Resumo de 95 – Uma virada em Por Você de Autora Nalva Martins
95 mergulha o leitor em uma jornada emocional dentro do universo de Por Você, escrito por Autora Nalva Martins. Com traços marcantes da literatura Romance, este capítulo oferece um equilíbrio entre sentimento, tensão e revelações. Ideal para quem busca profundidade narrativa e conexões humanas reais.
— É o Augusto! —Constatou. — Ele está morto.
— Acho que encontrei a senhora Alcântara. — O detetive disse e foi para fora da casa. Todos o seguimos para os fundos do sítio, entrando em um mato alto e seco. As lanternas clareavam a trilha estreita de terra e eu forçava a visão para olhar pertos das árvores e arbustos. Escutamos sons vozes alteradas próximo a uma espécie de poço e seguimos a direção dos sons.
— É a voz da Camilly e do Carlos? — Marcos indagou ao meu lado.
— Eles estão discutindo sobre a fuga da Ana — Assenti para o meu amigo e falei em um tom baixo e irritado.
— Você e aquele idiota não fazem nada direito! Eu disse para não a deixar solta. Vem, vamos voltar, não vamos encontrá-la nessa escuridão! — reclamou. E quando se viraram para voltar à casa, nos encontram com as armas apontadas para eles.
— Camilly e Carlos, vocês estão presos. — O delegado deu voz de prisão e na sequência começou a ler os seus direitos. Camilly faz uma cara assustada, erguendo suas mãos para o alto, mas o Carlos tentou fugir. Os policiais correm em sua direção e o alcançam. Logo os dois estavam devidamente algemados e foram levados para o carro da polícia. Nós adentramos ainda mais o sítio, avançando os matos altos e aos gritos, chamando pelo nome de Ana.
— Ana? — gritei olhando para todos os lados, com a ajuda de uma lanterna. Para a minha felicidade, ela saiu de trás de um imenso tronco oco. Ana parecia desesperada e ainda está chorava muito.
Oh, meu Deus! Ansioso, corri ao seu encontro. Puxei-a para os meus braços e beijei o seu rosto molhado, e depois de tentar acalmá-la, sem êxito algum, eu caminhei apressado para o meu carro. Me acomodei no banco traseiro e a pus em meu, segurei o seu rosto e o beijo calidamente várias vezes.
— Vai ficar tudo bem, amor! — falei baixinho. Ela apenas chorava baixinho. Sua cabeça se inclinou, e ela a apoiou em meu peito.
— Vamos direto para o hospital, Emerson — ordenei e ele assentiu. Enquanto dirigia, Marcos fez uma ligação para a doutora Kyara.
— Tudo certo, Luís. Ela já está indo para a clínica — avisa. Eu não o respondi, fiquei quieto, escutando o seu choro baixo, enquanto lhe dava pequenos beijos cálidos em sua testa, rosto e cabelos.
Preciso saber se ela está bem, preciso saber se os bebês estão bem. Não ficarei tranquilo enquanto não tiver certeza disso.
Durante o caminho, sinto a Ana mais calma. Ela parece sonolenta e o choro aos poucos estava cessando. E quando o carro estacionou em frente ao hospital, ela já estava mais calma e quase dormindo em meus braços. Horas depois de ter feito um ultrassom e de ter sido medicada, a minha Ana estava em nossa casa, em nossa cama e dormindo em meus braços. Depois de longas horas de angústia, eu finalmente adormeci em seu aconchego. Camilly e Carlos enfim estão presos, sob a acusação de sequestro, perseguição e tentativa de assassinato. Graças ao depoimento que a Ana fez questão de dar ainda no hospital. Quanto ao Augusto, fora constatado que o corte profundo em sua coxa, feito por Ana, para fugir do cativeiro atingiu uma veia do coração, o que o matou em questão de minutos. E quando ela relatou os t***s que Camilly havia dado em seu rosto, fechei minhas mãos em punho. Minha vontade era de estrangular aquela cretina! Mas o fato de ela pegar anos de cadeia já me animava e muito!
***
— Fique tranquilo, querido. Não pense nisso agora. — pediu e me beijou rapidamente na testa. — Vou levar notícias a todos na sala e depois, vamos para casa — avisa. — Precisa de alguma coisa?
— Comida. Estou varado de fome. — Ela sorri amplamente.
— Pedirei para Marta preparar alguma coisa pra você e trazer aqui no quarto.
— Obrigado, mãe!
— Por nada, querido. — Ela me beija outra vez e sai do quarto. Eu volto o meu olhar para Ana, adormecida e tranquila em nossa cama. Acaricio a sua barriga e automaticamente os bebês começam a se mexer. Isso me faz abrir um sorriso sem tamanho. Logo início uma conversa com meus pontinhos.
— Oi, filhão! Oi, filhota! O papai está aqui cuidando de vocês. Não quero se preocupem com nada, meus amores. Não vou deixar ninguém maltratar vocês. Nenhum de vocês. — Puxo a respiração, sentindo as lágrimas me tomarem, mas dessa vez, é de pura felicidade. Beijo sua barriga com carinho e demoradamente, sentindo os movimentos ondulados. Logo eles começam a fazer um reboliço na barriga, provocando grandes ondas que vão e vêm, o que me fazem rir. — Isso, meus amores! Agora, que tal deixar a mamãe descansar mais um pouquinho, ãh? Ela merece, não é? — sussurro, dando vários beijos em toda a extensão da barriga protuberante, que logo fica calma. — Obrigado, filhão! Obrigado, filhota! Eu e a mamãe amamos vocês! — Minutos depois me aconchego ao lado da minha futura esposa na cama espaçosa, dou um beijo casto em sua boca e a viro de lado, ficando de conchinha com ela. Logo adormeço outra vez ao seu lado. Durmo a manhã inteira e dessa vez, sonhei com minha linda e pequena família.
Comentários
Os comentários dos leitores sobre o romance: Por Você
Não tem final? Que pena!!!!!!!!!! Mais uma história que ficou com gostinho de quero mais, e com isso estou triste...
Onde estão os capítulos de 21 a 59??...