Por Você romance Capítulo 66

— É mesmo. E eu a pedi em casamento hoje — digo de repente. Meu amigo cospe a bebida e começa a tossir.

— Você o quê? —grita a pergunta. Faço um sinal com a cabeça, mostrando a minha pequena rodeada pelas amigas e mostrando o seu anel e ele acompanha o meu olhar.

— Pedi a Ana em casamento essa manhã — repeti e Marcos me encarou com espanto.

— Você não acha que está indo muito rápido, não? — rosna e eu volto a dar de ombros.

— Não acho, Marcos. Nós praticamente já dividimos o mesmo apartamento, o mesmo quarto, a mesma cama.

— Eu sei, Luís. Juro que entendo, mas vocês ainda estão se conhecendo, cara e... — Ergo a mão, em um gesto a pedir que pare.

— Você não entende, meu amigo — começo a falar. — Existe uma conexão diferente entre nós dois. Sinto que conheço a Ana a minha vida toda, nós nos damos muito bem, nos compreendemos, nos encaixamos, eu sinto que já não sei mais viver sem ela — desabafo. Marcos mais uma vez parece surpreso.

— Uau, cara! — Ele solta um assobio. — Nesse caso, meus parabéns! — diz abrindo sorriso. Em seguida, me dá um abraço de urso.

— Obrigado, meu amigo! — digo quando nos afastamos.

— Precisamos comemorar esse acontecimento, Luís! Vamos pegar mais uma bebida — diz, voltando com a sua habitual animação, me fazendo rir. Sigo com meu amigo até o balcão e pedimos duas doses de uísque. Nós brindamos e tomamos um gole da bebida. Em algum momento, noto que o meu amigo não tira os olhos da amiga da Ana. Seus olhos curiosos acompanham o ritmo sensual da morena na pista de dança, que está acompanhada de um outro rapaz. Puxo a respiração e tomo mais um gole da minha bebida. Isso não é bom... Isso não é nada bom.

— Vou falar com a Ana, você vai ficar bem? — Ele sai da distração.

— Ãh? — indaga, um tanto confuso. — Ah, claro! — diz em um tom mais alto. — Tudo bem, pode ir.

— Tem certeza? — pergunto. Seus olhos parecem tristes, decepcionados, mas logo ele disfarça e volta a sorrir.

— Qual é, Luís? Quer ser minha babá agora? — Levo a mão ao peito.

— Queria muito tê-la conhecido. Tenho certeza de que era uma grande mulher. — Ela assente, levando a mão ao meu rosto e o acariciando em seguida.

— Sim, ela era uma grande mulher. Batalhadora, forte. E me ensinou muito. Sou muito grata a ela por tudo que fez por mim. — Beijo calidamente a sua a testa.

— Tenho certeza que sim. Vamos dançar? — peço, tentando trazê-la de volta para o seu momento. Ela me beija e sorri.

— Sim, adoro dançar com você! — A pista de dança é um pouco pequena e está lotada. Pomo-nos a dançar uma música lenta que acabou de começar. Coladinho a Ana, sentindo o seu perfume, e esqueço o resto do mundo. Só existe eu, a Ana e a música que nos embala.

— Atenção todos, por favor! — A música é interrompida quando a Mônica começa a falar ao microfone. — Está na hora dos parabéns da minha amiga!! — Ela grita animada. Os convidados se agitam e vibram com os seus gritos, assobios e palmas. Logo todos começamos a cantar parabéns e no meio das pessoas vem surgindo um bolo de dois andares, branco com flores amarelas sobre um carrinho prateado. Ana se emociona mais vez enquanto todos cantam para ela. Voltamos aos abraços e felicitações dos amigos. A noite termina com todos ainda bem animados e felizes. Ana marca um jantar com sua amiga em seu apartamento, para o próximo final de semana e claro que o meu sócio se convidou. Já é tarde da noite quando vamos para casa, cansados, mas animados e felizes. Em nosso quarto, começamos a nossa comemoração particular. Faço amor com Ana mais uma vez. Com a minha noiva, me deleitando em seu corpo pequeno, beijando-a e venerando-a. Minha futura esposa.

— Feliz aniversário, minha noiva! — digo enquanto me mexo lentamente dentro dela. Escuto os seus gemidos, sentindo as suas mãos me apertarem, o calor da sua pele suada e colada na minha. Perdido em sensações que o meu corpo não consegue mais controlar. O meu ritmo aumenta e eu meto forte, olhando os olhos escuros e pesados de desejos. Ana goza, toda manhosa, soltando gemidos safados e me levando junto com ela. Ofegante, a minha pequena sorri para mim. Linda, suada e saciada com o meu prazer. — Eu te amo!