depois que os invasores levaram Cheyenne embora, Ron questionou Sarah:

― Qual é o seu problema? Por que você insiste em provocar Anthony? Não podemos ter uma semana tranquila? ―

― Eu não queria... essa é a mãe de Anne. Ela a abandonou e agora está agarrada a ela, por dinheiro. Eu não posso deixá-la fazer isso com Anne! ― Sarah argumentou.

― Esqueça isso. Não é da sua conta. Você é apenas a tia dela! ― Ron disse, com raiva. O drama da Família Marwood havia acabado de se acalmar e ele não aguentava mais um conflito, depois de sacrificar quase tudo para se casar com Sarah.

― Tudo bem, tudo bem. Não fique bravo. Eu estava errada. Eu não vou fazer isso de novo... ― Sarah o consolou.

O som da água corrente ecoava pelo apartamento, enquanto Anne mantinha o corpo rígido, sob a água do chuveiro. Ela não gostava e nem queria ter que transar com Anthony, mas ela não tinha como evitar.

A porta do banheiro se abriu e Anne pulou de medo. Sem se virar, ela já sabia quem era.

Anthony pressionou os dedos contra a porta de vidro e aplicou pressão. Seus olhos estavam fixos em sua figura esbelta, suas curvas aparecendo levemente através do vapor.

Hipnotizado, a respiração do demônio se tornou pesada e ele sentiu seu sangue ferver. Sem se preocupar em tirar a roupa, ele entrou no chuveiro.

Anne sentiu o homem se aproximando e, apesar da água quente escorrendo por seu corpo, ela tremia de medo.

O homem passou os braços ao redor do corpo esguio e ela mordeu o lábio inferior para tolerar a sensação.