Os Irmãos Cavalcanti: Rendida romance Capítulo 24

Resumo de Capítulo 23: Os Irmãos Cavalcanti: Rendida

Resumo de Capítulo 23 – Os Irmãos Cavalcanti: Rendida por autorax99

Em Capítulo 23, um capítulo marcante do aclamado romance de Erótico Os Irmãos Cavalcanti: Rendida, escrito por autorax99, os leitores são levados mais fundo em uma trama repleta de emoção, conflito e transformação. Este capítulo apresenta desenvolvimentos essenciais e reviravoltas que o tornam leitura obrigatória. Seja você um novo leitor ou um fã fiel, esta parte oferece momentos inesquecíveis que definem a essência de Os Irmãos Cavalcanti: Rendida.

Gabi

Fiz o meu pedido de comida pela rappi e aproveitei fazer o pedido de remédio, pedi uma pílula do dia seguinte e acabei pedindo shampoos e creme para o cabelo.

Davi só podia estar louco.

E ainda tem o assunto da chave por resolver, mas isso não ficará assim.

Ah não vai mesmo!

******

A primeira coisa que fiz ao chegar na empresa foi procurar por Lucas e explicar o que se passava.

- Deixa eu ver se entendi direito. Você quer que eu mude a fechadura da sua casa porque Davi tem uma cópia e fica aparecendo no meio do seu apartamento? - perguntou rindo. - Meu Deus, Davi enlouqueceu. Agora vai me contar o que aconteceu ontem ou a gente vai deixar passar? - perguntou me picando, fazendo de propósito pois estava na cara o que tinha acontecido.

- A gente vai deixar passar, Lucas. Não faça isso comigo. - corei ao responder e ele riu.

- Até quando esse jogo de gato e rato. Os dois se amam, fiquem bem logo. A vida é curta demais para ficar se negando ao que sente. - falou calmamente.

- Não é jogo e você sabe disso. Talvez devia ter dito isso pra ele no início, e não pra mim. Eu sou a vítima nisso tudo. Mas enfim, você vai me ajudar com isso? - perguntei para encerrar o assunto Davi de uma vez por todas.

- Claro, você sabe que sim. Também, é um ótimo entretenimento para mim. - gargalhou quando bati em seu braço. - Tá bom desculpa. - riu.

Conversamos mais um bocado e eu fui para a minha sala.

Peguei nos meus trabalhos e mergulhei de cabeça neles.

Antes da hora do almoço, me dirigi para a sala de Davi.

Cumprimentei a sua assistente que me olhou com cara de enjoada.

Não liguei e perguntei se Davi estava.

- Está, mas neste momento não quer receber ninguém, pode voltar depois. - nem me olhou quando respondeu, e isso me irritou tanto, meu Deus. Cadê a simpatia?

- Diga que Gabriela Monteiro deseja falar com ele. Ele vai me receber. - ainda tentei.

Ela parou de digitar o que quer que estava digitando e me olhou com uma cara de ironia ao repetir as mesmas palavras.

- O Sr. Cavalcanti não quer receber ninguém neste momento. - ainda sorriu mal educada e voltou a olhar para o computador.

Puta merda, custa anunciar pelo menos?

Não estava nos meus melhores dias, mas para não discutir com a moça, simplesmente entrei na sala, sem sequer bater a porta.

- Senhor, perdão, eu tentei explicar que o senhor não queria receber ninguém mas ela não ouviu e...

- Pode nos deixar a sós, Andressa. Obrigada. - a cortou, sem tirar os olhos de mim.

Saiu da sala pisando duro, nos deixando a sós.

Caminhei devagar até a sua mesa, apenas o barulho dos meus saltos ecoando pela sala.

- Devo admitir que estou surpreso. A que devo a honra? - perguntou sorrindo.

Larguei a sua carteira em cima da mesa e respondi.

- Você esqueceu isso. - já ia me virando para ir embora mas me voltei para ele. - E antes que me acuse daqui a três semanas de querer engravidar de você, tomei o remédio ontem. - informei.

- Porquê? - a sua pergunta me fez sorrir de irritação, nossa.

- Você enlouqueceu, não foi?

- Não. Eu só.. - se calou no meio da frase.

- Você só o quê Davi? Vai negar? - suspirei, cansada.

Não dei tempo, me virei e abri a porta da sala.

Me dei de cara com Theodoro, falando com a enjoada da assistente que a ele parecia estar respondendo muito bem!

- Bom dia Gabriela, como você está? - perguntou sorrindo para mim.

- Estou bem Theo, e você? - respondi devolvendo o sorriso.

- Também. Preciso dar uma palavrinha com Davi, mas a gente pode almoçar junto hoje? - perguntou.

- Claro. - respondi.

- Ótimo, eu não demoro nada com Davi, passo pela sua sala e levo você. - assenti e beijou meu rosto antes que eu saísse dali.

****

Mal via a hora da maravilhosa sexta feira, Priscilla regressou ao Rio e combinámos que sairíamos essa noite.

Foi uma semana intensa, perdi a conta de quantas vezes discuti com Davi.

Ainda na segunda feira tentou entrar em minha casa, porém eu já tinha trocado a fechadura.

Dia seguinte foi a minha sala e se chateou comigo por isso. Mas que babaca.

Ainda me cobrou satisfações por ter almoçado com Theodoro.

Quer saber? Saí com ele novamente na terça-feira.

O que gerou outra discussão. E na quarta-feira saí com ele outra vez.

Me senti mal, pois parecia que o estivesse usando para atingir Davi, mas não era isso. Gostava muito da sua companhia, estávamos nutrindo uma amizade incrível.

Agora, sexta feira, estava saindo do restaurante de mãos dadas com ele.

Ao chegar ao estacionamento, me abraçou e beijou meu rosto.

Então, antes que nos separássemos, eu beijei seus lábios.

Não houve faíscas..

Ele se afastou e pediu que eu entrasse no seu carro. Não entendi, mas entrei.

- Gabi.. eu sou gay.

Fiquei de boca aberta na hora, do quanto fiquei espantada.

- Perdão, é só que.. não podia imaginar. - me desculpei. Realmente, de gay ele não tem nada. - Fico feliz que tenha me contado de verdade, pois me parece que seja segredo.- Alguém mais sabe?

- Não. Não escondo, só não saio por aí gritando. Não tenho vergonha e nem quero me esconder. Só nunca foi tema de conversa. - explicou. - E você é incrível, estou amando passar tanto tempo com você, mas achei melhor contar. - nossa, estou levando um fora.

- O que foi aquilo? - ele perguntou rindo.

- Nossa, é uma história tão longa. Quer subir? Conto tudo pra você. - ele concordou e subiu comigo.

Fui tirando meu casaco e as botas.

- Aceita uma bebida? - perguntei.

- Tem cerveja? - perguntou.

- Tenho sim. - respondi sorrindo e entreguei uma cerveja bem gelada para ele.

Tirei um copo e o servi.

Então nos sentamos.

Contei tudo, desde que Emílio se envolveu com a minha mãe, até a viagem a Nova Iorque, a volta, a morte de Emílio, o testamento, o dinheiro, o comportamento de Davi, até os últimos dias.

- Davi está sendo um autêntico babaca, ou estava.. pode ter se arrependido e querer emendar as coisas.. porém não sabe como fazer isso. Você o ama, não é? - perguntou.

Quase senti as lágrimas se acumulando nos meus olhos. Acho que é da bebida.

- Muito, Theo. Muito! Mas eu não posso mais. Quando eu penso em tudo que aconteceu, eu percebo que aturei tanta coisa que não devia, ele me destratou, quando eu não tinha culpa de nada! - contei.

- Não te tiro a razão. Você merece muito mais que isso, Gabi. - suspirei e concordei com ele.

Ficou comigo conversando por mais alguns minutos, terminou sua cerveja e foi embora.

Já tinha tomado meu banho e me preparava para me vestir quando ouvi a campainha tocar de forma insistente.

Olhei pelo buraco mágico e vi Davi impaciente.

- O que você quer? - perguntei assim que abri a porta.

- Você está tendo um caso com ele? - exigiu entrando disparado.

- E se eu estiver, é da sua conta? - perguntei.

- Gabriela não brinque comigo. Você está transando com ele?  - exigiu.

Me irritei e me aproximei dele.

- Você não tem o direito de me exigir isso! - bati no seu peito, pela primeira vez me descontrolando de verdade. - Estou cansada! Cansada!! Me deixa em paz! Vai lá, não estava conversando com Bianca? - segurou meus braços e me manteve no lugar. - Me deixe em paz Davi. E vá embora.

- Eu não estava conversando com a sua irmã! Ela se sentou comigo e jogou charme, a dispensei e ela falou de você! Por isso eu prestei atenção. Você não entende que estou caidinho por você? - me chacoalhou como se chamasse a atenção. - A única pirralha que me tem é você!

- Saia. Eu estou sim com o Theo, então me respeite e me deixe em paz por favor. - me soltou no mesmo instante e andou pela sala.

- Você está mentindo pra mim! Gabriela não brinque com isso. - esfregou as mãos no rosto.

- O que te faz pensar que estou brincando?? Davi, acabou. Me deixe em paz. Por favor! - pedi.

Me fitou, como se estivesse magoado e saiu.

Me deixando sozinha no meio da minha sala.

Nossa, quando é que tudo isso irá se tornar mais fácil?

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