Por Você romance Capítulo 143

Resumo de 29: Por Você

Resumo do capítulo 29 de Por Você

Neste capítulo de destaque do romance Romance Por Você, Autora Nalva Martins apresenta novos desafios, emoções intensas e avanços na história que prendem o leitor do início ao fim.

Jonathan

Forçado a comer como se eu fosse uma criança mimada. Isso é ridículo, mas não contesto e faço isso o mais rápido que posso. Um copo de suco e uma fruta é o suficiente para me manter de pé. Penso e retorno para a sala de espera. Contudo, assim que adentro encontro a minha família, aguardando por notícias que parece não vir nunca. Até que a porta branca se abre e eu imediatamente fico de pé encarando o médico que perece um tanto aliviado.

— A Jasmine acordou finalmente, mas como eu previa ela está muito fraca e fica pouco tempo acordada. Ela ainda precisa do aparelho para respirar devido a cirurgia no pulmão, mas fora isso está bem longe do risco de morte. — Ambro um sorriso amplo, mas os meus olhos queimam de vontade de chorar.

— Acha que ela ainda precisa de transfusão de sangue? — Mamãe pergunta.

— Acredito que não, Senhora Alcântara.

— Podemos ir vê-la agora? — pergunto ansioso.

— Melhor não, Jonathan. A Jasmine precisa descansar.

— Doutor David, eu juro que fico quietinho lá dentro, que a deixarei dormir o tempo que for necessário.

— Eu prefiro que vá para casa, que descanse e que volte renovado.

— Você não entende, não é? Eu não vou conseguir dormir sabendo que ela está sozinha aqui.

— Jonathan, filho...

— Não, pai! — O corto. — David, por favor! — insisto.

— Ok, você venceu, garoto! Você pode ficar, mas não abuse da minha boa vontade. — Adverte-me. Contudo, um sorriso grande demais se espalha pelo meu rosto.

— Obrigado!

Não meço distância e ando com passos apressados pelo longo corredor do hospital. Entretanto, quanto mais ando mais distante parece estar de mim e quando finalmente entro no cômodo a vejo adormecida na cama. O quarto agora é mais amplo e bem iluminado. Tem um sofá no canto da parede onde já me imagino dormindo enquanto ela estiver aqui. Nervoso, vou para perto da cama e olho para a minha bonitinha dormindo segura e confortável. Já não tem mais fios conectados ao seu corpo. Puxo o pequeno sofá para mais perto da cama e me sento, segurando a sua mão, e fico quietinho do seu lado com havia prometido, mas sem tirar os meus olhos de cima dela. Já é quase final de tarde mamãe entra trazendo algumas sacolas nas mãos.

— Oi, querido! — Ela sibila beijando o topo da minha cabeça.

— Oi, mãe!

— Como ela está?

— Ela dormiu o dia todo. Os medicamentos não a deixam sentir dores. — Ela sorri.

— Isso é bom, não é?

— Sim, é. — Forço um sorriso, porque a verdade é que eu gostaria de ver a luz dos seus olhos.

— Trouxe roupas limpas para você e comida também. — Assinto, mas não saio da cadeira e não largo a sua mão. E confesso que tenho muito receio de fazer isso agora. — Filho, você não precisa sair de perto dela para fazer isso. Tome um banho aqui mesmo no hospital e você pode comer aqui no quarto mesmo.

— Eu sei. É que...

— A Jasmine não vai ficar sozinha, eu vou ficar com ela. E se ela acordar e te ver assim, hum? Isso não vai ser bom ela. — Puxo a respiração. Minha mãe está certa.

— Está bem! Eu não vou demorar. levanto-me do pequeno sofá, porém, antes de realmente me afastar, beijo o cantinho da soa boca demoradamente e sussurro ao seu ouvido:

— Eu volto logo, bonitinha!

***

— Uma pena descobrir isso justo quando quase a perdi.

— Antes tarde do que nunca, não é? E ela gosta de você? — Sorrio sem vontade.

— Eu não sei, mas desconfio que sim. — Ele me olha rapidamente.

— Desconfia? Como é isso? — inquire divertido, mas dou de ombros e sorrio.

— Eu não sei explicar, pai. Eu só sei que é assim. — Ele fica sério e eu sei que o assunto agora é sério.

— Estou puto da vida com seu avô. Ele não devia ter te encorajado.

— Ele só atendeu a um pedido meu, pai. Eu estava agoniado, ficando louco. Se ele não tivesse me apoiado, acredite, eu faria sozinho. Então não o culpe por isso. — Ele para o carro no sinal vermelho e me encara perplexo.

— Você cresceu, filho e eu não percebi que se tornou um homem. Eu fiquei muito preocupado com você. Queria te ajudar, mas do meu jeito, entende?

— Eu sei e entendo, mas cada segundo que passava de espera estava me matando. Eu estava morrendo junto com ela, pai. — Ele meneia a cabeça e põe o carro em movimento.

— Elas têm esse poder sobre nós, filho. De nos tornar super-homens que querem salvá-las do perigo. De querer mantê-las seguras. Eu já passei por isso, o Marcos, o seu avô também. Acho que todos os homens dessa família passaram por momentos difíceis assim. Eu só quero te pedir uma coisa, filho.

— O que?

— Não faça nada sozinho. Sempre pode contar comigo e com a sua família. Sempre.

— Eu sei. Obrigado, pai! — E assim que para o carro no estacionamento, ele me abraça forte.

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