Resumo de 15 – Capítulo essencial de Por Você por Autora Nalva Martins
O capítulo 15 é um dos momentos mais intensos da obra Por Você, escrita por Autora Nalva Martins. Com elementos marcantes do gênero Romance, esta parte da história revela conflitos profundos, revelações impactantes e mudanças decisivas nos personagens. Uma leitura imperdível para quem acompanha a trama.
Algumas horas antes…
Luís Renato
Eram cinco da manhã, o sol ainda estava fraco lá fora. Não conseguia mais dormir, sentia-me ansioso e inquieto. Pulei da minha cama e fui direto para o banheiro. Fiz minha higiene pessoal, tomei um banho rápido e coloquei uma roupa para fazer a minha corrida matinal. Como sempre, eu corri alguns quarteirões, chegando no calçadão e encontrei Guilherme Albuquerque se preparando para iniciar a sua corrida matinal. Gui, como o chamamos, é o irmão mais novo de Marcos Albuquerque. Ele é advogado e tem um escritório bem requisitado no centro da cidade, a G & G Advogados. As siglas fazem jus a uma sociedade dele com a esposa Gisele Albuquerque, que começou quando ainda nem sonhavam em estar casados. Hoje, eles têm uma filhinha linda, de apenas dois anos, a Amanda, que é minha afilhada e a minha alegria também. Amo aquela gorduchinha!
— E aí, cara, como você está? — perguntou assim que me viu. — Sabia exatamente a que estava se referindo. Gui queria falar sobre o meu passado e é um saco toda essa preocupação comigo! — Afinal, já se passaram três anos. — Continuou.
— E aí, Gui, tudo bem? Como estão Gisele e a minha afilhada? — perguntei, tentando mudar de assunto.
— Gisele está bem. Atolada de trabalho, como sempre. Ela pegou um caso complicado de um magnata das indústrias têxtil, mas ela é muito inteligente, saberá resolver isso fácil. A Amandinha também está bem, praticamente nos colocando no bolso para conseguir o que quer dos pais com o seu charminho. — Ele riu das travessuras da filha, e eu retribuí. — Você devia aparecer mais lá em casa. Sabe qual é a função dos padrinhos, não é? Estragar os afilhados para dar mais trabalho aos pais. — Ele suspirou. — Ela sente a sua falta. — diz quando iniciamos a corrida.
— Vou aparecer.
— Quando?
— Este fim de semana, está bom para você?
— Está ótimo! Avisarei para Gisele antes que você desista. — Brincou. A verdade é que tenho evitado ir à casa dos Albuquerque, pois sempre que vou, Gisele tenta me empurrar uma das suas amigas.
— Só avisa para ela não levar uma de suas amigas, tá? Não quero Gisele arrumando uma namorada para mim. Isso não tem cabimento — pedi irritado.
— Está bem, sem namorada, certo? — Ele riu. — Mas você sabe que está mais que na hora de arrumar uma, né? — Jogou uma indireta e na mesma hora eu bufei. — Qual é, Luís, já faz três anos, cara, está na hora de seguir em frente. — Quando eles vão entender que eu segui? Do meu jeito, mas segui. O amor não é para mim. Eu já amei uma vez e me machuquei muito. Não quero passar por isso outra vez.
— Mas estou levando a vida, Gui! Não preciso de um compromisso para demostrar isso, sabia? Estou seguindo com a minha vida do meu jeito. Será que vocês não entendem isso? — retruquei mal-humorado.
— Espero que essa dê certo dessa vez! — disse com um leve tom sarcástico, porque sabia o quanto sou difícil com os meus funcionários.
— Eu também, Marta, eu também! — respondi, saindo da cozinha e pegando a minha maleta que deixei sobre o aparador. Ao chegar na sede da construtora, fui direto para o elevador e encontrei Karol com cara de quem passou a noite em um barco, curtindo o balanço das águas.
— Noite agitada? — perguntei com um sorriso debochado, sabendo da noitada que teve. — Nossa, você está péssima! — disse em um tom mais alto. Ela gemeu, levando a mão à cabeça, e fez cara uma enjoada. — Talvez se você tivesse bebido um pouco mais, não estaria sentindo essa ressaca infernal. Precisava beber como se o mundo fosse acabar? — É, eu estava me divertindo as suas custas.
— Se eu não fosse uma pessoa tão educada, mandaria você para você sabe onde e lhe mostraria o meu dedo do meio — retrucou com um gemido, mas com irritação. O elevador fez sinal de que chegamos e as portas duplas se abriram, no exato momento em que soltei uma boa gargalhada para o seu comentário e ela se encolheu, provavelmente sentindo a cabeça latejar por conta da ressaca.
Saí do elevador e segui pelo curto corredor, indo para a minha sala. Olhei para a mesa onde estava a minha nova secretária. Ela estava sentada atrás da sua mesa e parecia nervosa. Seus olhos meigos varreram o meu corpo inteiro de uma forma avaliadora. Ana levantou-se da cadeira e veio ao meu encontro e imediatamente os meus olhos fizeram uma análise rápida da garota. Baixinha, magrinha, morena, cabelos compridos, negros e lisos. Está usando uma saia-lápis azul-marinho, uma blusa fina de cor clara e a não consegue esconder a sua timidez… Linda! Meu sorriso morreu quando percebi o que estava acontecendo e o meu subconsciente logo me fez despertar. O que eu estava pensando? Ela não serve para você, Luís! Nenhuma serve. Pare! Repeti a frase que tenho falado para mim, sempre que tento me enganar com alguma possibilidade.
Comentários
Os comentários dos leitores sobre o romance: Por Você
Não tem final? Que pena!!!!!!!!!! Mais uma história que ficou com gostinho de quero mais, e com isso estou triste...
Onde estão os capítulos de 21 a 59??...