Por Você romance Capítulo 67

Resumo de 66: Por Você

Resumo do capítulo 66 do livro Por Você de Autora Nalva Martins

Descubra os acontecimentos mais importantes de 66, um capítulo repleto de surpresas no consagrado romance Por Você. Com a escrita envolvente de Autora Nalva Martins, esta obra-prima do gênero Romance continua a emocionar e surpreender a cada página.

Algumas horas antes...

Ana Júlia.

Descobri que olhar a cidade do Rio de Janeiro através das janelas da cobertura do Luís me traz calmaria, tanto quanto o movimento das ondas do mar. E como eu cheguei a essa conclusão? É bem simples, já é quase uma da madrugada e a essa hora, a cidade está quieta e silenciosa. E embora eu esteja exausta, não consigo dormir. Acredite, estou feliz demais por estar aqui com o Luís, por amar e ser amada na mesma medida. Mas ao mesmo tempo, estou triste por dentro. Amanhã é o meu aniversário. O primeiro sem Rose Falcão aqui comigo. Eu sinto tanto a sua falta! Sinto falta dos seus carinhos, dos seus conselhos, das nossas conversas. Minha mãe sempre estivera presente em meus aniversários e ela sempre fazia algo para comemorarmos. Não dissera nada ao Luís sobre essa data, porque não sei se terei animo para uma comemoração mais animada. Então apenas o informei que iríamos nos encontrar com uma amiga em um barzinho que costumávamos frequentar quando eu estava na faculdade. Tirei o meu olhar da janela e o olhei adormecido em nossa cama. Luís está espalhado em cima do colchão e a sua mão está estendida do meu lado, como se me abraçasse. Sorri para a linda imagem e suspirei baixinho. Ele adquiriu o hábito de dormir agarrado ao meu corpo. Meus olhos foram para o relógio em cima do criado mudo. São quase duas horas da madrugada e finalmente as minhas pálpebras já começavam a pesar. Não resisti e voltei para os braços quentinhos do meu amor, fechei os meus olhos e me deixei levar pela bem-vinda sonolência.

...

— Mãe? Mãe? Onde você está? — Entrei em casa depois de chegar da faculdade e chamei por ela, procurando-a por toda a casa, mas não a encontrei. Segui para o seu quarto, mas só encontrei um bilhete largado em cima da sua cama. Peguei-o e o li.

Mamãe está na sala, filha. Sério que você não me viu lá?

Sorri. Li novamente o bilhete, sem compreender o que ela pretendia com essa brincadeira de esconde-esconde. Como posso ter passado pela sala e não a tê-la visto por lá? Isso é algum tipo de brincadeira? Soltei o bilhete em cima da cama e voltei para a sala. Não vi minha mãe em lugar algum.

— Mãe? — Chamei-a mais uma vez e notei uma caixa grande sobre a mesa de jantar que não havia notado antes. — Mãe, você está aí? — Olhei de lado para o outro, a sua procura e depois para a caixa na minha frente. Havia um papel colado na caixa com uma fita adesiva, que dizia; ME ABRA! Movida por minha curiosidade comecei a abrir a caixa. Com cuidado, puxei o adesivo largo que a mantinha e assim que vi o que havia lá dentro, levei a mão na boca e tentei segurar as lágrimas emocionadas, mas era impossível. Senti alguém chegar do meu lado e a olhei com emoção.

— Mãe! — falei com voz embargada e corri para os seus braços. Ela me envolveu em um abraço forte e carinhoso.

— Feliz aniversário, minha menina!

— Como conseguiu, mãe? — indaguei preocupada, me afastando dos seus braços. — Onde arranjou o dinheiro?

— Você precisava de um computador, certo? — interrompeu-me. — Preciso explicar como arranjei o dinheiro? — questiona.

— É que é muito caro, mãe!

— Feliz aniversário, minha pequena! — Abri os olhos preguiçosamente e dei de cara com um homem lindo, esboçando um sorriso jovial e perfeito, olhando para mim. Sorri de volta.

— Como soube? — Admiro isso em Luís. Ele está sempre atento ao que eu digo, ao que eu penso e até ao que eu não digo.

— Eu sei tudo sobre você — diz. — Tenho uma surpresa.

— Adoro surpresas! — sibilei mais animada. Eu cresci tendo surpresas em todos os meus aniversários. Sempre acontecia algo diferente. Um bolo, uma festa, um passeio e um presente muito desejado. Minha mãe nunca deixava passar em branco. Animada, sento-me na cama e aguardo. Então ele pôs uma linda bandeja de café da manhã à minha frente, que me deixou boquiaberta. A bandeja tinha tudo que eu gostava, mas foram os morangos com chantili que se destacaram em minha visão.

— Estou decepcionado com você! — reclama com humor. — Com tudo que eu fiz, você só viu morangos com chantili? — Meus olhos voltaram para a bandeja e comecei a dar mais atenção a tudo que havia nela. E ela estava tão linda, perfeita! Até que meus olhos encontraram uma caixinha vermelha, perto do pequeno vaso que guardava uma rosa. Fiquei extasiada e não sabia o que falar. Segurei a caixa e depois de olhá-la em silêncio por um tempo, olhei para ele. Luís parecia nervoso e estático encarando o objeto em minha mão.

— O que é? — perguntei. Sem me dizer nada, pegou a caixa da minha mão e a abriu. E o que eu vi me deixou deslumbrada e nervosa ao mesmo tempo. Um anel solitário, em ouro branco e cravejado de brilhantes ressaltou em minha visão e eu sabia qual seria a sua missão ao sair dali. Mesmo com uma voz tremula, Luís começou a falar o quanto eu era importante em sua vida e eu segurei as lágrimas, que lutavam para se derramar. Inesperadamente ele se levantou da cama e se ajoelhou ao meu lado. Eu não acreditei no que estava acontecendo em. Simplesmente não acreditei que ele estava fazendo aquilo! Casar? Era o que eu queria para mim? Meu Deus, sim! Eu queria, queria muito viver com ele para sempre e chamá-lo de meu!

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