Resumo de 81 – Uma virada em Por Você de Autora Nalva Martins
81 mergulha o leitor em uma jornada emocional dentro do universo de Por Você, escrito por Autora Nalva Martins. Com traços marcantes da literatura Romance, este capítulo oferece um equilíbrio entre sentimento, tensão e revelações. Ideal para quem busca profundidade narrativa e conexões humanas reais.
— Fala, Gisele! — digo assim que a atendo.
— Luís, recebeu o meu e-mail? — indagou, no mesmo instante em que o sinal soou na tela do meu computador. Eu cliquei para abrir a mensagem.
— Acabei de abri-lo. — respondi enquanto lia a pauta da pesquisa. — Tem certeza de que esse tal de Augusto é o cara que provocou o acidente?
— Absoluta, meu amigo! As imagens não mentem. Puxei a fixa do desgraçado, como você pode ver. Só nos resta saber onde o filho da puta está agora, para confessar o porquê ou quem o mandou fazer isso. — Bufei audivelmente.
— É, está tudo meio confuso mesmo. Essa merda toda parece um quebra-cabeças difícil de montar! — rosnei impaciente.
— Difícil, meu caro, mas não impossível. Nós vamos conseguir. Vou colocar um detetive no pé de Carlos também, quem sabe ele não nos leva a esse homem?
— Faça o que for preciso, Gisele. Você sabe que dinheiro não é um problema.
— Pode deixar, “chefinho” — disse o apelido e riu do outro lado da linha.
— M*****a Mônica! — rosnei, encerrando a ligação e voltando a ler a ficha do homem que quase destruiu a minha vida.
Augusto Felix Almeida. 25 anos, conhecido como animal.
Procurado por: sequestro, cárcere privado, assalto a mão armada,
— Posso saber que sacola é essa, dona Clarissa? — indaguei com um tom sério, que a deixou vermelha imediatamente. A garota me lançou um olhar sem jeito e no mesmo instante ela fiou séria e antes que ela conseguisse me dar alguma explicação, a Ana tomou a sua frente, com aquele jeitinho pidão que só ela tem, me convencendo a aceitar os seus trabalhos de faculdade. Pensando bem direitinho, vai ser bom para ela se manter ocupada enquanto estiver impossibilitada de sair de casa. Depois de ter sido interrompido em meus gestos de carinho excessivo, saí do quarto, deixando-as à vontade e voltei para o meu escritório e passei boa parte do dia por lá, enterrado no meu trabalho. Em algum momento, Marta deixou o meu almoço no escritório e me informou que Ana já havia sido medicada e que já tinha almoçado. A Agradeci e me concentrei nos documentos. Uma manhã foi pouco para pôr tanto trabalho em dia e já era de tarde quando finalmente havia terminado. Depois de um banho relaxante no quarto de hóspedes, fui direto para a cozinha e preparei alguns sanduíches para lanchar junto com minha esposa. Puxei a respiração e sorri feito um bobo. Esposa. Realmente precisamos conversar sobre isso. Quero me casar com a Ana e quero fazer isso logo. Já vivemos juntos mesmo e temos dois filhos a caminho. Por que não? Não falta mais nada! Sorri ainda mais com meus pensamentos. Acrescentei à bandeja, iogurte e frutas e subi as escadas. Ana estava sentada no meio da cama, mordendo pontinha do lápis e concentrada nos papéis que estavam espalhados ao seu redor. Foi a coisa mais linda e gostosa que já vi na vida. Eu adentrei o quarto e tive a sua atenção para mim.
— Olá, minha arquiteta preferida! Hora de comer. Vamos alimentar nossos pontinhos, para que eles cresçam fortes e saudáveis? — indaguei. Ela largou o lápis sobre os materiais espalhados e me sorrio com satisfação.
— Nossa, meu amor! Eu não sei o que seria de nós três sem você!
— Que bom que você pensa assim, porque não quero que se sinta sufocada por meus cuidados. Promete que se eu me exceder, você me avisa? Estou tão empolgado com vocês em minha vida, que minha vontade é de colocá-los em uma redoma de vidro, para protegê-los de tudo e de todos. — Eu disse, colocando a bandeja sobre a cama e dando um beijo casto nela.
— Você não me sufoca, Luís. Eu gosto da sua proteção, me sinto mais tranquila com você por perto e quanto a se exceder, não se preocupe, pode deixar que eu aviso. — Rimos das nossas bobagens. Ana parecia faminta. Ela simplesmente devorou todos os itens da bandeja, sem cerimônia alguma. Enquanto comíamos, falávamos sobre bobagens e das nossas loucuras. Quando terminamos, peguei a bandeja para levar de volta à cozinha e deixei Ana à vontade para fazer os seus exercícios. Fui para a academia, montada do outro lado da cobertura. Eu precisava me exercitar, queimar energia e pôr os meus pensamentos em ordem, precisava pensar em como resolver toda essa situação louca com a Camilly e em como chegar para Ana e fazer-lhe o meu pedido formal. As se passaram e quando o cansaço me venceu, voltei para o quarto e ajudei a minha noiva a guardar os seus materiais. Depois com o banho e a troca de roupas e voltei a deixá-la relaxada e confortável em nossa cama. Logo em seguida, fui tomar o meu banho e quando sai do banheiro, ela já estava dormindo. Vesti apenas um short de seda e me deitei ao seu lado. Acariciei e beijei a sua barriga, em seguida me deitei e a puxei para mais perto de mim. Ana apoiou sua cabeça em meu peito e logo estávamos dormindo, com a minha mão cruzada à dela sobre o seu ventre.
Comentários
Os comentários dos leitores sobre o romance: Por Você
Não tem final? Que pena!!!!!!!!!! Mais uma história que ficou com gostinho de quero mais, e com isso estou triste...
Onde estão os capítulos de 21 a 59??...