Por Você romance Capítulo 144

Resumo de 30: Por Você

Resumo de 30 – Uma virada em Por Você de Autora Nalva Martins

30 mergulha o leitor em uma jornada emocional dentro do universo de Por Você, escrito por Autora Nalva Martins. Com traços marcantes da literatura Romance, este capítulo oferece um equilíbrio entre sentimento, tensão e revelações. Ideal para quem busca profundidade narrativa e conexões humanas reais.

Jonathan

No dia seguinte acordo renovado. Tomo um banho rápido, ponho a minha melhor roupa e tomo um café da manhã rápido. Cristal não está em casa, provavelmente já foi para o hospital, o que me deixa puto da vida porque ela devia ter me chamado. Ainda estou com o pé atrás de que colocaram algo no meu suco na noite passada para me nocautear, porque eu simplesmente apaguei e acordei mais tarde do que devia. Minutos depois, entro no meu carro e dirijo direto para o hospital. Quando chego como era esperado encontro a Cristal com o Mick, e o meu pai está no canto com o meu avô.

— Ela praticamente me expulsou do quarto. — Escuto mamãe dizer para a tia Lilian e me aproximo.

— Compreenda, Ana, ela está muito abalada e saber que a Delia morreu...

— Você contou pra ela?! — rosno interrompendo a conversa.

— Eu não tive como não contar, filho. A Jasmine perguntou por ela, o que eu devia dizer?

— E deixou ela sozinha depois disso? — interpelo exasperado. De repente os médicos invadem o quarto e eu entro em seguida. Jasmine está agitada na cama e não consegue respirar. Enquanto eles correm de um lado para o outro eu me aproximo dela, seguro o seu rosto e a faço olhar para mim. — Oi, bonitinha! — falo baixinho. Ela tenta dizer algo, mas não consegue. — Fique calma, Jas. Olhe pra mim e acompanhe a minha respiração — peço e começo a respirar devagarinho, soltando o ar lentamente pela boca. — Jas, respira junto comigo — insisto sem deixá-la tirar os seus olhos dos meus. Ela começa repetir o meu gesto e sorrio tranquilizando-a. — Isso, bonitinha, respira pra mim! — sussurro e ela faz. — Muito bem meu, amor! — sibilo e beijo calidamente o canto da sua boca. Contudo, assim que me afasto, vejo algumas lágrimas escaparem dos seus olhos. — Jas, me escuta, eu sei que está doendo muito. E eu sei que não está sendo fácil pra você, mas você pode tentar por mim? — peço e ela faz um sim lento para mim. — Obrigado, meu amor! — sussurro, deixando outro beijo cálido, dessa vez no seu rosto.

— Você precisa sair do quarto agora, Jonathan. — David avisa, porém, o encaro irritado. Jasmine segura firme a minha mão e os seus olhos me fazem um pedido mudo.

— Desculpe, doutor, mas eu não vou deixá-la sozinha outra vez. Faça o que tiver de fazer, mas eu vou ficar bem aqui aonde estou! — rebato firmemente. Ele puxa a respiração e mesmo impaciente, aceita a situação. Quando tudo fica mais calmo, Jasmine finalmente dorme e eu fico ao seu lado velando o seu sono.

***

Uma semana depois...

Radiante. Acho que essa é a palavra certa para o meu estado de espirito. Estou muito feliz pois hoje é o dia que Jasmine finamente sai do hospital. E enquanto a ajudo a se acomodar em uma cadeira de rodas, os meus pai e a minha irmã estão finalizando os detalhes do seu quarto na mansão Alcântara para recebe-la. Porque sim, ela vem morar conosco de vez e nunca mais terá que voltar para aquele lugar. Como já é costume da nossa família, a minha bonitinha já foi adotada por eles e com certeza ela será surpreendida pelo calor e amor que a minha família tem para lhe oferecer. Além do meu, é claro. Ah, não. Eu não me declarei ainda e acredite, não é medo e nem nada desse tipo. Eu só acho que não encontrei o momento certo para fazer isso. Não quero que ela pense que estou com pena ou algo assim, portanto, o melhor a se fazer é esperar. Não demora muito e estaciono o carro na ampla garagem de casa, tiro a cadeira e a ajudo a sentar-se nela.

— Eu posso andar sabia? — Ela resmunga quando começo a empurrar a cadeira.

— Eu sei, mas não custa mima-la só mais um pouco — retruco, deixando um beijo nos seus cabelos. Logo que chegamos a escadaria e Jas pensa em levantar-se, eu a seguro nos meus braços e novamente ela me repreende:

— Jonathan!

— O que? Só estou cuidando de você, bonitinha! — retruco empurrando a porta do quarto que propositalmente estava encostada revelando algumas pessoas lá dentro.

— SURPRESAAA!! — Eles gritam e Jasmine imediatamente leva uma mão ao peito, sorrindo amplamente em seguida. E lá está aquele brilho que tanto amo em seus olhos outra vez. Juro que pensei que havia perdido! É bom finalmente tê-la aqui em casa!

— Pronto, Senhorita, está entregue! — sibilo, colocando-a com cuidado em cima da cama.

— Seja bem vinda a sua nova casa, Jasmine! — mamãe praticamente cantarola lhe entregando um bichinho de pelúcia.

— Obrigada, Senhora Alcântara...

— É Ana, Jasmine. Me chame apenas de Ana. Tudo bem?

— Eu vou tentar.

— Bem-vinda, querida! — Papai fala com o seu habitual tom firme, porém, carinhoso.

— Obrigada, senhor Luís! — Bom, as boas-vindas demoraram mais do que o previsto e logo a vi se cansar.

— Não. Eu só... estou sonolenta.

— Deve ser por causa dos remédios.

— Deve ser. — Ajeito os seus travesseiros para que fique confortável e me acomodo do seu lado, trazendo-a com cuidado para os meus braços. Imediatamente ela deita a cabeça no meu peito e começo a fazer caricias nos seus cabelos. Jas está tão calada que chego a pensar que ela já adormeceu.

— Ainda dói muito. — Ela diz com um tom baixo demais.

— Onde dói? — procuro saber.

— A minha alma, Jonathan — confessa e isso me machuca por dentro. Ela se afasta e os nossos olhos se encontram. Eles são negros e brilhantes, mas estão tristes e ainda assim são lindos! O seu rosto está tão próximo do meu que chego a parar de respirar. Eu sei que não é certo desejar isso agora, mas eu quero muito beija-la nesse momento. Levo a minha mão aos seus cabelos, faço um carinho ali e logo o meu polegar alcança a lateral do seu rosto, deslizando por sua pele macia. Meu coração acelera demasiado e parece que vai sair pela boca.

— Você é tão... linda! — Me pego dizendo e seus olhos parecem surpresos. Deslizo a língua pelo meu lábio inferior sedento por sentir o seu sabor em minha boca e como se um imã me atraísse, aproximo-me lentamente, chegando cada vez mais perto da sua boca, me permitindo sentir o calor do seu hálito. Um toque suave, dois e tento lutar, me afastar, mas é tarde demais, eu não suporto mais e a beijo lento e preguiçoso. Jasmine não repele gesto. Ela não se afasta e também não protesta. O seu gosto. Porra, o seu gosto é tão... bom! Quero intensificar esse beijo, quero mais dela, mas não posso exigir mais. Ela começa a respirar pesado e eu me obrigo a parar. — Você está bem? — A pergunta sai como um fio de voz. Ela assente.

— Por quê? — Ela pergunta bem baixinho e eu compreendo a sua dúvida.

—Jas, eu não quero que pense que isso foi um gesto de pena, porque não foi. Esses dias foram os mais difíceis para mim porque foi durante esses dias que eu descobri que eu... Eu gosto de você! — Surpresa com a minha declaração os seus olhos se abrem ainda mais. — Eu estou apaixonado por você, bonitinha! — confesso por fim.

— Oh, meu Deus! — Ela sibila ainda mais baixo.

— Eu só acho chato ter percebido isso só agora em um momento tão complicado da sua vida. Mas é que... eu não consigo segurar isso dentro de mim. Não mais, entende? Eu só quero saber se o que eu sinto por você é recíproco? — Aguardo a sua resposta, mas ela parece estática, parada e me encarando sem dizer nada. — Jasmine? — A chamo. Ela abre um sorriso e eu sorrio também. Depois, ela vem pra cima de mim, sentando-se no meu colo e me beija ávida. Seguro a sua cintura e intensifico o nosso beijo.

Que droga, Jonathan, você não devia! Jasmine ainda está se recuperando, mas isso é bem mais forte do que eu. É mais forte do que nós dois.

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