Os Irmãos Cavalcanti: Rendida romance Capítulo 28

Resumo de Capítulo 27: Os Irmãos Cavalcanti: Rendida

Resumo de Capítulo 27 – Uma virada em Os Irmãos Cavalcanti: Rendida de autorax99

Capítulo 27 mergulha o leitor em uma jornada emocional dentro do universo de Os Irmãos Cavalcanti: Rendida, escrito por autorax99. Com traços marcantes da literatura Erótico, este capítulo oferece um equilíbrio entre sentimento, tensão e revelações. Ideal para quem busca profundidade narrativa e conexões humanas reais.

Gabi

Ouvia vozes ao fundo. Mas não percebia exactamente o que estava sendo dito.

Me forcei a abrir os olhos e os fechei rapidamente.

A luz incomodava demais.

Então fui abrindo mais devagar, me acostumando aos poucos.

Onde eu estou? Me perguntei.

Olhei a volta.. era uma sala branca, então ouvi o barulho da máquina e percebi que era uma sala de hospital.

Me lembrei do que aconteceu no shopping e olhei para a minha barriga.

Passei a mão na minha barriga agora sem aquele volume todo e meu coração apertou.

Me debati no lugar. Queria levantar, sair!

Chorei no mesmo instante.

Eu perdi meu bebê?? Me perguntava.

A máquina começou a apitar e uma enfermeira entrou no quarto.

- Por favor se acalme senhora, o médico está vindo. - ela me colocava de volta deitada na cama.

- Eu perdi o meu bebê? Eu perdi ele? Cadê meu filho? - perguntava sem parar, enquanto chorava.

O médico chegou e pediu que eu me acalmasse também.

- Por favor doutor. Cadê meu neném? Ele se foi? Me diz. - pedi chorando.

- Seu bebê está bem, minha filha. Se acalme por favor. - olhou para a minha barriga e arregalou os olhos. - Seus pontos estão sangrando, vamos se acalme e me deixe ver isso.

- Onde está meu filho? - perguntei sem me importar.

- Estão limpando e cuidando dele. Logo logo ele estará aqui. Agora se deite novamente antes que rompa seus pontos de vez e aí não vai poder ver seu bebê! - ralhou e eu me deitei.

Estava mais aliviada mas queria ver meu filho!

O doutor abriu a minha bata e observou os pontos.

Por pouco não romperam e estavam sangrando.

Limpou os pontos e trocaram minha bata.

Depois me deu um remédio e pediu que eu tivesse mais calma.

Pouco tempo depois, Priscilla vestida com uma bata verdade, luvas e touca, entrou no quarto segurando meu bebê embrulhado em uma mantinha branca.

- Ele é lindo amiga. - comentou com lágrimas nos olhos.

Peguei ele nos braços e se remexeu muito, chorando logo em seguida.

Chorei junto.

- Oh meu filho! Achei que tivesse perdido você. - beijei sua cabeça.

- Pode dar de mamar a ele. - o médico falou.

Priscilla me ajudou e posicionei ele no meu seio esquerdo.

Abocanhou logo o mamilo e sugou ávido. Senti uma pontada de dor.

- Ele é lindo! - comentou novamente. - Achei que fosse te perder Gabi. - comentou c logo as lágrimas caiam com força dos seus olhos.

- Amiga eu estou bem aqui. - peguei sua mão e apertei. - O que aconteceu? - perguntei.

- Tinha perdido muito sangue quando chegou e a bolsa tinha estourado. Não tivemos escolha a não ser realizar o parto no momento. Foi prematuro mas o neném já tinha tamanho suficiente, daí não ter ficado na incubadora. É um bebê forte e saudável, não precisa se preocupar. - o médico explicou.

Imaginei o susto, mas fiquei feliz que tudo terminou bem.

Meu bebê nasceu com 3.070kg e 49cm de altura.

O médico saiu da sala e no mesmo instante Theodoro entrou.

- Você é tão forte Gabi! Estou tão orgulhoso. - beijou minha testa e pegou na mãozinha do meu neném. - Que coisa mais fofa, meu Deus. Que bebê lindo! - comentou.

- Ia me matar de susto, isso sim. - Priscilla comentou, quase chorando outra vez. - O que a sua mãe queria, Gabi? E porquê ela fez isso?? - perguntou chateada e preocupada.

Por um momento pensei em Davi e imaginei como teria sido diferente.

Ele estaria ali, talvez feliz com o filho nos braços.

Me olhando com amor e garantindo que tudo ficaria bem.

Mas me forcei a afastar esses pensamentos..

Há muito que não o via, a não ser em meus sonhos.

Agora que estava mais calma, meus pontos doíam, me fazendo limitar meus movimentos.

Lucas e Gustavo não se demoraram pois já era tarde.

Nos parabenizaram mais uma vez e saíram.

- Pode ir pra casa dormir Theo, eu fico aqui com ela. - Priscilla pediu.

Ele insistia em ficar, porém minha amiga insistiu que era melhor assim e que cuidaria de mim.

Então se despediu e foi para casa.

Quando ficámos sozinhas, parei de me esforçar e deixei as lágrimas caírem.

- Eu achei que tinha perdido ele, amiga! 

- Mas não perdeu. Não pense nisso. Ele está aqui, bem forte e muito lindo! Olha pra ele, meu Deus! - sorria toda babada!

- Eu sei, obrigada por tudo Priscilla, não sei o que seria de mim sem você! - agradeci.

- Você sabe que eu estarei sempre do seu lado, não importa o que aconteça. - apertou minha mão e as duas ficámos olhando para o meu filho.

Como já sabia que passaríamos a noite aqui, ela pediu um sofá cama confortável e o abriu pela noite.

Comprou algumas roupas práticas e leves na farmácia do hospital, para poder se mudar.

Pela manhã iria para casa levar algumas roupas.

Eu fiquei a noite toda olhando para o meu anjinho.

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