Por Você romance Capítulo 111

Resumo de Epílogo 2: Por Você

Resumo de Epílogo 2 – Uma virada em Por Você de Autora Nalva Martins

Epílogo 2 mergulha o leitor em uma jornada emocional dentro do universo de Por Você, escrito por Autora Nalva Martins. Com traços marcantes da literatura Romance, este capítulo oferece um equilíbrio entre sentimento, tensão e revelações. Ideal para quem busca profundidade narrativa e conexões humanas reais.

Luís Alcântara

Eu nunca tinha trabalhado tanto assim na minha vida! O fator Ana Júlia F. Alcântara como nossa arquiteta está me trazendo contratos e mais contratos. Tive que contratar duas novas equipes para dar conta do serviço. Não estou reclamando, até porque eu amo o que faço e agora eu tenho três motivos para voltar para casa. E falando em voltar para casa... Paro o carro em frente à porta da nossa mais nova moradia e sou recebido pelos gêmeos e pelo Caio ao mesmo tempo. Eles pulam nos meus braços, assim que eu saio do veículo. Eu os abraço e os beijo com animação e logo em seguida sou bombardeado por perguntas e contos do dia a dia deles. Mas estranho o fato de não ver a Ana junto a eles.

— Onde está a sua mãe? — indago colocando-os no chão.

— Lá dentro. Ela está com visitas — Cristal responde prontamente.

— Visitas, quem?

— A tia Marta trouxe uma amiga.

— E também tem uma menina, papai — Cris interrompe o irmão.

— Uma menina? — pergunto com a mesma animação da minha filha e vamos todos para dentro de casa.

— Sim. O nome dela é Jasmine e ela é bem pequenininha. — Cristal fala atropelando as palavras, enquanto adentro o hall. Deixo minha maleta sobre o aparador, como de costume e sigo para a sala.

Para a minha tristeza, Marta está prestes a se aposentar e ela ficou de encontrar alguém de sua confiança para substituí-la. Confesso que sentirei a sua falta, a final, foram anos de convivência. Ela sempre foi como uma mãe para mim. Cuidou de mim nos piores momentos da minha vida, quando minha família e meus amigos não podiam fazer. Na sala, encontro a minha linda esposa em uma conversa animada com a Marta e uma jovem senhora, que segura uma criança no colo. Ana se levanta assim que me vê e as crianças vão para perto da menina. Elas falam ao mesmo tempo e logo saem correndo para fora do cômodo.

— Querido, essa é a Délia. Ela irá substituir a Marta a partir da próxima semana. — Eu olho para a mulher de aparentemente trinta e cinco anos e educadamente, ela me estende sua mão. No seu rosto há sorriso de boca fechada.

— Délia, esse é o meu marido, Luís Renato.

— Claro, é um prazer conhecê-lo, senhor Alcântara!

— Me chame apenas de Luís, Délia — peço apertando a sua mão formalmente. Ela assente. Parece uma senhora do tipo acanhada, mas tranquila. Isso é bom, ela vai se dar muito bem com a Ana.

— O prazer é todo meu, Délia! Não me leve a mal, mas a Marta me fará muita falta aqui.

— Não vou nada, menino! — A própria interveio. — A Délia trabalha tão bem quanto eu. Vai ver, ela vai dar conta de tudo. — Sorrio.

— Mesmo assim, Marta. Por que não fica mais um tempo aqui conosco? — insisto.

— Não posso, senhor Luís. Prometi para a minha irmã que iria na próxima semana — explica com um tom sério. Concordo e a puxo para um beijo carinhoso.

— A Jasmine vem morar aqui? — Cristal pergunta empolgada e Ana abre um sorriso largo.

— Ainda não tem nada certo, filha. Nós vamos falar com a vovó dela e se ela concordar, sim, elas virão morar aqui conosco. As crianças parecem gostar da novidade. Elas vibram e batem palmas junto à mesa. A campainha toca e Ana lança a mim um olhar especulativo.

— Quem é? — Dou de ombros.

— Meu chefe de segurança. Nós vamos ter uma breve reunião.

— Está tudo bem?

— Está, amor — respondo e a beijo rapidamente. — São só negócios. — Ela assente, mas parece um pouco chateada. Tínhamos combinado em nunca trazermos trabalho para casa, pois a noite é para ser toda da nossa família. Mas essa reunião era muito importante e infelizmente não tinha dado tempo de fazê-la na empresa. — Não vai voltar a acontecer, tá bem? Só que essa não pode esperar — falo bem próximo à sua orelha. Marta surge na sala de jantar e avisa que os homens estão me aguardando no escritório. Eu assinto e saio dali, pedindo licença a todos. Ando a passos largos e quando abro a porta, encontro Emerson, o meu chefe de segurança e ao lado dele, um homem alto, de porte militar. Ambos estão de pé no centro do cômodo. Eu aponto em direção ao sofá atrás deles e lhes sirvo uma bebida.

— Então, Luís, esse é Maxuell, o cara que quero indicar para o seu mais novo chefe de segurança.

— Espero que tenha trazido as suas credenciais. — Maxuell entrega a mim um envelope e eu tiro de dentro dele três folhas de um currículo de potência. O homem foi fuzileiro naval nos Estados Unidos, trabalhou como guarda-costas de uma celebridade muito importante na França e é investigador profissional, além de atirador de elite formado aqui mesmo, no Brasil. Solto um assobio de apreciação assim que termino a leitura.

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