Por Você romance Capítulo 154

Resumo de 40: Por Você

Resumo de 40 – Uma virada em Por Você de Autora Nalva Martins

40 mergulha o leitor em uma jornada emocional dentro do universo de Por Você, escrito por Autora Nalva Martins. Com traços marcantes da literatura Romance, este capítulo oferece um equilíbrio entre sentimento, tensão e revelações. Ideal para quem busca profundidade narrativa e conexões humanas reais.

Jonathan

Momentos antes do beijo entre Cris e Hanson...

Uma conversa difícil, mas que me trouxe a liberdade que eu precisava. Eu estava sufocando durante os treinos e precisava dar um basta nisso, mas não sem antes comunicar o meu melhor amigo. Agora temos poucos minutos para o início da próxima aula, portanto, temos pressa de chegar à sala. Mick entra na minha frente e inesperadamente eu esbarro em suas costas quando ele para abruptamente. Afasto-me para ver o motivo e fico tão impactado quanto ele. Caralho, a Cristal está aos beijos com o Victor? Mas... Mick simplesmente dá meia volta, saindo da sala. Contudo, quando penso em ir atrás dele e lhe dar aquele apoio, vejo a minha irmã empurrar o Victor com força, mas o infeliz força ainda mais a pegada. Mas que filho da puta! Rosno em pensamentos, mexendo-me do meu lugar para arrancá-lo de cima dela.

— Me solta, Victor! — Ela grita finalmente o afastando e desfere dois t***s seguros na cara do filho da mãe. Ok, o que foi que eu perdi aqui? Ela estava beijando o cara ou não estava? — Nunca mais encoste um dedo em mim sem a minha permissão, seu imbecil! — Cris rosna ríspida e sai correndo da sala. Assim que ele se vira dá de cara comigo e engole o sorrisinho besta.

— O que você fez? — inquiro segurando o idiota pela gola da camisa e o faço bater contra uma parede. O seu sorriso debochado retorna.

— A sua irmã que me beijou. O que queria que eu fizesse?

— Por que ela disse que você encostou nela sem a sua permissão?

— Cara, é a palavra dela contra a minha. Agora me solta que isso está ficando chato! — Eu o encaro firme por um tempo e o solto contra a minha vontade, e Hanson sai da sala seguido por Helena. Eu respiro fundo e Jasmine se aproxima, colocando uma mão no meu ombro.

— Você viu o que aconteceu? — procuro saber.

— Não. Tinha ido ao banheiro e quando eu cheguei você estava segurando o Victor contra a parede. O que aconteceu? — Ela pergunta atônita.

— Essa é uma boa pergunta! — Minutos depois, a minha irmã volta para a sala e começa a arrumar as suas coisas.

— Cris, o que aconteceu? — Minha namorada questiona assim que se aproxima.

— Agora não, Jas. Eu preciso ir atrás do Mick e tentar explicar pra tudo ele. Depois a gente conversa, tá? — Ela j**a a mochila nas costas e sai apressada sem olhar para trás. O professor entra na sala em seguida e Hanson ocupa o seu lugar com uma tranquilidade que dá raiva. Tento focar na aula, mas a minha atenção está o tempo todo no imbecil com um sorriso largo estampado no rosto, sentado a três cadeiras da minha. E quando a aula termina decido levar Jasmine para um dos carros blindados e antes que ela se vá, beijo demoradamente a sua boca. Observo o veículo se afastar e decido ir procurar o treinador. Está na hora de dar um fim nessa carreira fajuta.

— Tem certeza de que quer fazer isso, Jonathan? Eu posso fazer de você o melhor jogador que esse time já teve. Você tem potencial, garoto! — Ele diz decepcionado.

— Tenho certeza, Flint. Eu não sonho em ser um astro do futebol. Portanto, não quero mais fazer parte do time. — Ele suspira.

— Droga, terei que arrumar outro artilheiro bom como você — lamenta.

Por fim, guardo o celular e ergo a cabeça dando de cara com os seguranças no banco da frente. Entretanto, percebo que um deles está agitado e no instante seguinte escuto a trava das portas. Fico em alerta quando o homem começa a falar com alguém no fone em seu ouvido e automaticamente olho para os lados, porém, tem carros em todas as direções e o trânsito me parece normal. A mudança no nosso trajeto me deixa preocupado e fico atento a qualquer movimento.

— O que está acontecendo?

— Não é nada, Senhor, fique tranquilo! — Um deles responde com um maldito tom profissional e sem me olhar nos olhos. Nervoso, observo a mão do segurança no banco do carona descansar sobre o coldre da sua arma e fico ainda mais nervoso.

— Por que mudamos o caminho de casa? — inquiro novamente.

— É só uma estratégia, Senhor. — Ok, talvez não seja nada realmente. Penso e me forço a relaxar, encostando-me no banco e volto a olhar para as ruas. Já tem alguns minutos que estamos circulando por ruas paralelas e quase sem movimento. Entretanto, ainda não vejo ninguém nos seguido e nem algo suspeito. Ponho os fones nos ouvidos e aciono a minha playlist, fechando os olhos e me concentro na voz de do Guns N'Roses cantando Sweet Child. Está funcionando. Penso. Estou conseguindo relaxar um pouco. Na metade da música o carro dá uma freada brusca me despertando e me deixando em alerta. No entanto, ao olhar para a frente do carro vejo três homens lá. Eles estão mascarados e apontando armas pra nós.

— ABAIXA A CABEÇA JONATHAN! — Um dos seguranças grita a ordem e eu faço, me jogando para debaixo do banco. Sinto a ré brusca do veículo blindado e corre assim por boa parte da pista.

— PORRA, ONDE VOCÊS ESTÃO?! — Ele volta a gritar no aparelho. E o meu coração parece que vai sair pela boca. — Entre a esquerda, na próxima rua! — ordena para o homem do seu lado. — Eles vão nos cobrir lá e poderemos sair daqui. Levanto a cabeça com cautela e consigo ver dois carros nos seguindo. A velocidade que estamos agora é assustadora. Contudo, nenhum tiro foi disparado.

— ABAIXA A CABEÇA, PORRA! — O segurança volta a gritar e o que tinha mais medo acontece em seguida. Tiros, muitos deles, mas nada acontece e começo a agradecer pela ideia dos carros fortes. — AGORA! — Ele dá o sinal e o carro gira com violência me jogando para o outro lado. Depois disso, o silêncio toma conta de tudo e minutos depois o carro para estacionando na frente da minha casa. Assim que saio, mamãe me puxa para os seus braços e me aperta neles.

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