Os Irmãos Cavalcanti: Rendida romance Capítulo 19

Gabi

Olho para ele sem entender.

- Está falando comigo? - pergunto.

Ele se aproxima devagar, sem desviar o olhar de mim.

- Que merda é essa Gabriela? Agora vai ficar se refastelando com mais um riquinho? - me levantei no mesmo instante que ele falou isso e o olhei bem nos olhos.

- O que eu faço ou deixo de fazer não é da sua conta, Davi. - respondo com raiva.

Puta merda, a raiva e vergonha que estou sentindo. Não basta ele fingir que está nem aí para mim, ir embora com outra mulher e agora quer me desrespeitar e humilhar no meu local de trabalho! Que raiva!

- Ai é? E o coitado sabe pelo menos como você é? - nos encarámos com raiva.

Meu peito quase bate no dele, e apesar de ser bem mais alto que eu, o fito da mesma forma!

- Como? Uma mulher cansada de ser maltratada por você? - pergunto com raiva. - Quer saber? Não vou ficar ouvindo suas merdas! - meio que grito com raiva, gesticulando e pego no meu celular na mesa.

Peço desculpas ao Jonas, completamente envergonhada, e saio da copa, deixando o sozinho.

Antes mesmo de sair já ouvia murmúrios. Afinal, é hora do almoço e a copa e refeitório estavam cheios.

Que vergonha, todo mundo estará comentando e tirando conclusões erradas.

O elevador estava fechando quando avisto Davi me seguindo.

Agradeci mentalmente por ter fechado quase na cara dele.

Meu peito arde de tanta raiva! Estou tão cansada de tudo isso.

O elevador para no meu piso e eu saio quase correndo quando vejo Davi.

- O que você está fazendo? Gabriela me responda! - ele exige e ignoro, procurando refúgio na minha sala.

Ao entrar, tento fechar a porta no mesmo instante e trancar, mas ele já estava ali. E tinha muito mais força que eu!

- Odeio que me deixem falando sozinho, Gabriela.

- Pois então não fale merda! Eu odeio que me humilhem e maltratem.

Ele se aproxima e eu ando para trás, até que choco com a parede atrás de mim.

- Tem certeza? Se bem me lembro, você goza sendo chicoteada e xingada. - aproxima a boca do meu pescoço e eu tremo.

- Isso é diferente e você sabe, Davi! Agora me solta, eu não quero que me toque. - tento empurrar seu peito mas ele não se move nem um milímetro.

- Seu corpo diz outra coisa. - ele beija suavemente toda extensão do meu pescoço até a base da minha orelha.

- Eu não quero, vá lá com a sua Marina e me solte! - exijo.

Ele para e sorri, quase gargalhando.

- Quer dizer que você está com ciúmes.

- Não estou! Só não quero que toque em mim. Vá lá com ela e me deixe em paz. - exijo.

- Não minta para você mesma. Você me quer. E muito. Está arfando e tenho a certeza que tem a boceta toda encharcada para mim. - corei.

- Você transou com ela, Davi? - pergunto sem rodeios.

Isso me martelou o fim de semana inteiro!

- Transei sim. - ele responde, simplesmente.

E sem nem perceber, eu dou um tapa forte na sua cara.

- Saia daqui Davi. - grito com raiva.

Ele me segura furioso, o que me assusta ligeiramente. Mas não recuo.

- O que você pensa que está fazendo Gabriela? Está maluca?? - agarra os meus dois braços no lugar e me chacoalha ligeiramente.

- O que eu devia ter feito há muito tempo! Agora me solte e vá embora. Vá para a sua Marina e esquece que eu existo. - nossa que raiva, que dor! Me apetece chorar e bater nele ao mesmo tempo.

- Você está com ciúmes! - ele tenta me beijar e eu abano a cabeça para esquivar. - Pare com isso! Como eu poderia transar com ela se eu só pensava em você?

Parei na hora. Está confessando que só pensava em mim e não transou com ela.

Será que ele me ama? Meu Deus que confusão.

- Não quero as suas mentiras. Pode ir embora. - respondo.

- Não é mentira. Eu só conseguia pensar em ver você e sentir seu cheiro. Tocar em você, entrar em você. Você me enfeitiçou, sua malvada. - beijava meu pescoço e desabotoava minha roupa enquanto falava.

Meu corpo treme ao precisar do seu toque, do seu corpo.

Em pouco tempo estamos nus no chão da minha sala. Ele me deita com cuidado sem se afastar de mim por um segundo sequer.

Ele beija meus lábios e se infiltra no meio das minhas pernas.

Acaricia meu clitóris com os dedos e mergulha o dedo máximo na minha excitação.

Tão logo seu pau substitui o dedo.

Suspiro e gemo com a entrada.

- Porra, tão apertada, tão molhada, tão minha!

Eu gemo contra as suas investidas e ele bebe dos meus gemidos, beijando os meus lábios com ternura e exigência.

Lágrimas caiam dos meus olhos e eu estava tão perto de gozar!

- Eu te amo, Davi! Te amo, te amo, te amo!

Ele desvia o olhar e continua estocando em mim, me deixando gozar tudinho até ao fim.

Então ele me vira e coloca de quatro.

Apoiei o tronco do meu corpo no chão e me mantive empinada para ele.

Tão logo me penetrou novamente. Desta vez mais exigente.

Puxou o meu cabelo me fazendo olhar para frente, para os espelhos decorativos da sala.

- Olha como você ama ser comida assim! Subjugada a mim! - batia na minha bunda enquanto falava e eu gemia em resposta.

Gozei outra vez, e desta vez ele me acompanhou.

Ondulamos juntos e gozamos gemendo abafado!

Mal saiu de mim e procurou suas roupas e se vestiu.

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