Por Você romance Capítulo 72

Resumo de 71: Por Você

Resumo do capítulo 71 do livro Por Você de Autora Nalva Martins

Descubra os acontecimentos mais importantes de 71, um capítulo repleto de surpresas no consagrado romance Por Você. Com a escrita envolvente de Autora Nalva Martins, esta obra-prima do gênero Romance continua a emocionar e surpreender a cada página.

— Nada de tomar partido? — inquire depois de um tempo. Sorrio.

— Nada de tomar partido — confirmo. — Qualquer problema, eles que se virem!

— Bom, se você está garantindo, eu também me garanto — diz.

— Prometido, então. — Resolvo mudar de assunto. — Você não me falou como foi seu dia aí em São Paulo.

— Chato, muito chato! — diz sério. Ele respira fundo antes de continuar. — Por dois motivos. O primeiro, você não está aqui ao meu lado e eu estou morrendo de saudades suas. E o segundo, tem muitas reuniões, uma atrás da outra. Mas o bom disso tudo é que vamos fechar um bom negócio por aqui — conclui animado.

— Hum, quanto ao seu primeiro problema. Acho que resolvemos isso amanhã, certo? — Ele sorri.

— Certo. — Suspira audível. — Estou roxo de saudades suas, Ana!

— Eu também. Estou dormindo com a sua roupa para sentir o seu cheiro, assim eu me sinto mais perto de você!

— Huuum! Isso é uma ideia tentadora! Posso trazer sua calcinha na próxima viagem! — diz sugestivo e eu solto uma risada gostosa.

— Safado!

— Tenho que ir, pequena. Ainda tenho mais duas reuniões antes de ir para o hotel. Te amo muito!

— Também te amo, meninão! Sonha comigo, tá?

— Sempre, meu amor, sempre!

— Boa noite!

— Boa noite! — Se saudade matasse, eu já estaria mortinha da Silva. Penso, relutante em encerrar a chamada. Vou para o meu quarto, largo o aparelho no criado-mudo e vou tomar uma ducha. Quando termino, visto uma camisa branca do Luís e me deito na cama. Penso o tempo todo nele, até adormecer.

***

Luís Renato

Hoje faz quatro dias que estou em São Paulo. Meu último dia aqui, graças a Deus! Não aguento mais de saudades da minha pequena. Falar com ela pelo telefone não resolve muita coisa, só aumenta essa saudade no meu peito. Se não fosse o seu curso, a teria trazido comigo nessa viagem. Esses dias tenho corrido como um louco de uma reunião para outra, fazendo reconhecimento de novas equipes e traçando novos planos para os novos projetos e foi isso que salvou a minha sanidade, ou eu teria pego o primeiro avião de volta para o Rio, no primeiro dia.

Levo as mãos na cintura, olho para as malas prontas em cima da cama e solto um suspiro satisfeito. Daqui a duas horas estarei dentro de um avião, rumo ao Rio de Janeiro e nos braços da minha noiva. A campainha do quarto de hotel toca e eu vou apressado abrir a porta. Um jovem com uniforme aparece em meu campo de visão e eu lhe aponto para a enorme cama, onde estão as malas.

— Seu carro já o está aguardando, senhor Alcântara — avisa atencioso.

— Não, você dormiu tanto assim — A corrijo e sorrio.

— Huuum! — Ana geme com desgosto, se espreguiçando debaixo de mim — Por que não me chamou antes? — reclama e eu a beijo levemente na boca.

— Você parecia tão cansada. Sem falar que adoro ver você dormindo — respondo com voz arrastada. Ela se levanta, me fazendo deitar sobre o colchão, monta em cima de mim e me beija.

— Isso é maldade — ralha me fazendo rir. — Eu realmente queria aproveitar cada segundo com você. Mas quando eu voltar, o senhor não me escapa, senhor Alcântara.

— Eu realmente espero que não, senhorita Falcão — falo a puxando para mais um beijo e ela sai da cama para ir tomar o seu banho. Saio do quarto em seguida, com um sorriso que não quer me deixar e desço as escadas, encontrando a Marta na cozinha, colocando o jantar sobre a mesa.

— Essa menina mudou a sua vida, querido! — comenta. Marta, mais do que ninguém, conheceu a minha realidade de perto. Ela sofreu junto comigo, ouvia os meus lamentos, e é claro que notaria as mudanças de cara.

— Sim, ela foi o meu raio de sol dentro da minha escuridão. Ana me guiou até a felicidade e eu a amo muito por isso! — digo, sem conter a felicidade na minha voz. Ela sorri.

— Estou vendo! E ela também te ama muito, querido! É tão lindo ver vocês juntos — diz o óbvio. Ana desce as escadas e se junta a nós na cozinha. É inevitável não a devorar assim que para ao meu lado. Ela está usando um jeans escuro e justo, que deixa pouco para a minha imaginação, uma linda blusa branca e fina, de mangas três quartos e um par de tênis. Como de costume, a puxo-a pela cintura e beijo imediatamente a sua boca.

— Você está linda! — sussurro em sua boca.

— Estou? — indaga baixinho e com uma certa diversão na voz. Eu assinto e volto a beijá-la.

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