Por Você romance Capítulo 88

— Sabe, pontinhos, o papai estava pensando se vocês iriam gostar do quarto de vocês amarelo. O que acham? Porque eu não quero pintar uma parede rosa e a outra azul. Também não quero que vocês fiquem em quartos separados, tenho certeza de que vocês se curtem aí, sempre juntinhos, não é? Concordam que amarelo daria certo para os dois? — Ele para de falar, como se esperasse uma resposta dos bebês, e depois continua: — Eu também acho, mas vou perguntar se a mamãe concorda também, ela também tem que participar! — Beija a minha barriga e continua: — Eu amo muito vocês! Não esqueçam disso, nunca, tá bom? — Eu fico simplesmente maravilhada! Luís termina seu papo de pai e filhos e vem engatinhando em minha direção. Ele me beija uma... duas... três vezes...

— Como está se sentindo, meu amor?

— Bem melhor! Você me faz sentir bem! — Ele sorri.

— Que bom ouvir isso, pequena! — Ele me dá um beijo casto, que aos poucos, vai ganhando proporção. Vai ficando quente... Suas mãos vão para os meus seios, que agora estão maiores, por conta da gravidez. Os seus beijos descem preguiçosamente pelo meu pescoço, me fazendo arrepiar. Eu suspiro lentamente, me arrepiando ainda mais. Em poucos instantes estou ofegante. Minhas mãos agarram firmes os seus ombros, e em seguida, arranham suas costas largas. Luís solta um gemido apreciativo. Ele segura a minha bunda e me puxa mais para baixo, voltando a devorar minha boca. Sua língua duela com a minha. Nossos sabores se misturam, enquanto sua mão alcança a minha calcinha.

— Luís! — Solto um gemido sussurrado em sua boca. — A sua mão escorrega lentamente por meu corpo, até chegar no meio das minhas pernas, e o seu polegar faz movimentos circulares em meu clitóris. Sinto-me incendiar... Estou molhada e escorregadia...Dois dos seus dedos me penetram, provocando em mim sensações inebriantes. Eu gemo... jogando a cabeça para trás e arqueio o meu corpo. Enquanto Luís mordisca a minha pele e deixa beijos quentes, aumenta a força das estocadas. Eu fecho os olhos, perdida em sensações... Mexo o quadril, rebolando em seus dedos à medida que os sinto mais fundo dentro de mim. Sinto que o orgasmo está se aproximando de modo violento. Luís aumenta a velocidade das estocadas, e eu explodo, me perdendo em sensações, gritando palavras desconexas. Estou ofegante... suada... amolecida... Ele tira a calcinha que ficou no meio das minhas pernas, e depois, se livra o sutiã. Em seguida, se livra da sua cueca. Observo o membro rígido apontando para mim, e o encaro em expectativa. Luís arqueia as sobrancelhas e sorri de modo safado. Ele se inclina, e logo uma das mãos se apossa do meu seio. Ele o aperta... beija... Após, faz o mesmo com o outro. Não demora, e eu já estou entregue outra vez. Com um movimento rápido, ele me coloca de quatro sobre o colchão, e segurando firme o meu quadril, me penetra novamente, bem devagar, e começa a se mexer em um ritmo lento e preguiçoso. Não demora, e o ritmo vai aumentando... até alcançar um ritmo alucinante nunca feito antes entre nós; e, Deus...! É muito bom! É estimulante. Eu estou pegando fogo... Quente como larva derretida.

Começo a me mexer, indo de encontro à sua pélvis, sentindo-o cada vez mais fundo... mais forte, enquanto solto gemidos escandalosos. Agarro-me nos lençóis, enquanto Luís diz palavras carinhosas e safadas, me deixando ainda mais desejosa. Segurando firme em meu quadril, ele mete de modo bruto... com força, e o orgasmo é eminente! Ele solta um urro animalesco, e eu grito, ensandecida. Caímos na cama, sem forças, amolecidos e suados. Levamos alguns minutos para nos recompor, e então resolvemos tomar um banho juntos. Um banho regado a beijos suaves e toques carinhosos. Ele me ajuda a me secar, e depois, coloca uma toalha na sua cintura, e voltamos para o quarto. Já vestida com um babydoll de seda azul, e ele apenas com uma boxer vermelha, voltamos para a cama. Estou quase adormecendo quando Luís me chama:

— Amor?

— Hum?

— Sabe o que eu estava pensando?

— Não. Fala, meninão — peço, sonolenta.

— Que devemos marcar a data do nosso casamento! — diz, o que faz com que eu desperte. Ergo a cabeça para olhar em seus olhos.

— Não acha que estamos indo rápido demais? — Ele sorri, incrédulo.

— Rápido?

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