Os Irmãos Cavalcanti: Rendida romance Capítulo 20

Resumo de Capítulo 19: Os Irmãos Cavalcanti: Rendida

Resumo de Capítulo 19 – Uma virada em Os Irmãos Cavalcanti: Rendida de autorax99

Capítulo 19 mergulha o leitor em uma jornada emocional dentro do universo de Os Irmãos Cavalcanti: Rendida, escrito por autorax99. Com traços marcantes da literatura Erótico, este capítulo oferece um equilíbrio entre sentimento, tensão e revelações. Ideal para quem busca profundidade narrativa e conexões humanas reais.

Gabi

As semanas passaram rápido demais.

Finalmente fiz meus 21 anos.

Foi uma festa pequena, apenas com os mais chegados.

Lucas, Priscilla e Gustavo organizaram tudo para mim.

Foi agradável e surpresa. Davi também foi convidado apesar de não termos falado mais depois daquele episódio no meu trabalho.

Me presenteou um colar muito lindo e simples, com uma pedrinha do símbolo infinito coberta de diamantes.

Achei um exagero mas fiquei feliz pelo gesto. Embora ele manteve aquela postura de " acabou ". Preferi não comentar acerca.

Recebi muitos presentes e muito carinho.

Nem uma chamada e nem uma ligação da minha mãe.

Minha tia Helena, irmã da minha mãe, ligou para mim e conversamos por um bocado. Minhas tias e primas da parte da família do meu falecido pai também.

Alguns primos e familiares da parte da minha mãe também telefonaram.

No trabalho está tudo normal, ainda vejo os olhares mas honestamente eu estou pouco me cagando para isso.

Estou me tornando numa pessoa muito sem paciência para essas coisas.

E estou amando.

Mal vejo a hora de chegar final de semana e sentar me relaxando em casa.

Quinta feira é aquela coisa né.. é igual a calcinha, não é exactamente o que você quer mas está perto!

A reunião a antes ao almoço atrasou alguns minutos, até que finalmente Felipe adentrou a sala.

Davi adentrou logo em seguida.

A reunião correu bem, embora eu estivesse um pouco inquieta com Davi do meu lado.

Quando terminou a reunião, ele se virou para mim.

- Podemos conversar?

- Claro, podemos ir para a minha sala.

Assentiu.

Caminhamos pelo corredor até o elevador.

Ao adentrar, instalou se um silêncio meio desconfortável. Me mexi no lugar e ele olhou para mim.

- Como você está?

- Hmm bem e você? - perguntei.

- Também.

Ao chegar na minha sala, ele fechou a porta atrás dele e indiquei que se sentasse.

Estava curiosa para saber o que queria conversar comigo. Parecia impaciente e foi directo ao assunto.

- Não usamos camisinha da última vez. Está tomando anticoncepcional?

Meu queixo quase bateu no chão e foi a primeira vez que pensei no que aconteceu naquele dia.

- Não. - foi a única coisa que respondi.

- Porquê não tomou? - me perguntou e senti uma pontada de acusação, o que me irritou bastante.

- Está falando como se eu soubesse! Da mesma forma que você não pensou, foi o mesmo comigo! E se só está falando comigo sobre isso hoje, é porque também pensou nisso hoje. - respondi irritada.

- Talvez você soubesse e estivesse aprontando alguma coisa. - me olhou atentamente.

Me levantei e o olhei bem nos olhos. Falei com toda calma que conseguia e com toda raiva que sentia.

- Vá se foder! Porra! Agora vamos a um hospital fazer algum exame. Eu sabia de porra nenhuma e estou muito surpresa com isso, mas não vou aceitar que fale essas coisas.

Ele não respondeu e se levantou comigo.

Falei com Felipe e ele assentiu em sair por uma hora ou duas. Entendeu que era assunto complicado, vulgo Davi.

Me desejou do melhor e perguntou porquê estava saindo, preferi desviar o assunto e fui para a minha sala.

Depois de imprimir a carta, dei entrada nos recursos humanos e fui embora.

Disquei o telefone de Lucas e liguei para ele enquanto dirigia para casa.

Ao terceiro toque, sua voz soou pelos aparelhos do carro.

- Oi Gabi, está tudo bem?

- Está tudo sim Lucas. Olha eu preciso falar com você. Decidi entrar para a empresa como sócia com a parte das ações que o papai deixou para mim!

Lucas sorriu do outro lado da linha.

- Considere isso feito. Passe pela empresa amanhã e acertamos tudo. Mas isso vai dar problema viu, muita treta, tem certeza? - indagou preocupado.

- Claro. Davi não me preocupa mais, fique tranquilo. Afinal, é isso que eu sempre quis não é? De que vale ter fama sem proveito? Então vamos, farei questão de tudo agora! - respondo sentindo a raiva crescer novamente.

- Essa é a minha garota! Eu trato de tudo pra você, mas vai me contar bem tudo isso, está bom?

- Pode deixar, obrigada Lucas. - agradeci e desliguei.

Sorrio para mim mesma! Desta vez ele realmente conseguiu me enervar.

Depois de chegar a casa e de banho tomado - sozinha pois Priscilla tinha se enfiado só Deus sabe aonde e ainda não voltou para casa - me sento na cama pensando em tudo isso.

Ele realmente acha que eu seria capaz de usar uma criança inocente para o que quer que fosse.

Ele acha que eu engravidaria de propósito para prendê-lo!

Que absurdo.

Só serviu para me mostrar que não tinha como resultar.

Não quando a pessoa se recusa a ver a verdade na sua frente.

Mas para mim já deu.

Ele que pense no que quiser.

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