Resumo de 17 – Por Você por Autora Nalva Martins
Em 17, um capítulo marcante do aclamado romance de Romance Por Você, escrito por Autora Nalva Martins, os leitores são levados mais fundo em uma trama repleta de emoção, conflito e transformação. Este capítulo apresenta desenvolvimentos essenciais e reviravoltas que o tornam leitura obrigatória. Seja você um novo leitor ou um fã fiel, esta parte oferece momentos inesquecíveis que definem a essência de Por Você.
Ana Júlia Falcão.
Secretária do Doutor L. R. Alcântara.
Assunto: Aviso.
Ela me pediu para avisá-lo que só retornará ao Brasil na terça, pois precisam de mais um dia para resolver os problemas do novo hotel.
...
Ansioso por conversar com ela, mesmo que o assunto seja trabalho, começo a digitar apressadamente:
Luís Renato Alcântara.
CEO da Caravelas e Hotelaria.
Boa noite, senhorita Ana! Posso fazer uma pergunta?
...
Ana Júlia Falcão.
Secretária do Doutor L. R. Alcântara.
Sim.
...
Luís Renato Alcântara.
CEO da Caravelas e Hotelaria.
Por que ela mesmo não me ligou avisando?
...
Ana Júlia Falcão.
Secretária do Doutor L. R. Alcântara.
Ela disse que tentou várias vezes, mas não conseguiu, senhor. Espero que o senhor não tenha se chateado!
...
Luís Renato Alcântara.
CEO da Caravelas e Hotelaria.
Não estou chateado, Ana, é só curiosidade mesmo. Acredito que ela tentou, quando eu estava jantando com meus pais.
...
Ana Júlia Falcão.
Secretária do Doutor L. R. Alcântara.
Certo! Então, é isso!
...
Noto que ela quer encerrar a conversa, mas por algum motivo isso me incomoda. Em um momento de loucura digito algo inesperado.
Luís Renato Alcântara.
CEO das Caravelas e Hotelaria.
Posso te pedir uma coisa?
...
Espero cerca de dois minutos, aguardando a sua resposta e quando já ia desistir, recebo mais uma mensagem sua. Sorrio, nervoso.
— Ah! Sim, estou e sim, eu posso acompanhá-lo, senhor Luís. — Um sorriso largo e apreciativo nasce em meus lábios.
— Ótimo! — digo. Tem como o coração acelerar mais do que isso? Caramba, eu estou com as mãos suadas! Respiro fundo outra vez para poder continuar essa conversa absurda.
— É um almoço entre amigos, nada demais! Um churrasco no jardim, banho de piscina, essas coisas. — Dou de ombros.
— Ok! Obrigada por me convidar, senhor Luís! — Senhor Luís, isso me excita demais! Porra, Luís, se controle!
— Não precisa me agradecer por isso, Ana. Só mais uma coisa, me chame Luís, apenas Luís, ok? — Por favor! Ou enlouquecerei se ela me chamar de senhor mais uma vez.
— Ah! Cer… certo! — Ana gagueja e mais uma vez eu me pego sorrindo da sua insegurança. Há quanto tempo eu não sorria assim? Pego-me desejando que a ligação não acabe. Se acabar, voltarei a remoer o meu passado e conversar com ela é tão bom, e me faz tão bem! Ouvir o som da sua voz me faz relaxar de uma maneira surpreendente e por um momento esqueço as coisas ruins da minha vida.
— Então, até amanhã, Ana! — Me forço a dizer e respiro fundo após me despedir.
— Até amanhã, senh… Luís! — Ela se corrige. Puta que pariu! Ouvir o meu nome sair da sua boca, sem tantas formalidades parece o céu para mim e mais uma vez me pego sorrindo feito um bobo. Ela faz isso comigo de uma forma inconsciente, mas faz. Mesmo sem saber, ela me faz sentir que estou vivo de novo! Encerro a chamada e mais uma vez tento dormir.
***
O dia amanheceu diferente hoje. Não sei, parece que o sol está mais brilhante do que o normal. Eu só sei que sinto algo diferente em tudo que vejo. Desço as escadas para o térreo e encontro Marta na cozinha, como sempre. Agarro-a pela larga cintura, puxando-a para uma dança no meio do cômodo. Danço com ela, rodopiando o seu corpo junto ao meu, dando beijos em seu pescoço, mesmo sem uma música para nos embalar. Marta se assusta com o meu comportamento inesperado e ri alto da minha alegria.
— Nossa, mas o que aconteceu com você para estar tão feliz assim?! — pergunta em meio aos rodopios e às gargalhadas.
— Só estou feliz, Marta. Eu preciso de um motivo para isso?
— Não, claro que não, mas é que não o vejo assim desde que… — Meu sorriso some na mesma hora, só de pensar a quem ela se refere. Eu solto a minha empregada e vou direto para o balcão, tomar o meu café da manhã.
— Marta, não precisa fazer o almoço hoje — aviso com um tom sério. — Almoçarei com o Gui e a Gisele na casa deles. Se quiser pode tirar o resto do dia de folga.
— Certo, querido! Me desculpe, eu não queria acabar com a sua felicidade tocando naquele assunto. — Encaro o seu rosto vermelho de vergonha e tento ser o mais natural possível.
— Está tudo bem, Marta. Você não estragou nada.
Comentários
Os comentários dos leitores sobre o romance: Por Você
Não tem final? Que pena!!!!!!!!!! Mais uma história que ficou com gostinho de quero mais, e com isso estou triste...
Onde estão os capítulos de 21 a 59??...